22 de novembro de 2023

A arte das mulheres, um grande motivo para viajar

"A Cuca" de Tarsila do Amaral
A Cuca, de Tarsila do Amaral, pertence ao Museu de Grenoble, na França, mas eu tive a alegria de vê-la cara a cara no MoMA de Nova York

Faz muito tempo que em vinha batucando este post. Afinal, uma das minhas principais razões pra viajar é ver coisas bonitas pintadas, esculpidas, desenhadas e grafitadas mundo afora — e cada vez me contento menos em ver a produção artística apenas dos rafaéis, caravaggios e diegos que fazem a fama dos museus. 

Quero ver a arte das mulheres, também.

O empurrãozinho final para concluir o texto foi dar de cara com um cartaz/manifesto das Guerrilla Girls, novidade no acervo do MASP - Museu de Arte de São Paulo, que voltei a visitar no início de novembro, em uma temporada paulistana. 

Cartaz do Guerrilla Girls no MASP
Cartaz do Guerrilla Girls no MASP
Manifesto das Guerrilla Girls no MASP: elas têm toda a razão

As Guerrilla Girls são um coletivo de artistas feministas anônimas, com a missão de denunciar a desigualdade de gênero e raça dentro da comunidade artística. E elas têm toda razão: o mundo da arte é machista e nosso olhar de apreciador@s de arte também é. 

Apesar do apagamento da arte das mulheres — seja no desestímulo à produção artística feminina ao longo dos séculos, seja no pouco interesse de quem exibe, compra e olha — esse é um universo cheio de gênias. 

As mais excepcionais conseguem furar o bloqueio e chegar até nós sem que a gente faça muito esforço — Frida Kahlo (1907-1954) e Tarsila do Amaral (1886-1973), por exemplo. Outras, a gente tem que procurar.

"A Valsa" de Camille Claudel
"A Valsa" de Camille Claudel
"A Valsa" de Camille Claudel
A Valsa (1892), de Camille Claudel, no Museu Soumaya da Cidade do México
Esculturas de Rebeca Mate no Museu Nacional de Belas Artes do Chile
Esculturas de Rebeca Matte no Museu Nacional de Belas Artes, em Santiago do Chile

E foi procurando (e viajando) que eu conheci as pintoras mexicanas Remédios Varo (1908-1963) e Maria Izquierdo (1902-1955), as uruguaias Berta Luisi (1924-2008) e Petrona Viera (1895-1960), as argentinas Mildred Burton (1942-2008) e Raquel Forner (1902-1988) e a escultora chilena Rebeca Matte (1875-1929), só pra ficar nas fronteiras da América Latina e nos marcos do Século 20.

O apagamento é ainda mais intenso quando se trata de artistas negras. É o caso da brasileira Maria Auxiliadora (1935-1974), que em sua curta vida produziu uma obra fascinante, retratando a cultura popular, rituais religiosos de matriz africana e cenas cotidianas.

Autodidata, Maria Auxiliadora aprendeu arte em casa, com a mãe bordadeira, pintora e escultora. Foi descoberta quando expunha seus trabalhos na feirinha da Praça da República, em São Paulo. Teve sua obra exibida na Europa, mas a consagração como pintora só ocorreria após a sua morte. 

Hoje, quadros de Maria Auxiliadora  integram coleções importantes, como a do MASP, a do Museu de Belas Artes de Boston (EUA) e do Museu de Art Naïf de Laval (França).

"Três Mulheres" de Maria Auxiliadora no MASP
Três Mulheres, de Maria Auxiliadora, no MASP

Também se fala muito pouco da norte-americana Laura Wheeler Waring (1887–1948). Ela foi uma das principais figuras da Renascença do Harlem, movimento que eclodiu na década de 1920 naquele bairro de Nova York, de população majoritariamente afrodescendente.

Laura teve a chance de estudar em Paris e trabalhou a vida toda como professora de artes para poder pintar. É aclamada principalmente por seus retratos de personalidades negras norte-americanas. Grande parte desta coleção pode ser vista na National Portrait Gallery dos EUA, em Washington.

