Da lagosta ao sanduba, comer em Nova York é explorar um
mundo de possibilidades |
Quando eu já estava quase perdendo o apetite com o planejamento do meu roteiro gastronômico na Big Apple, resolvi relaxar e deixar acontecer, ao sabor da hora que batesse a vontade por um lanchinho ou refeição.
Cupcakes, hot dogs, pizza... Adoro tudo |
E tem um mapa pra facilitar a localização dos restaurantes.
Dumplings num balcãozinho anônimo de Chinatown: quem disse
que tem que ser chique pra ser gostoso? |
Comer em Nova York - minhas dicas
Comida de rua é uma instituição em Nova York — e comer na rua, mesmo o que é de mesa, também.
Os nova-iorquinos gostam de dizer que se come melhor em Little
Italy do que na Itália. Eu não vou tão longe, mas não perco as tentações do
bairro |
Basta ver o pessoal levando o espaguete e a salada para comer ao ar livre, no intervalo do almoço.
Acho que tudo que dá para ser consumido sem garfo e faca é culinária típica de Nova York, com denominação de origem controlada. E como é bom!
Da tradicional confeitaria chinesa, em Chinatown... |
Os tipiquíssimos hot dogs devem seu sucesso às salsichas cultuadas pelos alemães. Os populares dumplings (pasteizinhos macios, feitos no vapor) são herança chinesa.
... ao charme francês dos macarons, no Upper East Side. Tem
de tudo em Nova York |
E tem os cafés da manhã com muffins e panquecas (cobertas com maple syrup), aos quais não sei a quem atribuir a origem, mas agradeço, penhorada 😋.
Dentre todos essas marcas culinárias de Nova York, a mais clássica é o cachorro quente de carrocinha, que está para a Big Apple assim como o acarajé de tabuleiro está para Salvador.
Se você curte mercados gourmet, Nova York é seu lugar. Este
da foto é o Chelsea Market |
O segredo é evitar os trailers nas áreas muvucadas, tipo o início do Central Park (na rua 59), onde ficam os pontos das charretes e uma concentração turística beirando o demencial — ali é bem fácil pagar quase US$ 10 por um sanduba e uma latinha de refrigerante.
Nas barraquinhas mais para o interior do parque, os preços ficam na casa dos US$ 3.
⭐Gray's Papaya
2090 Broadway, na altura da Rua 72, Upper West Side (Metrô 72nd St, linhas 1, 2 e 3)
Tem uma filial em Midtown, em 612 8th Avenue, entre as ruas 39 e 40 (Metrô Times Square).
Aberta 24 horas.
Por falar em cachorro quente, vamos logo falar do que é considerado o melhor de Nova York e custa apenas US$ 1.
O Gray’s Papaya não tem luxo algum. É uma lanchonete “objetiva”: chegue, pague, pegue seu hot dog e se vire — boa sorte em conseguir encostar no tímido balcão lateral, apinhado na hora do almoço, para apoiar seu sanduba e o copo de suco de papaia, que é a marca da casa.
O sanduba do Gray's Papaya combina com um roteiro
Lennon: visita Strawberry Fields e Dakota (na foto à direita) |
O legendário sanduíche de pastrami da Katz's é tão bom que eu até encarei o pepino e a Pepsi |
⭐ Katz's Delicatessen
205 E Houston Street, Lower East Side (Metrô 2nd Avenue, linhas F e M)
Segunda, terça e quarta, da 8h às 23h. Quinta, da zero hora às 3h da manhã e das 8h à meia-noite. Sexta, sábado e domingo, funciona 24 horas.
Só aceita pagamento em dinheiro.
Desde que Meg Ryan imitou um orgasmo em uma mesa da Katz’s Deli, no filme Harry e Sally (1989), o lugar virou atração turística e vive apinhado às raias do tumulto.
Essa delicatessen judaica, porém, está em cartaz desde 1888 — só pela tradição já mereceria a visita, mas é o sanduíche de pastrami da casa que bate um bolão.
Se você quer saber mais sobre outros cenários de filmes famosos, leia este post:Nova York no cinema - e o cinema em Nova York
O sanduíche da Katz's Deli é preparado à vista do freguês |
Tenha paciência coma fila meio caótica no balcão da Katz's, onde você vai pedir seu sanduba de pastrami (o cardápio é extenso, mas esse é o carro chefe).
