Buenos Aires vista do topo do Palácio Barolo, na Avenida de Mayo. Ao fundo, o Congresso Nacional |
Organizei aqui algumas respostas para aquelas dúvidas básicas de quem está organizando uma viagem, as dicas práticas de Buenos Aires que vão facilitar sua vida.
Como ir do Aeroporto de Ezeiza ao Centro de Buenos Aires? Quais os bairros mais legais pra se hospedar? Como fazer câmbio — é melhor levar dólares ou reais? Que tal a segurança na cidade? Como andam os preços? E as melhores opções de transporte e chips de internet?
Está tudo aqui, mastigadinho. No mais, aproveite Buenos Aires, cidade deliciosa, vibrante e querida, para onde não me canso de voltar.
Siga o mapa: todos os endereços desta viagem a Buenos Aires, com foto, links e dicas
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A Corveta Uruguay, barco-museu ancorado em Puerto Madero |
O Aeroporto Internacional Ministro Pistarini (Ezeiza) é a porta de entrada mais frequente para quem chega à Argentina — o Aeroparque, em Palermo, ainda recebe alguns voos internacionais, mas esses serão todos transferidos para Ezeiza até 2019.
Ezeiza está a 31 km do Centro de Buenos Aires. Dá para fazer o trajeto de Uber, ônibus executivos, ônibus comuns e de táxi.
Minha opção é sempre pegar um remís ou os táxis especiais do Aeroporto de Ezeiza, pela comodidade e, principalmente, segurança — nem lembro mais a última vez que desembarquei em Buenos Aires durante o dia.
As empresas de remís e táxis especiais que operam no Aeroporto de Ezeiza têm stands logo ao lado da saída do desembarque internacional.
O esquema dos remises é o mesmo dos táxis especiais nos aeroportos do Brasil: você paga, recebe um voucher que deverá ser apresentado ao motorista.
Detalhe de uma fachada no bairro de San Telmo |
Nesta viagem de julho, usei o serviço de táxi especial da World Car, mas todas as empresas cobram valores iguais.
O pagamento pode ser em dólares, em pesos argentinos ou cartão de crédito.
Na volta do hotel para o aeroporto, peguei o remís oferecido pelo hotel, por 600 pesos (R$ 106).
➡️ Ônibus especiais do Aaeroporto de Ezeiza
Uma alternativa mais econômica para ir do Aeroporto ao Centro de Buenos Aires são os ônibus especiais. Boa opção para quem chega de dia e sem muita bagagem.
➡️ Os ônibus Tienda Leon, executivos com cara de bem confortáveis, têm um estande logo em frente ao desembarque internacional e ligam o aeroporto de Ezeiza a um terminal da empresa, em Puerto Madero.
Desse terminal, os passageiros seguem viagem por conta própria até o destino final. O bilhete custa 220 pesos (R$ 40) cada perna ou 395 (R$ 70) o pacote ida e volta.
O Jardim Japonês, em Palermo |
É uma opção mais barata para chegar ao Centro (180 pesos, ou R$ 32), mas tenha em mente que você precisará tomar outro transporte para prosseguir a viagem até o hotel.
➡️ O que você não deve fazer nunca — aliás, em lugar nenhum do mundo: aceitar o serviço de motoristas que ficam caçando passageiros em frente ao desembarque do Aeroporto de Ezeiza.
Alguns até são taxistas de verdade, mas há que outros são operadores de transporte clandestino. Mas não é uma opção segura, por mais barata que possa parecer.
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Notas de pesos argentinos |
Não vale a pena comprar pesos argentinos no Brasil, pois a cotação será sempre desinteressante.
Também já não é compensador levar dólares para trocar nas casas de câmbio da Calle Florida e região, onde em tempos recentes se conseguia cotações entusiasmantes.
Por recomendação de Ricardo Freire, do Viaje na Vigem, levei reais para a Argentina e já fiz câmbio no Aeroporto de Ezeiza, mesmo, no Banco de la Nación, cuja agência — em um corredor ao lado da saída da Aduana — funciona 24 horas no aeroporto.
A cotação que encontrei no Banco de la Nación foi de 4,2 pesos por R$ 1. Talvez e conseguisse um câmbio melhorzinho nas ruas, mas não acho que a aporrinhação e o risco de carregar grandes quantias ou de receber notas falsas compense a diferença.