"Os recém-casados" de Olga Sacharoff
Adorei conhecer a obra de Olga Sacharoff no Museu Nacional de Arte da Catalunha, em Barcelona. No alto, Um Casamento. Acima, Os recém-casados. As duas obras são de 1923

 Ampliando o tempo e a geografia, as viagens me deixaram cara a cara com a obra sensacional de Artemísia Gentileschi (1593-1653), uma gênia italiana do Século 17.

 Também me permitiram conhecer a existência de Sofonisba Anguissola (1532-1625), uma pioneira admirada por Michelangelo. 

E me mostraram a beleza da produção de Berthe Morisot (1841-1895), uma impressionista que não deve nada aos monets, manets e companhia.

Exposição de Diane Arbus no MALBA, em Buenos Aires
Exposição "Artemisia Gentileschi e seu Tempo" no Museu de Roma
Duas mostras temporárias que eu tive muita sorte de ver, em 2017. No alto, a fotógrafa norte-americana Diane Arbus em cartaz no MALBA de Buenos Aires. Acima, a exposição Artemisia Gentileschi e seu tempo, no Museu de Roma

Descobrir a arte das mulheres dá trabalho: a gente tem que pesquisar (santa internet!) e nunca esquecer de fuçar aqueles cantinhos menos concorridos dos museus. Mas o resultado do esforço é um vendaval de belezas que nunca mais vai sair das nossas retinas e memórias.

Neste post, listei um timaço de artistas mulheres que, tenho certeza, você também vai adorar encontrar nas suas próximas viagens. Bora?


2 de novembro de 2023

O que fazer em Valparaíso, Chile

Cerro Alegre em Valparaíso
Nem tente resistir ao charme de Valparaíso

Valparaíso é meu grande xodó no Chile. Localizada a 120 km de Santiago, a cidade portuária é um destino bem popular dos passeios bate e volta partindo da capital chilena, geralmente combinados com a visita a Viña del Mar. 

Mas acho um bate e volta muito pouco pra essa lindeza feita de cores e precipícios.

Quando o assunto é o que fazer em Valparaíso, é preciso citar mais do que uma lista de atrações da cidade — e sim, há muitas delas. 

Porque o melhor de Valparaíso é se perder por suas ladeiras admirando sua arquitetura peculiar e o capricho de seus grafites, sempre com a trilha sonora do pio das gaivotas.

Valparaíso, Chile
Cerro Alegre em Valparaíso no Chile
Cerro Alegre em Valparaíso no Chile
Formada por 42 morros diante de uma baía, Valparaíso é um encanto feito de muito sobe e desce ladeiras e infinitas paradas para clicar seus grafites

E quando digo que um bate e volta a Valparaíso é pouco, falo por experiência. Minhas duas primeiras visitas à cidade foram nesse esquema e ambas me deixaram com mais vontade de voltar.

Se você vai ao Chile, recomendo muitíssimo que você programe uma ou duas noites em Valparaíso, pra mergulhar no super bom astral, na boemia e na beleza da cidade, como eu fiz nesse roteiro na Argentina e no Chile.

Veja as dicas sobre o que fazer em Valparaíso e aproveite essa cidade deliciosa.

Cerro Alegre em Valparaíso
Fiquei hospedada no Cerro Alegre, totalmente encantada com a minha vizinhança

13 de agosto de 2023

Hospedagem em Valparaíso, Chile

Amanhecer em Valparaíso no Chile
O dia nascia assim, no terraço da minha hospedagem em Valparaíso

Quando comecei a planejar minha hospedagem em Valparaíso, uma certeza eu sempre tive: ia ficar em uma pousada charmosa, instalada em uma das casinhas antigas e fofas do Cerro Alegre. O plano deu mais do que certo e minha estadia em Valparaíso foi um dos pontos altos na passagem pela cidade, que é o meu grande xodó no Chile.