Tente não cogitar virar vegetariana olhando as peças gigantescas de carne curada que aterrissam à sua frente e são freneticamente cortadas pelos atendentes.
Na Katz, apenas as mesas encostadas na parede têm serviço de
garçom, com preços mais caros |
Pronto o sanduíche, pegue sua bandeja e procure lugar em uma das mesas nas fileiras centrais do imenso salão da Katz's Deli — as mesas encostadas na parede são exclusivas para quem opta por serviço de garçom, com preços diferentes — e respire, porque o tal do sanduba é colossal.
Em dois sentidos: bom pra caramba e em dimensões industriais. Eu só consegui comer metade, mas eles embrulham para viagem o que você não der conta de devorar.
Pelo pantagruélico sanduíche e uma lata de Pepsi (é, o lugar não é perfeito), paguei US$ 26. Leve dinheiro vivo para pagar a conta, ou terá que morrer em uma taxa para fazer o saque na máquina que funciona lá.
Bagel com cream cheese e salmão defumado do Zuckers:
simplesmente i-ne-nar-rá-vel |
De segunda a sexta, das 6:30h às 19h. Sábados e domingos, das 6:30h às 18h.
Tem mais duas lojas, em Tribeca (146 Chambers Street) e no Upper West Side (273 Columbus Avenue).
Esse lugar é apenas um espetáculo, não é à toa que está sempre cheio — ele fica pertinho do hotel onde me hospedei e eu demorei a ter coragem de encarar a fila.
Bagel é sempre bom, mas o bagel do Zuckers corre o risco de ter sido a melhor refeição que fiz em Nova York.
É mais um lugar onde você não deve esperar formalidades. O Zuckers não tem serviço de mesa e encontrar um lugar para sentar não é tarefa das mais fáceis.
Mas aquele bagelzinho com cream cheese e salmão defumado vale todas as cotoveladas nas costelas que você levar.
O balcão da Zuckers em um momento de pouca fila |
Uma tradição da comunidade judaica de Nova York, o bagel é um pão que tem a particularidade de ser cozido antes de ser assado, o que o deixa com uma consistência perfeita.
A Zuckers serve o pãozinho em várias versões (com gergelim ou semente de papoula na casca, de alho, de canela...) e diversos recheios.
O clássico da casa, que foi minha pedida, custa US$ 9,5. O Zuckers serve sandubas mais baratos, a partir de US$ 3, e o cardápio também tem saladas, muffins, brownies, omeletes...
É sanduíche, mas é de lagosta 😋 |
De domingo a quinta, das 11h às 22h. sexta e sábado, das 11h às 23h. A rede é enorme, tem lojas em diversas cidades americanas e mais 13 endereços em Nova York. Veja no site.
Caso você esteja precisando de um motivo pra ir a Nova York, é bom saber que o preço da lagosta por lá é muito mais em conta do que aqui no Brasil, graças à proximidade com as áreas pesqueiras do Noroeste Americano, como a costa do estado do Maine.
A Luke’s Lobster é uma rede especializada em frutos do mar fresquinhos e deliciosos, servidos a preços muito apetitosos.
Luke's Lobster: ambiente informal e tudo gostoso |
Tem casas em um monte de cidades americanas — muitos endereços na Big Apple — e seus sanduíches de lagosta, caranguejo ou camarão são grandes opção para refeições sem pompa, mas de ótima qualidade.
Fui à Luke's Lobster da Rua 81 Leste, mas a rede tem vários
endereços em Nova York |
Eu almocei na Luke’s Lobster da Rua 81, que fica a quatro quadras do Metropolitan Museum.
Pedi (claro!) o sanduíche de lagosta, que bate um bolão. Também experimentei o clam chowder (sopa de mariscos que leva gordura de porco e leite, para ficar bem espessa), típico da Costa Noroeste americana.
Com uma taça de vinho, gastei cerca de US$ 30 por uma farrinha de primeira.
Diversos endereços na cidade, veja no site
Sou fã dessa rede de comida fresquinha, de ótima qualidade e com preços muito acessíveis. Tem saladinhas, sanduíches saudáveis, sopas e outras opções de pratos rápidos, perfeitos para serem levados para o parque e saboreados sem pressa.