O obelisco da Praça de Maio comemora a independência da Argentina |
A Argentina não é mais aquele país barato que se fixou no imaginário dos brasileiros — tirando a época da paridade peso dólar, nos delirantes tempos do governo Ménem, nos anos 90, nunca vi preços tão altos em Buenos Aires como agora em 2017, em mais de 10 viagens.
A vantagem da cotação do real brasileiro para o peso argentino ainda é muito grande, mas se esvanece no custo elevado dos produtos e serviços, nas alturas em decorrência da inflação que assola a Argentina.
Imagine pagar 60 pesos (R$ 10,60) ou até 80 pesos (R$ 14,20) em uma latinha de Coca-Cola, como vi em um bar de Palermo e no restaurante do Malba...
Galerias Pacífico, tradicional templo de compras dos brasileiros em Buenos Aires |
Mas já não é aquela farra do "dame dos" (piadinha portenha sobre a sanha comprista dos brasileiros, que sempre arrematavam os artigos em dobro, de tão baratos).
Não sou muito interessada em compras, mas até os livros em Buenos Aires estavam mais salgados do que antigamente.
➡️No quesito alimentação, não cheguei a me assustar. Fiz boas refeições pelo equivalente a R$ 60/70.
Veja dicas de restaurantes neste post: Comer em Buenos Aires – novas aventuras
Como viajei para Buenos Aires em julho, altíssima temporada — muito graças a nós, brasileiros — os hotéis estavam com diárias inflacionadas e tive que pesquisar bastante antes de fazer reserva de hospedagem.
A melhor alternativa que encontrei, considerando localização/preço/qualidade foi no Unique Luxury Park Plaza Hotel, na Recoleta, por R$ 230 a diária, na tarifa não-reembolsável e sem café da manhã.
No sábado que passei em Palermo, moradores estavam decorando o muro deste casarão com um mosaico |
➡️ Hospedagem em Palermo
Atualmente, meu bairro preferido em Buenos Aires é Palermo Soho, pela concentração de bons restaurantes, bares, lojas bacaninhas e movimento a qualquer hora do dia.
Nas duas últimas passagens pela cidade eu fiquei nessa vizinhança e gostei demais. Talvez a única desvantagem da hospedagem em Palermo seja a distância um pouco maior do Centro de Buenos Aires, mas não é nada incontornável.
Veja essas como foram essas duas experiências de hospedagem em Palermo e onde me hospedei
14 horas em Buenos Aires: como aproveitar uma conexão
Palermo, o bairro com cheiro de maçã
Praça Dorrego, o coração de San Telmo - e sede da famosa feira de antiguidades do bairro |
Já curti muito ficar em San Telmo, o bairro onde mais me hospedei em Buenos Aires. Gosto da atmosfera antiguinha/boêmia, das quebradas alternativas e das opções de hospedagem menos convencionais que se encontra por lá.
Em San Telmo, sempre gostei muito da Lina’s Tango Guesthouse, onde já fiquei três vezes — já faz um tempinho que não me hospedo lá, mas ela continua cotada como “fabulosa” no Booking.
Outra vantagem de San Telmo é a localização, coladinha ao Centro e a Puerto Madero.
Nas últimas passagens por Buenos Aires, porém, já não achei San Telmo um bairro tão seguro.
➡️ Hospedagem em Puerto Madero
Fiquei hospedada em Puerto Madero em 2006. Esta é uma área de hotelaria cara e de nariz empinado, cercada de restaurantes de alto padrão, mas não faz o meu gênero.
Eu curto passear em Puerto Madero, mas não consigo muito lidar com uma certa atmosfera de “cidade artificial” que impera por lá.
Além do mais, acho Puerto Madero meio fora de mão para hospedagem. Embora o bairro, propriamente, seja seguro e bem policiado, seu entorno não é de confiança.
Mais sobre o bairro: Puerto Madero, o “outro país”
➡️ Hospedagem no Microcentro de Buenos Aires
Na primeira vez que fui a Buenos Aires, em 1978, fiquei hospedada em um hotel da Avenida 9 de Julio, a principal avenida da cidade, e adorei.