Meu namoro com Valparaíso, famosa pelas casinhas coloridas penduradas nos morros enroscados em torno de uma baía, já tem mais de duas décadas. Só recentemente, porém — na terceira visita —, reservei fui além dos passeios bate e volta até cidade.

No meu novo roteiro na Argentina e no Chile, programei uma estadia de duas noites pra curtir a cidade portuária, cosmopolita e de tradição boêmia me conquistou à primeira vista, faz mais de 20 anos. E eu estava certa: Valpo (para os íntimos) merece mais tempo do que os viajantes brasileiros costumam dedicar a ela. Então, acredito que essa dica de hospedagem em Valparaíso vai ser útil pra você também.

Veja como foi minha experiência nessa deliciosa esticada a Valparaíso:

Gaivotas em Valparaíso no Chile
Gaivotas em Valparaíso no Chile
Gaivotas em Valparaíso no Chile
As gaivotas são companhia frequente do adorável terraço da pousada

7 de junho de 2023

Onde comer em Valparaíso, Chile

Paila Marina, prato típico de Valparaíso no Chile
Paila marina: por que é que estou aqui escrevendo este post e não a caminho de Valparaíso?

Já falei aqui na Fragata que a culinária do Chile é minha atração turística preferida no país. Os frutos do típicos de lá, principalmente, me fazem ter vontade de correr para o aeroporto, só de lembrar. 

Imaginem, então, qual é a minha alegria quando penso em comer em Valparaíso, que, além de linda, fica de cara para as águas do Oceano Pacífico, onde nadam essas delícias.

Se eu ainda não fui suficientemente clara nessas páginas da Fragata (acho que fui), permitam-me repetir que sou apaixonada por Valpo — pelo astral, a beleza, a tradição boêmia, a história. Mas bastaria poder comer em Valparaíso regularmente, sem nem curtir os demais encantos da cidade, e eu já ficaria imensamente satisfeita.

Restaurante La Colombina em Valparaíso, Chile
O tradicional restaurante La Colombina aderiu aos festejos das Fiestas Pátrias na decoração, mas não deixou os clientes com fome. Foi lá que almocei na minha chegada a Valparaíso

Na minha mais recente visita a Valparaíso, tive a alegria de voltar a me esbaldar na culinária local — e nem o quase lockdown do feriadão das Fiestas Pátrias atrapalhou essa alegria. Foram só dois dias, mas passei-os muito bem.

Veja essas dicas de pratos e restaurantes pra você experimentar quando for a Valparaíso:

Valparaíso, Chile
Valparaíso faz bem para a alma, para a visão e o paladar

7 de maio de 2023

Dicas práticas de Valparaíso, Chile

Gaivota em Valparaíso no Chile
Uma cidade linda e charmosa onde a gente tem a companhia das gaivotas. Valparaíso é uma paixão

As viagens me deram de presente muitos amores. Um deles se chama Valparaíso, um encanto chileno feito de casinhas multicores, equilibradas em 42 morros empinados, de cara para uma generosa baía.

Valparaíso é a terceira maior cidade do Chile. Tem 300 mil moradores e é o centro de uma região metropolitana com quase 1 milhão de habitantes. Mas é difícil perceber isso.

Pra mim, Valparaíso é basicamente charme e aconchego. É verdade que na parte baixa de Valparaíso, chamada de El Plan (o centrão da cidade), o trânsito zumbe com força e os edifícios centenários exibem uma grossa capa de fuligem nas fachadas. E tem o movimentadíssimo Porto de Valparaíso.

Valparaíso, Chile
Grafites em Valparaíso no Chile
Grafites no Cerro Alegre: as cores são a marca registrada de Valparaíso

Mas nos cerros (morros) mais tradicionais de Valpo, as ladeiras estreitas, íngremes e tortuosas têm um sotaque quase medieval. A arquitetura do Século 19, muito bem preservada, fala de uma outra era. 

E a quase ausência de tráfego de automóveis completa a atmosfera de cidade encantada, saída de algum livro. Lá no alto, o que mais perturba o silêncio é pio das gaivotas.