A Pret a manger tem casas espalhadas por toda Nova York e quebra um super galho quando bate aquela fominha, mas você não está no clima de parar o passeio para ir a um restaurante.
É também uma grande alternativa para comer bem e barato sem cair na gordureba do fast food convencional: com US$ 10, você faz uma refeição leve, saudável e gostosa.
⭐ Sam's Place
132 E 39th St, Midtown (Metrô Grand Central).
De segunda a sexta, das 12h às 15h e das 17h às 22h. Sábado, das 17h às 22h. Fecha aos domingos.
Não precisa atravessar a cidade pra ir jantar no Sam’s, até porque a proposta da casa não é essa. Ele é um típico restaurante italiano de bairro, que serve uma comidinha saborosa a preços honestos.
Sam's, o italiano da "minha" quadra. À direita,
tortellini in brodo contra um frio quase polar |
O Sam's Place é uma casa simples, frequentada por moradores das redondezas Tem serviço simpático e os preços não assustam. Se você estiver pela vizinhança, aproveite.
Vitela ao marsala e um ótimo tiramisù |
342 Lexington Ave, entre as ruas 39 e 40 (Metrô Grand Central).
O Momosan, também do ladinho do meu hotel, pertence a um chef celebridade, Masaharu Morimoto, e está na crista da onda — o que sempre significa fila respeitável todas as noites.
Tantan, um senhor prato |
A vantagem de estar sozinha, porém, é que sempre tem um lugarzinho no balcão. Mas se você for em grupo, faça reserva.
O ambiente é elegante, a clientela é jovem e animada. A trilha sonora — música eletrônica — é tocada alguns decibéis acima do que eu gostaria, mas nem isso atrapalhou o meu ótimo jantar.
A casa, como já anuncia o nome, é especializada em ramen, macarrão de trigo com ovos, servido em uma sopa.
O chef Morimoto anuncia no cardápio que desenvolveu um tipo especial de ramen que não corre o risco de ficar encharcado pelo caldo onde vem mergulhado — segundo ele, no Japão come-se a massa bem rápido, para evitar esse efeito indesejável.
Pedi o tantan, ramen em caldo bem condimentado, com leite de coco, curry, aji (pimeta peruana), missô vermelho e coentro, com chashu de porco (carne marinada e adocicada). O prato é boooooom bom demais.
Custa US$ 10, a porção pequena, que é bem alentada, ou US$ 13, se você preferir uma quantidade maior.
Lagosta do Oyster Bar: não sobrou casca sobre casca |
Grand Central Station, sub-solo.
De segunda a sábado, das 11:30h às 21:30h.
O Oyster Bar é um velho conhecido — lembro de uma farra que fiz lá, com minha amiga Dulce Ferrero, no tempo em que o real estava parelho ao dólar e nós nos acabamos em uma bacia de ostras, uma lagosta do Maine com quase um metro de comprimento e algumas garrafas de vinho.
O lugar, que entrou para a história de Nova York por ter sido o favorito de Al Capone, continua merecendo a visita, ainda que eu tenha optado por uma farra mais modesta, dessa vez.
As ostras fresquíssimas são a marca da casa |
Só a ambientação do Oyster Bar já vale a visita. Ele fica no subsolo da Grand Central Station, sob um teto abobadado e decorado em um estilo que transita da art nouveau à art-deco, com iluminação suave e um baita climão cinematográfico.
O corredor em Grand Central que leva ao Oyster Bar e, à
direita, uma mesa coletiva do restaurante |
A lagosta servida inteira é cobrada por peso. O cardápio tem uma variedade grande de frutos do mar e uma carta infindável de bebidas.
⭐ Lombardi's Pizza
32 Spring Street, Little Italy (Metrô Spring Street, linhas 4 e 6). De domingo a quinta, das 11:30h às 23h. Sexta e sábado, das 11:30h à meia-noite. Só aceita pagamento em dinheiro. Tem uma máquina ATM funcionando dentro da pizzaria.
Nova York com pizza: taí uma dupla que consegue ser mais afinada que Simon & Garfunkel.
As redondas são adoradas e vorazmente consumidas pelos locais e eu entro na dieta deles assim que piso na cidade.
Tem coisa melhor pra beliscar que uma fatia de pizza quentinha, servida no guardanapo por uma das dezenas de milhares de trailers que se espalham por todos os cantos?
