Tem coisa melhor que uma viagem que começa e termina em Paris? |
Aperte o cinto, porque vem muita novidade por aí. Estou voltando de férias, um roteiro na Europa de 25 dias por Paris, Bruxelas, Londres, Liverpool e Dublin.
De quebra, constatei que viajar pelo continente em agosto, quando a Europa inteira está de férias, não chega a ser um bicho de sete cabeças.
Bleu, blanc et rouge, as cores da França nas fachadas e no céu do
bairro do Marais, um dos mais antigos de Paris |
Esta foi uma viagem de reencontros e descobertas que começou e terminou em Paris.
Depois vieram Bruxelas (com bate e volta a Bruges), Londres, Liverpool (as duas foram repeteco do ano passado, mas, ô, repeteco bacana!) e Dublin, de onde dei duas fugidinhas para ver a beleza impressionante de Carrick-a-Rede e do Giant’s Causeway, na Irlanda do Norte, e dos Cliffs of Moher.
No alto, os cadeados dos namorados na Passarelle de
Solférino, no Rio Sena, em Paris. Acima, a mais que fofíssima Bruges, na
Bélgica |
Na verdade, o plano original era uma viagem à Irlanda, país que eu sonhava conhecer há muito tempo. No meio do planejamento, porém, a Fragata acabou ganhando mais um tripulante, meu sobrinho Bruno, de 19 anos, que ainda não conhecia a Europa, e eu resolvi ampliar os destinos.
O resultado foi esse roteiro — que acabou ficando bem redondinho, na minha modesta opinião 😉.
Londres (no alto), foi um grande repeteco da viagem do ano
passado. Acima a paisagem hipnótica de Carrick-a-Rede, na Irlanda do Norte |
Roteiro na Europa - 25 dias
Paris - cinco noites
Bruxelas - chegando de trem (TGV) - quatro noites
Londres - chegando de trem (Eurostar) - quatro noites
Liverpool - chegando de trem - duas noites
Dublin - chegando de avião (Ryanair) - seis noites
Bate e volta a Carrick-a-Rede e Giant's Cawseway, na Irlanda do Norte (com agência, cortesia da Viator)
Bate e volta aos Cliffs of Moher (de trem e ônibus, pacote da Irish Rail, a companhia de trens)
Paris - chegando de avião (AerLingus) - três noites.
Roteiro em Paris - 5 noites
Paris, é claro, dispensa apresentações. Dizer que a capital francesa é espetacular é um eufemismo dos mais tímidos.
Em um total de sete dias que passamos lá, eu pude rever a maioria dos meus lugares preferidos em Paris.
Na minha lista nunca falta um passeio pela Place des Vosges, uma visita ao lindo Museu da Idade Média e ao Museu D'Orsay, uma pausa bem tranquila cercada pela beleza do Jardin de Luxembourg.
E, claro, explorar atrações que ainda não tinha visitado, como foi o caso do Museu de Les Invalides e a subida ao topo do Arco do Triunfo.
Mas meu programa favorito em Paris sempre será andar muito à toa pela cidade.
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Em um total de sete dias que passamos lá, eu pude rever a maioria dos meus lugares preferidos em Paris.
O final de tarde em Paris tem sempre uma luz muito especial, perfeita para uma caminhada à beira do Rio Sena |
Na minha lista nunca falta um passeio pela Place des Vosges, uma visita ao lindo Museu da Idade Média e ao Museu D'Orsay, uma pausa bem tranquila cercada pela beleza do Jardin de Luxembourg.
E, claro, explorar atrações que ainda não tinha visitado, como foi o caso do Museu de Les Invalides e a subida ao topo do Arco do Triunfo.
Mas meu programa favorito em Paris sempre será andar muito à toa pela cidade.
O Jardim de Luxemburgo convida a uma linda pausa entre os passeios por Paris |
Para Bruno, que ainda não conhecia Paris, sei que os sete dias ainda deixaram um imenso gosto de quero mais.
Mas eu o consolava com dois argumentos: 1- nem sete encarnações seriam suficientes para esgotar uma cidade como aquela e 2- Quem tem 19 anos tem todas as chances de voltar muitas vezes a Paris (tanto que em 2016 ele voltou 😉).
Acho que esse conselho vale pra todo mundo que ainda não foi a Paris: dá para curtir bastante a cidade em uma semana.
No alto verão, prepare-se para as filas nas grandes atrações de Paris. Afinal, quem não quer visitar o Museu do Louvre, a Torre Eiffel ou a Catedral de Notre Dame? |
Claro que agosto não é a melhor época para visitar Paris. Nem tanto pela debandada dos parisienses, que saem de férias, e do consequente fechamento de muitos restaurantes e outros estabelecimentos (os que ficam abertos dão conta, com folga).
O problema mesmo são as filas quilométricas (e quilométricas, aqui, corre o risco real de não ser força de expressão). Atrações como o Museu do Louvre, a Catedral de Notre Dame e a Torre Eiffel ficam simplesmente impraticáveis.
Ponte Alexandre III, uma das mais famosas de Paris. Ao fundo, as cúpulas do Grand Palais (esq) e do Petit Palais |
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Bruxelas: que maravilhosa cidade! A arquitetura atrevida do Atommium, a beleza acachapante da Grand Place e o maior acervo de edifícios Art Noveau da Europa |
Roteiro em Bruxelas - 3 noites - e uma senhora surpresa!
Nossa segunda escala foi em Bruxelas, uma tremenda surpresa. De tanto atravessar a Bélgica de trem, em viagens anteriores, achei que estava na hora de dar uma paradinha lá, mas não tinha grandes expectativas.