Apesar do clima soturno da ditadura Videla, Buenos Aires me pareceu muito viva e intensa e eu, adolescente, experimentei pela primeira vez o prazer de andar com segurança, para cima e para baixo, inclusive à noite, no burburinho do centrão de uma metrópole, com verdadeiras multidões caminhando depois do teatro ou do cinema e restaurantes que abriam até tarde.
Infelizmente, as noites no Microcentro de Buenos Aires já não são assim. Ainda tem gente na rua à noite, é verdade, mas muito menos.
A sensação de segurança é bem menor — repeti a dose de hospedagem no Microcentro em 2002, andei a pé á noite, mas não posso dizer que tenha sido uma experiência das mais relaxadas.
Hospedada no Microcentro de Buenos Aires, você vai ficar perto da maioria dos pontos de interesse de dia, mas vai ficar dependente do táxi à noite, pois quando o comércio fecha a região morre um bocadão.
Em San Telmo, sempre gostei muito da Lina’s Tango Guesthouse, onde já fiquei três vezes — já faz um tempinho que não me hospedo lá, mas ela continua cotada como “fabulosa” no Booking.
Outra vantagem de San Telmo é a localização, coladinha ao Centro e a Puerto Madero.
Nas últimas passagens por Buenos Aires, porém, já não achei San Telmo um bairro tão seguro.
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Puerto Madero ao entardecer |
Fiquei hospedada em Puerto Madero em 2006. Esta é uma área de hotelaria cara e de nariz empinado, cercada de restaurantes de alto padrão, mas não faz o meu gênero.
Eu curto passear em Puerto Madero, mas não consigo muito lidar com uma certa atmosfera de “cidade artificial” que impera por lá.
Além do mais, acho Puerto Madero meio fora de mão para hospedagem. Embora o bairro, propriamente, seja seguro e bem policiado, seu entorno não é de confiança.
Mais sobre o bairro: Puerto Madero, o “outro país”
9 de Julio, a "avenida mais larga do mundo", segundo os portenhos |
Na primeira vez que fui a Buenos Aires, em 1978, fiquei hospedada em um hotel da Avenida 9 de Julio, a principal avenida da cidade, e adorei.
Apesar do clima soturno da ditadura Videla, Buenos Aires me pareceu muito viva e intensa e eu, adolescente, experimentei pela primeira vez o prazer de andar com segurança, para cima e para baixo, inclusive à noite, no burburinho do centrão de uma metrópole, com verdadeiras multidões caminhando depois do teatro ou do cinema e restaurantes que abriam até tarde.
Infelizmente, as noites no Microcentro de Buenos Aires já não são assim. Ainda tem gente na rua à noite, é verdade, mas muito menos.
A sensação de segurança é bem menor — repeti a dose de hospedagem no Microcentro em 2002, andei a pé á noite, mas não posso dizer que tenha sido uma experiência das mais relaxadas.
Hospedada no Microcentro de Buenos Aires, você vai ficar perto da maioria dos pontos de interesse de dia, mas vai ficar dependente do táxi à noite, pois quando o comércio fecha a região morre um bocadão.
O antigo Mosteiro dos Recoletos, hoje Centro Cultural Recoleta |
Já conhecia as atrações turísticas e alguns restaurantes do bairro, mas minha primeira experiência de hospedagem na Recoleta foi nesta viagem de julho/2017.
No primeiro dia, eu não curti. Meu hotel ficava quase na esquina da Avenida Alvear, chiquérrima, imponente, mas algo próxima de um deserto humano. Um cenário impecável e vazio de vestígios de vida cotidiana.
Bastou explorar a Recoleta com um pouquinho mais de paciência, porém, para eu abandonar o mood “devia ter ficado em Palermo” e começar a curtir muito a vizinhança.
Na Recoleta, encontrei restaurantes simpáticos frequentados quase que exclusivamente por moradores, aprendi a me virar com o transporte público e descobri uma vizinhança agradável, segura e que vai muito além do miolinho em torno do famoso cemitério. No fim, adorei!
Segurança em Buenos Aires
Em mais de 10 visitas, jamais vivi qualquer incidente relativo a segurança em Buenos Aires, mas é bom frisar que ela já não é aquela cidade seguríssima de décadas atrás.
A chance de você ser assaltada sob a mira de uma arma de fogo em Buenos Aires é muito pequena — não diria uma chance europeia, mas caminhando pra isso.
Em mais de 10 visitas, jamais vivi qualquer incidente relativo a segurança em Buenos Aires, mas é bom frisar que ela já não é aquela cidade seguríssima de décadas atrás.
A chance de você ser assaltada sob a mira de uma arma de fogo em Buenos Aires é muito pequena — não diria uma chance europeia, mas caminhando pra isso.
Uma mulher viajando sozinha, porém, tem sempre que lembrar que somos alvos de outros tipos de violência e precisamos duplicar a atenção.
Eu ando por Buenos Aires sem o menor receio e recomendo. Durante o dia, só vivenciei a sensação de insegurança nas redondezas de Abasto e de Once — nesta última, tive a desagradável experiência de ser seguida por um bom tempo por um sujeito muito mal encarado, há alguns anos.
À noite, porém, já não tenho a disposição de caminhar por San Telmo, como há tempos atrás, nem pelo Microcentro de Buenos Aires.
Por todas as notícias e dicas que leio na internet, é legal quadruplicar os cuidados em La Boca a qualquer hora do dia ou da noite.
Caminhar pelas partes mais movimentadas de Puerto Madero à noite é tranquilo, mas evite os cantos desertos e nunca, jamais, em tempo algum invente de ir a pé de lá para qualquer outro bairro, pois o entorno de Puerto Madero é deserto e esquisito á noite.
Onde ando à noite sem qualquer sobressalto é em Palermo — um dos motivos de preferir me hospedar lá — e tive uma experiência muito positiva na Recoleta.
Detalhe da fachada da Livraria El Ateneo Grand Splendid, na Recoleta |
À noite, porém, já não tenho a disposição de caminhar por San Telmo, como há tempos atrás, nem pelo Microcentro de Buenos Aires.
Por todas as notícias e dicas que leio na internet, é legal quadruplicar os cuidados em La Boca a qualquer hora do dia ou da noite.
Caminhar pelas partes mais movimentadas de Puerto Madero à noite é tranquilo, mas evite os cantos desertos e nunca, jamais, em tempo algum invente de ir a pé de lá para qualquer outro bairro, pois o entorno de Puerto Madero é deserto e esquisito á noite.
Onde ando à noite sem qualquer sobressalto é em Palermo — um dos motivos de preferir me hospedar lá — e tive uma experiência muito positiva na Recoleta.
Hora do rush na estação de trens e metrô de Retiro |
A quantidade de gente que conta que teve a carteira batida na Calle Florida ou até mesmo dentro das Galerias Pacífico é enorme.
Outro aspecto que merece atenção são os golpes aplicados em turistas: taxistas espertinhos (nunca dei o azar de encontrar um) que fazem voltas desnecessárias ou dão troco em notas falsas, ou casal que vem ajudar a limpar uma caca que eles mesmos jogaram no seu casaco — e aproveitam pra “limpar” o conteúdo de sua bolsa e bolsos...
Bom senso e atenção são os melhores equipamentos de segurança em qualquer viagem. Use-os 😉.
Para achar o metrô, procure a placa amarela. Em Buenos Aires, o transporte se chama Subte |
A melhor alternativa para explorar Buenos Aires é a combinação metrô + caminhadas.
Geralmente, concentro os passeios do dia em uma determinada área de Buenos Aires, vou até lá de metrô e depois me desloco entre as atrações a pé.
O metrô de Buenos Aires, ou Subte, como é chamado pelos portenhos, tem sete linhas que cobrem os principais pontos de interesse turístico.
Nos horários de pico (entre 7h e 9h e das 17h às 19h), os trens do metrô de Buenos Aires circulam abarrotados. No resto do dia, o deslocamento é bem confortável.
Para usar o metrô portenho, é preciso ter um cartão SUBE, que vale para todo o transporte público de Buenos Aires. Faça o cartão assim que chegar na cidade, pois já não é possível comprar passagens unitárias para ônibus, metrô ou trens de cercanias.
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Cartão SUBE: este é o seu passe para usar o transporte público em Buenos Aires |
O cartão pode ser carregado com qualquer valor e recarregado até mesmo em farmácias e mercadinhos.