Não é só fama, não. A Pizza de Lombardi's é gostosíssima |
Nova York tem alguns templos da pizza. Um deles é a Lombardi’s, pizzaria fundada em 1905 e que se apresenta como “a mais antiga da cidade” e atrai um número incontável de devotos a suas mesas todos os dias.
A casa está sempre cheia. Faça reserva, se não quiser pegar
fila |
Pedi a pizza margherita pequena, que de pequena não tem nada. É tão boa quanto a da Bardi, de Nápoles, que inventou essa combinação sublime de muçarela, tomate e manjericão.
Queria ter tido apetite para provar outras coisas do cardápio do Lombardi's (que é bem alentado), mas não dei conta.
Lombardi's não faz a menor questão de ser chique, mas a
pizza é um luxo |
A pizza pequena custa US$ 16,50. Bora combinar que é quase nada a se pagar por um singelo banquete.
Eu não reservei (comensais solo sempre encontram um lugarzinho) e esperei menos de 15 minutos por uma mesa. Mas os grupos maiores não tiveram a mesma moleza.
Para fazer reserva no Lombardi's, acesse o site.
⭐ Magnolia Bakery
1240 6th Avenue, no Rockefeller Center. Tem mais cinco endereços, veja no site.
De segunda a quinta, das 7h às 22h. Sextas, das 7 à meia-noite. Sábados, das 8h à meia-noite. Domingos, das 8h às 22h.
Já tinha ouvido desde os elogios mais rasgados a gente que torce o nariz para a Magnolia Bakery e estava muito curiosa para experimentar essa confeitaria/padaria celebrizada pela série Sex and the City (uma das minhas favoritas).
Meu veredito? Fui lá três vezes. Acho que isso responde à sua pergunta — mas só em parte.
O cupcake da Magnolia Bakery é bom... |
Não provei o famoso banana pudding (US$ $4), basicamente porque prefiro colocar os conceitos de pudim e banana em pratos separados.
Então, que diabo eu fui fazer três vezes na Magnolia Bakery? Ah, eu fui comprar suprimentos industriais de brown sugar, um biscoito amanteigado que é dos deuses.
... mas quem arrasa mesmo são os biscoitos (imagens: Magnolia Bakery) |
Os oatmeal raisin cookies (biscoitos de aveia com passas) também são de responsa. Os biscoitos da Magnolia Bakery custam a partir de US$ 1,50 e os cupcakes, a partir de US$ 3,95.
Magia nova-iorquina: se você não vai a Paris, esbarra com
Paris na Big Apple mesmo |
864 Madison Avenue, Upper East Side (Metrô 68th St, linhas 4 e 6).
De segunda a sexta, das 8h às 19. Sábado, das 9h às 19h. Domingo, das 10h às 18h. Também tem uma loja no Soho, em 398 W Broadway, entre Spring St e Broome St (Metrô Spring St, linhas C e E).
Em Nova York, se você não vai a Paris, Paris vem até você. Talvez não Paris inteirinha, mas um pedaço pra lá de saboroso, que é a pausa para o chocolate quente com macarons na Ladurée.
A famosa casa francesa tem duas lojas em Nova York. E quem é que resiste àquela vitrine tomada pelas bolotinhas coloridas que desmancham na boca e nos fazem ouvir La Vie em Rose?
A Ladurée da Madison Avenue fica na mesma quadra da Frick Collection e combina à perfeição com uma visita a esse museu bacanérrimo. O "chazinho da tarde à francesa" custou US$ 12.
Linzertorte: a combinação de avelã e framboesas que me fez
flutuar até Viena |
1048 5th Avenue, entre as ruas 85 e 86, na Neue Galerie (Metrô 86th St-Lexington, linhas 4, 5 e 6). Fecha às terças-feiras. Segundas e quartas, funciona das 9h às 18h. De quinta a domingo, das 9h às 21h.
Mais um café tremendamente europeu — no caso, vienense — para combinar com a visita a um museu.
E aqui nem é necessário sair do lugar, porque o Cafe Sabarsky funciona dentro da fantástica Neue Galerie, especializada em arte austríaca e alemã do início do Século 20 (leia-se Klimt, Schiele e muitas peças decorativas Jugendstil).