Imaginava encontrar uma cidade certinha, organizada e bonita, mas sem sal. Ai, como eu sou boba....
A Grand Place de Bruxelas é apontada como "a praça mais bonita da Europa" |
Bruxelas é tão, mas tão legal que acabei abrindo mão de dois bate e volta que tinha imaginado fazer (a Ghent e a Antuérpia) para curtir seus encantos.
Bruxelas tem arquitetura encantadora — além de bater um bolão no gótico flamengo e no barroco, tem o maior conjunto arquitetônico Art Nouveau da Europa —, gastronomia de primeiríssima, museus deliciosos (como o dedicado à História em Quadrinhos e o Museu Magritte) e um astral bárbaro.
Bruges, encanto medieval a uma hora de Bruxelas |
Os quatro dias passados em Bruxelas (com um bate e volta a Bruges) deixaram uma imensa vontade de voltar. Quando você for, meu conselho: programe bem mais que uma passadinha.
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Veja como foi a viagem de trem
Roteiro em Londres - quatro noites
Nossa terceira escala, Londres, é outra cidade que dispensa apresentações. Como eu tinha passado uma semana lá, no ano anterior, nem estava pensando em voltar tão rápido. Foi em homenagem a Bruno que ela entrou no roteiro.
Claro que repeti um monte de passeios em Londres, mas também pintou muita novidade, como o prazer de assistir uma ópera no teatro ao ar livre do Regent's Park e de finalmente perder a preguiça com a fila e dar uma volta no London Eye.
Londres é uma delícia de cidade. No alto, o bairro de
Notting Hill, antiga meca da Contracultura. Acima, uma rua de Shoreditch, nova
área queridinha dos descolados |
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O Waterfront de Liverpool visto de uma janela do Museu da Escravidão, uma visita essencial na cidade dos Beatles |
Roteiro em Liverpool - yeah, yeah, yeah
Pensando bem, retornar a uma cidade pouco tempo depois de uma visita tem lá suas vantagens. A gente fica mais relaxada para buscar ângulos menos "obrigatórios" (coisa que não rolou em Paris, que eu conheço muito melhor, mas que tinha muito tempo que não visitava).
Em Liverpool, por exemplo, eu pude descobrir a terra dos Beatles muito além da história dos quatro meninos que eu adoro. E repetir e ir mais fundo nos roteiros beatlemaníacos, sem o menor constrangimento.
Encontrei uma cidade jovem, vibrante, com atividades para todos os gostos, boas opções de restaurantes e museus interessantíssimos, como o Museu da Escravidão, um soco no estômago, mas visita essencial.
O Rio Mersey (no alto) é o verdadeiro coração de Liverpool.
Acima, Bruno na primeira visita à minha catedral, o Cavern Club, onde
a memória dos Beatles bate mais forte |
Os posts de Liverpool
E tem mais esses, da viagem do ano passado
Três programas obrigatórios para beatlemaníacosMeu magical mystery tour
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Pátio principal do Castelo de Dublin |
Roteiro em Dublin - seis noites
Nossa última escala foi a Irlanda, que há muito tempo estava no topo da minha lista de desejos. Fizemos base em Dublin, uma cidade encantadora e tremendamente farrista.
Carcassonne
Paris
Rouen
Inglaterra - todas as dicas - post índice
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Como a Irlanda é pequenininha, foi tranquilo fazer um bate e volta à Irlanda do Norte para ver a beleza escandalosa de Carrick-a-Rede (cenário de Game of Thrones, com seus penhascos e a famosa ponte de corda que liga o continente a uma ilhota usada pelos pescadores de salmão), e do Giant's Causeway, uma "calçada" assentada por uma explosão vulcânica que parece avançar rumo à Escócia.
Uma das paisagens mais arrebatadoras que já vi: os Cliffs of Moher, na Irlanda |
Outro bate e volta fantástico nos levou aos Cliffs of Moher, na Costa Oeste da Irlanda, com direito à travessia da paisagem lunar do Burren e paradinhas rápidas em Limerick e Galway.
Os posts sobre Dublin
Como foi o bate e volta à Irlanda do Norte para ver Carrick-a-Rede e o Giant's Causeway
E o passeio lindo aos Cliffs of Moher, Burren e Bunratty Castle
Carrick-a-Rede, cenário de game of Thrones, na Irlanda do Norte |
Mas não pense que Dublin deva ser tratada apenas como uma base para explorar as belezas naturais da Ilha da Irlanda (quesão muitas).
A capital irlandesa tem um rico patrimônio arquitetônico (com destaque para os quarteirões super bem preservados do período georgiano), museus bacanas, belos parques e o famoso Trinity College, universidade fundada no Século 16, que, sozinha, já valeria a visita a Dublin.
A Calçada do Gigante (Giant's Causeway), na Irlanda do
Norte, atração mais visitada da ilha |
Enfim, foram 25 dias, cinco países, seis cidades, quase 7 mil fotos, páginas e mais páginas de anotações. Uma super viagem que pode inspirar sua próxima visita à Europa.
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Tô curiosa pra saber o que você achou da Irlanda - moro em Dublin há um ano e meio e amo essa cidade e esse país verde e maravilhoso!
ResponderExcluirBárbara, eu adorei a Irlanda!! Já saí daí com planos de voltar. Qdo eu for, vou querer uma dicas suas :)
ExcluirOi, Cyntia! Com certeza! Mas ó, tenho um blog onde conto sobre a vida aqui/passeios pela Irlanda, se quiser dar uma olhada! Valeu! www.barbarahernandes.com
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