Valparaíso no Chile
Prepare-se para descer e subir muitas ladeiras

Qualquer passeio na cidade significa subir e descer ladeiras. Por sorte não falta combustível para mover o visitante: como se come bem em Valparaiso! Os frutos do mar que fazem a fama da mesa chilena parecem ainda mais saborosos e sedutores, desfrutados nos restaurantes da cidade.

Já tinha estado em Valparaíso duas vezes, em esquema bate e volta, saindo de Santiago. Mas sempre achei pouco. No meu mais recente roteiro na Argentina e no Chile, finalmente reservei dois dias inteirinhos para a cidade e só confirmei o que já sabia: Valpo é um lugar pra a gente ver sem pressa e voltar sempre e muito.

Grafite em Valparaíso, Chile
Sorte foi poder visitar Valparaíso pela terceira vez, com direito a esticar a estadia

Veja minhas dicas práticas sobre o meu grande xodó no Chile:

28 de fevereiro de 2023

Onde comer em Santiago do Chile

Machas a la parmesana prato típico do Chile
Machas a la parmesana: se você estiver procurando um motivo pra ir a Santiago, já achou

Preciso fazer uma confissão: ainda que eu sempre carregue comigo os cinco sentidos, em todas as viagens, uma visita à capital chilena já seria perfeita se na bagagem coubesse apenas o paladar. Porque comer em Santiago é bom pra caramba.

Das capitais latino-americanas, acho que só Lima desperta tanto a minha gula quanto Santiago, onde eu sempre me pego absolutamente seduzida por toda aquela deliciosa fauna marinha do Oceano Pacífico que aporta à mesa e me tira do sério.

Mariscos no Mercado Central de Santiago

Mercado Central de Santiago do Chile
Um passeio pelo Mercado Central de Santiago pra ver os bichos do mar que logo mais estarão no meu prato é o tipo de programa que me tira o fôlego de tanta gula

O prazer de comer em Santiago tem vários nomes: machas, ostiones, picorocos (hummm) locos, almejas, ouriços... e esses diabinhos encarnam nas mais diversas roupagens de tentação. 

Mergulham em deliciosas cazuelas, se escondem em aromáticos curantos, mergulham em substanciosas pailas ou em cremosos chupes. E com aquela carinha inocente de quem está apenas querendo acarinhar suas papilas gustativas, quando de fato estão imbuídos do encapetado propósito de possuir sua alma.

Barrio Itália em Santiago do Chile
Se estiver procurando uma refeição despretensiosa em um ambiente charmoso, o Barrio Itália tem várias opções

Patio Bellavista em Santiago do Chile
Um point muito procurado por quem visita Santiago é o Patio Bellavista, um shopping aberto famoso pela oferta de restaurantes básicos e bares animados

Sim, querid@s leitor@s, comer em Santiago é muito mais do que repor calorias para continuar a bater pernas pelas ruas da cidade. É muito mais do que afagar o paladar. Comer em Santiago é, de longe, a maior atração de uma cidade à qual não faltam encantos de outra natureza.

Na minha passagem mais recente por Santiago, matei a saudade de alguns sabores chilenos que adoro e descobri mais unas cositas para acrescentar à lista de delícias que me fazem suspirar e prometer que vou sempre voltar à cidade.

Restaurante no Barrio Itália de Santiago do Chile
Comer em Santiago não é barato como em Buenos Aires, mas dá pra encontrar muitos lugares charmosos e com preços pagáveis
 
Veja minhas dicas de alguns pratos chilenos inesquecíveis e alguns restaurantes que experimentei e curti:

21 de fevereiro de 2023

Dicas de hotel em Providencia, Santiago

Parque de los Aviadores em Providencia, Santiago do Chile
Parque de los Aviadores, uma das várias (e simpaticíssimas) áreas verdes de Providencia

Quando o assunto é hospedagem em Santiago, minha primeira opção é escolher um hotel em Providencia, área segura, bem cuidada, perto de tudo que interessa e muito bem servida pelo transporte público.