A atmosfera e o cardápio do Café Sabarsky são totalmente
vienenses |
Pedi o Sabarsky Heiße Schokolade, chocolate quente à moda vienense, muito espesso e enriquecido com creme, e a Linzertorte, torta de avelãs com geleia de framboesa — apenas de morrer.
Minha conta ficou em US$ 20.
Rice to Riches: descobri que não preciso ir para a Turquia
pra gostar de arroz-doce |
A Rice to Riches é especializada no assunto: são quase 20 sabores de rice pudding, com baunilha, coco, chocolate, frutas, mascarpone...
A casa fica exatamente em frente à Lombardi's Pizza e parei lá para a sobremesa. Pedi o arroz-doce com rum e passas, beeeem gostoso.
O preço do arroz-doce varia de acordo com o tamanho da porção, que vai da “Diva”, com 170 gramas (US$ 5), à “Sumô”, com mais de 1 kg (US$ 27,50).
Eu pedi a porção “Solo, de 250 g (US$ 7,50), e foi um exagero, daria para duas pessoas, numa boa.
A casa tem decoração moderninha, o design das cumbucas e das colheres é muito bacana, mas as plaquinhas com piadas nas paredes (algumas bem machistas) são perfeitamente dispensáveis.
89 E 42nd Street, no Vanderbilt Hall da Grand Central Station. De segunda a sexta, das 7h às 21h. Sábado e domingos, das 8h às 20h.
Grand Central Station, a belíssima estação de trens de Nova York interligada ao metrô, é muitíssimo bem servida de restaurantes e cafés nos mais diversos padrões.
Fiquei fã de smørrebrød |
Entre essas opções, adorei The Great Northern Food Hall, dedicado à culinária nórdica com supervisão do chef dinamarquês Claus Meyer.
A paisagem de Grand Central Station é um ícone de Nova York |
Fiquei freguesa dos beliscos de lá, já que Grand Central era a minha estação de metrô.
Amei especialmente os sanduíches abertos (smørrebrød), servidos sobre pão de centeio, do Open Rye, um dos boxes.
The Great Northern Food Hall: comidinha de responsa na bela
Grand Central Station |
Seu espaço está dividido entre o bar, que também serve almoço e jantar, uma padaria artesanal que segue técnicas dinamarquesas centenárias, um café gourmet e outros boxes dedicados a uma releitura das tradições nórdicas.
O Gansevoort Market combina com um passeio pelo High Line Park |
353 W 14th Street (Metrô 14th St-8th Ave, linhas A, E e L). Diariamente, das 8h às 21h.
O simpático e descolado Gansevoort Market, no Meat Packing District, combina bem com um passeio pelo High Line Park, que fica pertinho.
Passei por lá a caminho desse parque suspenso só para tomar um café e ver o que tinha de interessante.
As opções são bem variadas. Fiquei curiosa para provar a cozinha havaiana do Gotham Poké, mas também tem hamburgueria, cevicheria e uma padaria com pegada francesa. Pena que não deu tempo de voltar...
200 5th Avenue, esquina com Broadway (Metrô East 23rd St, linhas N, Q, R e W), em frente ao Flatiron Building.
Diariamente, das 7h às 23h. O Eataly tem outra loja no World Trade Center (101 Liberty Street, 3º andar).
O Eatlay Flatiron é enorme e merecia ser explorado com calma. Quando você for, não faça como eu, que inventei de ir no sábado e dei de cara com a multidão.
Chelsea Market, onde matei a saudade da curry wurst de
Berlim |
⭐ Chelsea Market
75 9th Avenue, entre as ruas 15 e 16 (Metrô 14th St – 8th Ave, A, E e L). De segunda a sábado, das 7h às 2h da manhã. Domingo, das 8h às 22h.
Eis o motivo de eu não ter conseguido voltar ao Mercado Gansevoort. O Chelsea Market me sequestrou no meio do caminho para o High Line Park e me fez antecipar o almoço no balcão da Berlim Currywurst (salsicha com curry), onde matei a saudade dessa comida de rua tão típica da capital alemã.
O Chelsea Market tem um clima bem hipster |
O Chelsea Market é muito bacaninha, frequentado pela galera meio hipster das redondezas, e cheio de opções interessantes para o almoço ou jantar.
Uma das estrelas é o Morimoto, restaurante do mesmo chef do Momosan.
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