A passagem do metrô custa 7,5 pesos (R$ 1,32) para quem faz menos de 20 viagens no mês — em Buenos Aires, quanto mais você usa o serviço, mais barato ele fica, podendo chegar a 4,50 pesos (R$ 0,80) por viagem, para quem utiliza o Subte a partir de 40 vezes por mês.
Estação Las Heras do Metrô, na Recoleta |
Comprar um único cartão para toda a família e se beneficiar do desconto para quem faz muitas viagens parece uma boa ideia? Pois não é: o SUBE é individual e compartilhá-lo pode render multa.
O funcionamento do SUBE é igual ao de qualquer cartão de transporte público que estamos acostumadas a usar: ao encostá-lo no leitor das catracas do metrô (e também nos leitores a bordo dos ônibus) o sistema não só desconta o valor da passagem como informa quanto o usuário ainda tem de crédito.
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Estação Gardel, melhor acesso ao bairro de Abasto e ao museu dedicado ao legendário cantor de tangos |
Pelo menos no Centro e nas áreas mais turísticas, o tempo de espera nas paradas de ônibus em Buenos Aires costuma ser mínimo, passa um carro atrás do outro.
Use o Googlemaps para descobrir que linha de ônibus pegar para o deslocamento desejado. O aplicativo funciona muito bem na cidade e aponta direitinho onde fica o ponto de cada linha nas redondezas. Ah, busão em Buenos Aires se chama colectivo, tá?
Olha só como estava vazio o busão que peguei em frente ao Jardim Japonês para voltar à Recoleta. Eram cerca de 17 horas |
Para não pirar fazendo contas, basta saber que a passagem mais barata, para um deslocamento de até 3 km, custa 6 pesos. A mais cara, para quem roda mais de 27 km, custa 7 pesos.
Internet em Buenos Aires
Já cheguei em Buenos Aires com o chip da EasySim4U, que oferece conexão em 140 países, usando as redes locais. Ganhei o chip com validade para dois dias comprando a revista Aprendiz de Viajante.
A ideia era colocar carga extra para prorrogar sua validade por toda a viagem, mas não deu tempo. Então, para complementar os dias que passei na cidade, comprei um chip da Claro Argentina.
O chip da Claro Argentina e o EasySim4U têm qualidade similar — até porque o chip da EasySim4U usa a rede da Claro.
No primeiro dia, este serviço custou a “pegar no tranco”, precisei configurar a rede várias vezes, mas depois a conexão se estabilizou e não tive mais problemas.
A grande vantagem da EasySimU4 é já chegar ao país de destino com a conexão ativa. (Veja a minha experiência com esse serviço na Itália, Espanha e México: Chip de celular no exterior: minha avaliação do EasySim4U).
A desvantagem do EasySim4U para quem viaja para apenas um país é o preço. Um chip ativado por uma semana (período que fiquei em Buenos Aires) teria custado US$ 37.
Esta opção vale a pena para quem vai viajar por diversos países, já que não é preciso trocar de chip cada vez que atravessar a fronteira.
O chip da Claro Argentina custou 25 pesos (R$ 4,40). Pode ser comprado e carregado nos quioscos e até em farmácias (da rede Farmacity, por exemplo).
Mas tem uma pegadinha: quem não tem um documento de identidade argentino precisa passar em uma loja das empresa de telefonia (uma sucursal, como dizem os hermanos), apresentar o passaporte ou a identidade e registrar seu chip — só aí ele estará liberado para funcionar.
Essa alternativa pode ser trabalhosa para quem, como foi meu caso, chega à cidade num domingo, quando a maioria das lojas das operadoras de telefonia estão fechadas.
O jeito é procurar nos shoppings. Eu encontrei uma Claro no Shopping Abasto — nas Galerias Pacífico não tem. Confira os endereços e horários de funcionamento aqui.
Carreguei 80 pesos (R$ 14) no chip da Claro Argentina, um pacote de 2 gigas, com validade para uma semana.
A conexão funcionou bem direitinho, bem de acordo com as minhas necessidades. (Eu não costumo subir vídeos na rede, só fotos no Facebook da Fragata e no Instagram — aliás, você já segue as redes do blog? Sempre tem dicas quentinhas da hora quando estou na estrada. Passa lá 😊).
Já cheguei em Buenos Aires com o chip da EasySim4U, que oferece conexão em 140 países, usando as redes locais. Ganhei o chip com validade para dois dias comprando a revista Aprendiz de Viajante.
A ideia era colocar carga extra para prorrogar sua validade por toda a viagem, mas não deu tempo. Então, para complementar os dias que passei na cidade, comprei um chip da Claro Argentina.
O chip da Claro Argentina e o EasySim4U têm qualidade similar — até porque o chip da EasySim4U usa a rede da Claro.
No primeiro dia, este serviço custou a “pegar no tranco”, precisei configurar a rede várias vezes, mas depois a conexão se estabilizou e não tive mais problemas.
A grande vantagem da EasySimU4 é já chegar ao país de destino com a conexão ativa. (Veja a minha experiência com esse serviço na Itália, Espanha e México: Chip de celular no exterior: minha avaliação do EasySim4U).
A desvantagem do EasySim4U para quem viaja para apenas um país é o preço. Um chip ativado por uma semana (período que fiquei em Buenos Aires) teria custado US$ 37.
Esta opção vale a pena para quem vai viajar por diversos países, já que não é preciso trocar de chip cada vez que atravessar a fronteira.
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É possível comprar chips para celular em lojas de conveniência, mas estrangeiros precisam ir até uma loja da operadora para fazer o registro |
Mas tem uma pegadinha: quem não tem um documento de identidade argentino precisa passar em uma loja das empresa de telefonia (uma sucursal, como dizem os hermanos), apresentar o passaporte ou a identidade e registrar seu chip — só aí ele estará liberado para funcionar.
Essa alternativa pode ser trabalhosa para quem, como foi meu caso, chega à cidade num domingo, quando a maioria das lojas das operadoras de telefonia estão fechadas.
O jeito é procurar nos shoppings. Eu encontrei uma Claro no Shopping Abasto — nas Galerias Pacífico não tem. Confira os endereços e horários de funcionamento aqui.
Carreguei 80 pesos (R$ 14) no chip da Claro Argentina, um pacote de 2 gigas, com validade para uma semana.
A conexão funcionou bem direitinho, bem de acordo com as minhas necessidades. (Eu não costumo subir vídeos na rede, só fotos no Facebook da Fragata e no Instagram — aliás, você já segue as redes do blog? Sempre tem dicas quentinhas da hora quando estou na estrada. Passa lá 😊).
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Detalhe do interior do Palácio Barolo |
Em geral, não é preciso comprar ingresso para as atrações de Buenos Aires com antecedência.
Mas tem exceções: o Palácio Barolo, por exemplo, só pode ser percorrido em visitas guiadas, em grupos de até 25 pessoas, e os ingressos costumam esgotar rápido.
Mas tem exceções: o Palácio Barolo, por exemplo, só pode ser percorrido em visitas guiadas, em grupos de até 25 pessoas, e os ingressos costumam esgotar rápido.
Também é prudente comprar com antecedência a entrada para o espetáculo Fuerza Bruta, no Centro Cultural da Recoleta, especialmente se você quiser economizar, pois os ingressos para as apresentações de terça a quinta são mais baratos do que para o final de semana e esgotam mais rápido.
Caso queira assistir um espetáculo no lindo Teatro Colón (eu recomendo muito!), é importante se programar com antecedência. É possível comprar ingressos na bilheteria online.
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Olá,estou indo para Argentina em Dezembro e já comprei o chip EasySim 4u. Ficarei 7 dias em Buenos Aires e mais 16 dias na Cidade de Rosário também na Argentina. O chip terá cobertura nessa cidade da Argentina?
ResponderExcluirSuponho que sim, se o chip estiver dentro do prazo contratado.
ResponderExcluirA informação é que o chip funciona em 140 países, não apenas nas capitais.
Posso falar com certeza dos lugares onde usei o chip. Em Buenos Aires funcionou direitinho.
Se vc está preocupad@ com o serviço fora da capital, posso dizer que no interior da Guatemala, mesmo em estradas nas montanhas, eu tinha sinal de internet com esse chip.
Abs