Providencia mistura muito bem a pegada residencial — o que significa movimento de vida normal durante a noite — com uma grande oferta de comércio e serviços.

E na hora de escolher seu hotel em Providencia, você vai encontrar opções em diversas faixas de preço e conforto.

Rua Rua Jose Miguel Claro em Providencia Santiago
Meu segundo hotel em Providencia nesta viagem ficava em uma rua bem residencial, a José Miguel Claro, pertinho da Estação de Metrô Manuel Montt

Na minha visita mais recente a Santiago, dividi minha estadia (antes e depois de ir à querida Valparaíso) em dois hotéis em Providencia bem bacanas. Na primeira etapa, fiquei três noites no excelente Hotel NH Ciudad de Santiago. No retorno de Valpo, minha hospedagem foi no simpaticíssimo Tagle Hotel Boutique.

Foram duas experiências bem legais e recomendo ambos os hotéis.

Veja aqui as dicas de hospedagem em Santiago no bairro preferido dos viajantes de passagem pela capital chilena.

12 de fevereiro de 2023

O que fazer em Santiago do Chile

Catedral de Santiago do Chile
A Catedral de Santiago, do Século 18, é uma das principais atrações do Centro Histórico da cidade

Quando o assunto é o que fazer em Santiago, lembro imediatamente que a capital chilena tem um horizonte espetacular — privilégio de quem é uma “ilha” cercada de Andes por todos os lados — e uma gastronomia de fazer a gente lamber os beiços. 

Então, na hora de montar seu roteiro em Santiago, é perfeitamente justo que você privilegie programas que te deixem de cara para as montanhas (como a visita ao mirante Sky Costanera e os passeios pelo Cerro San Cristóbal e Cerro Santa Lucia) e espaço na agenda para almoços e jantares sem pressa.

Santiago do Chile vista do Sky Costanera
O horizonte de Santiago visto do Sky Costanera e (abaixo) do Cerro San Cristóbal

Santiago do Chile vista do Cerro San Cristóbal

Santiago, porém, tem uma dinâmica urbana tremendamente bem resolvida para uma metrópole sul-americana com quase 6 milhões de habitantes. É uma cidade bastante segura e o transporte público funciona bem.

Isso, portanto, é garantia de que você irá muito além da dobradinha horizontes + comilanças. Afinal, tem muito mais o que fazer em Santiago.

El Golf, Santiago do Chile
Guarde um tempo para caminhar por Santiago sem seguir o mapa. Acima, calçadão da Avenida Apoquindo, no elegante bairro El Golf. Abaixo, a Avenida Libertador Bernardo O'Higgins, o "A Alameda"

Universidade Católica do Chile

O tempo dedicado à descoberta capital chilena parece render mais, permitindo que a gente encaixe sem dificuldades, em três ou quatro dias, visitas a excelentes museus (como o indispensável Museu da Memória e dos Direitos Humanos e a La Chascona, a casa-museu de Pablo Neruda e Matilde Urrutia) e a exploração de vizinhanças charmosíssimas, como o Bairro Lastarria e o Bairro Itália.

Calle Bandera e Centro Histórico de Santiago do Chile
A Calle Bandera é citada como atração turística de Santiago por conta das pinturas coloridas no seu calçamento e algumas fachadas. À direita, detalhe de uma fachada do Centro Histórico

Sem esquecer, claro, do Centro Histórico de Santiago, com atenção especial à Catedral, ao Museu Histórico Nacional e ao Palácio de La Moneda — e uma esticadinha aos mariscos deliciosos do Mercado Central, que ninguém é de ferro. 

Este post é para ajudar você a montar seu roteiro de passeios por Santiago do Chile, uma cidade que cresce no meu coração a cada visita. 

Use o mapa no final deste post para se orientar (as atrações aparecem aqui seguindo de Leste para Oeste, de Provdencia ao Centro da cidade).

Veja as dicas e divirta-se na capital do Chile: