Um item inegociável nos meus roteiros pela cidade é encontrar um lugarzinho pra ver Nova York do alto.
A floresta de arranha-céus, de repente, parece mansinha |
Meu favorito Chrisler Building fica tentando se esconder
atrás da antiga sede da Panam (hoje MetLife Building). Ao fundo, o East River |
Nos meses de frio, dá pra combinar a subida ao Top of the Rock com uns rodopios no rinque de patinação da Rockefeller Plaza |
Neste post eu conto como foi a minha subida ao Top of the Rock e dou as dicas de outros mirantes famosos para você suspirar de paixão vendo Nova York do alto.
Se sua câmera tiver um zoom melhor que o da minha, dá pra
fazer uma fotinha legal da Estátua da Liberdade no Top of the Rock |
Top of the Rock - dicas práticas
➡️No horário do pôr do sol, o preço das entradas tem um adicional de US$ 10.
Por um valor adicional, há um ingresso especial que dá direito a uma visita diurna e outra noturna ao Top of the Rock. O total dessa modalidade custa US$ 56.
O que ver no Top of the Rock
Apesar de ser mais baixinho que o Empire State, o Top of the Rock tem a vantagem da localização, bem no coração de Manhattan, o que deixa o visitante de cara para o gol de praticamente tudo que a gente quer ver em Nova York.
De cara para o Central Park |
O Central Park fica quase aos pés do mirante do Top of the Rock. Onde quer que a vista alcance, lá está aquele emaranhado de arranha-céus que é o maior ícone de Nova York.
O Rio Hudson visto do Top of the Rock. Na outra margem Nova
Jersey |
Haja suspiros e acordes de Rhapsody in Blue (o meu hino de Nova York), tocando em loop nos fones de ouvido.
A Rockefeller Plaza e seu célebre rinque de patinação. O
edifício onde fica o observatório é esse ao fundo |
Como é a visita ao Top of Rock
Se você vai a Nova York na alta estação, é bom comprar seu ingresso para o Top of the Rock com antecedência, porque essa é uma atração muito concorrida.
Como a minha temporada na cidade foi num finalzinho de março de tempo mal encarado, deixei para comprar o meu ingresso na véspera da subida ao mirante, quando o sol finalmente deu as caras e a previsão do tempo prometia que eu iria enxergar alguma coisa lá de cima.
Uma nesga do East River avistada entre os edifícios e, à direita, a entrada para o Top of the Rock, na Rua 50 |
Rampa de acesso aos elevadores do Top of the Rock |
As subidas ao Top of the Rock são com hora marcada e o sistema é rígido: não adianta chegar mais cedo, porque o acesso só é liberado no horário estipulado no bilhete. Uma antecedência de 15 minutos já é mais do que suficiente.
Uma vez dentro do prédio, o acesso ao elevador é bem rápido. O tempo de subida também é curto — não tenho claustrofobia em elevador, mas acho que mesmo quem tem não chegará a sofrer.
Exposição sobre a história do Rockefeller Center: a famosa
imagem (esq) dos operários sentados em uma viga nas alturas, durante a construção do
complexo, é uma das estrelas |
Por via das dúvidas, leve uma bateria extra para sua câmera
fotográfica, porque a tentação dos cliques é incontrolável |
Os terraços são conectados por escadarias convencionais e escadas rolantes.
O Radio City Music Hall integra o complexo do Rockefeller
Center |
Mais uma vantagem do Top of the Rock: as proteções de vidro atrapalham
menos a contemplação do que as grades do terraço do Empire State |
➡️ Leve moedas para usar os binóculos e poder esquadrinhar a vista com mais detalhes.
O Rockefeller Center clicado da 5ª Avenida. Na foto à esquerda, a torre mais alta do complexo, onde ficam os terraços do Top of the Rock |
Rockefeller Center
O Rockefeller Center é um imenso complexo comercial e de entretenimento que ocupa nada menos de seis quadras bem no meio de Manhattan. Fica entre a 5ª e a 6ª avenidas e se esparrama entre as ruas 51 e 48.
São 19 prédios, ocupando uma área de quase 90 mil metros quadrados — um dos espaços mais fotografados de Nova York e cenário recorrente de filmes rodados na cidade.
Portas de bronze e a famosa escultura Atlas: a decoração do Rockefeller
Center está cheia de detalhes fotogênicos |
E se eu sou apaixonada pelo Chrisler Building e pelo Empire State pelo design art déco dos dois edifícios (os leitores mais fiéis da Fragata já sabem que eu me derreto por esse estilo arquitetônico e decorativo), não tenho muito o que reclamar do Rockefeller Center, também.
´Graças ao Cinema, a fonte da Rockefeller Plaza é uma das imagens
mais reconhecíveis do complexo |
Outros mirantes de Nova York
Onde está Wally? Olha o Empire State lá longe, tentando roubar a cena do arco da Washington Square. Abaixo, o prédio mais famoso de Nova York clicado da Madison Square |
Inaugurado em 1931, ele foi o arranha-céu mais alto do mundo (102 andares) até a inauguração do World Trade Center, em 1993 — hoje ele ocupa um discreto 28º lugar.
Já subi quatro vezes aos terraços dessa verdadeira lenda de Nova York e recomendo muito. Achei a vista do Top of the Rock melhor, mas nada supera a mística do Empire State.
A torre mais alta do novo World Trade Center tem 417 metros
de altura. No topo, fica o One World Observatory |
O edifício também conhecido como Freedom Tower é agora o mais alto de Nova York, com 417 metros (545 metros, se a gente contar a antena) e tem um mirante de três andares (100º, 101º e 102º pavimentos), com vista de 360 para a cidade.
A fotografadíssima fonte do One World Trade Center (à direita) até que estava pouco movimentada na tarde chuvosa da minha visita |
O One World Trade Center foi inaugurado em 2014. O complexo tem cinco arranha-céus, um museu sobre o 11 de setembro, uma fonte monumental e um centro comercial.
A Estação Fulton Street do metrô deixa você quase de cara para o gol quando for visitar o One World Trade Center |
Centro comercial no novo World Trade Center |
Está marcada para 2020 a inauguração de um mirante que promete ser o mais espetacular de Nova York, The Edge, no novíssimo complexo Hudson Yards.
Com piso de vidro e projetando-se sobre o vazio na altura do 100º andar, será a plataforma de observação mais alta do Ocidente. Saiba mais no post do Viaje na Viagem
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