O horizonte de Nova York visto da Ponte do Brooklyn: um pedaço do meu coração mora nesta cidade |
Ah, a grande maçã... quem não tem pelo menos um pedacinho do coração em Nova York, como canta Art Garfunkel? Intensa, complexa, diversa, desigual, vibrante... Eu podia passar o post inteiro desfiando adjetivos sobre essa cidade fascinante.
Mas vamos começar com as dicas práticas de Nova York, que é pra você já ir entrando no clima 😉.
E a primeira informação que interessa a uma viajante é que nunca vi uma metrópole tão fácil de explorar quanto Nova York.
Mas vamos começar com as dicas práticas de Nova York, que é pra você já ir entrando no clima 😉.
E a primeira informação que interessa a uma viajante é que nunca vi uma metrópole tão fácil de explorar quanto Nova York.
Biblioteca Pública de Nova York, na 5ª Avenida: quantas vezes você já viu essa fachada no cinema? |
Primeiro, porque todo mundo — pelo menos no Ocidente — já conhece uma boa porção de Nova York, mesmo sem jamais ter pisado lá.
Nova York se faz tão íntima em tantas cenas de cinema, seriados de TV, canções e páginas de livros que é quase como se fosse nossa vizinhança.
Muito antes de chegar a Nova York, a gente já sabe o que quer ver e quase já sabe o caminho 😊.
Um passeio pra ver Nova York de camarote? Experimente o High
Line Park |
Da praticidade das ruas numeradas, a partir de uma certa altura de Manhattan, ao metrô que leva o viajante a qualquer lugar, há uma objetividade em Nova York que não briga com o lúdico, mas se coloca a seu serviço.
Sem contar que uma cidade que recebe 50 milhões de turistas por ano — e precisa deles pra movimentar a roda de sua economia — usa muito bem essa experiência para facilitar a vida de quem está lá a passeio.
O metrô de Nova York é uma grande pedida para os deslocamentos pela cidade |
Por tudo isso — intimidade, praticidade e serviços — Nova York é um destino que dá pra encarar sem medo, mesmo que você tenha apenas rudimentos de inglês e pouca experiência viajante.
Pra dar minha contribuição a essa aventura, organizei algumas dicas práticas de Nova York que vão ajudar seu planejamento. Tá tudo aqui: documentação para a viagem, como chegar, como circular, preços, segurança... Aproveite e boa viagem:
Dicas práticas de Nova York
Documentação para viajar aos Estados Unidos
➡️ Passaporte
➡️ Visto americano
Obrigatório. Sem ele, você sequer consegue fazer o check-in na companhia aérea, aqui no Brasil. A boa notícia é que obter essa autorização não chega a ser um bicho de sete cabeças.
A fonte do Metropolitan
Museum, na 5ª Avenida |
Fiz o meu visto americano em Brasília, há quase três anos (ainda a era Obama). Minha entrevista durou cerca de 1 minuto e não me pediram nada da documentação que levei — contracheques, declaração de IR, contrato de aluguel do apartamento onde moro.
Veja como foi: Piece of cake: é simples e rápido fazer o visto americano em Brasília
Há cerca de três meses, uma amiga minha teve experiência semelhante, também aqui em Brasília, o que mostra que a era Trump não mudou muito as coisas para quem pretende fazer turismo nos EUA.
Riverside Park, área verde super simpática no Upper West Side |
Não é obrigatório, mas é uma péssima ideia viajar sem. Não existe saúde gratuita nos EUA e uma simples topada numa calçada pode resultar em contas salgadas e memórias amargas.
➡️ Vacinas
➡️ Vacinas
Não são exigidas.
Dois ícones de Nova York: o Flatiron Building, no cruzamento
da Broadway com a 5ª Avenida, e o Crhrysler Building, na esquina da Lexington
com a Rua 42 |
➡️ Outros documentos exigidos pelos Estados Unidos
Leve a cópia da sua reserva de hotel impressa, assim como o seu bilhete aéreo de volta pra casa. No check-in, aqui em Brasília, precisei informar meu endereço em Nova York.
Na chegada aos EUA, o oficial da imigração pode pedir essas comprovações.
É possível, ainda que você seja questionada sobre a quantidade de dinheiro que está levando. Tenha à mão o comprovante da compra de dólares e cartões de crédito.
Na chegada aos EUA, o oficial da imigração pode pedir essas comprovações.
É possível, ainda que você seja questionada sobre a quantidade de dinheiro que está levando. Tenha à mão o comprovante da compra de dólares e cartões de crédito.
A arquitetura instigante do novo World Trade Center |
Como foi a Imigração em Nova York
Mais tranquilo, impossível. Cheguei a Nova York pelo Aeroporto Internacional John Fitzgerald Kennedy, o velho JFK, e o processo de passagem pela imigração foi muito rápido e sem perrengues.
Com o formulário de entrada nos Estados Unidos (que é entregue ainda no avião) preenchido, passei pelo controle eletrônico de passaportes e, depois, por um oficial da imigração.
Ele apenas perguntou onde eu iria ficar e por quantos dias e carimbou meu passaporte — me senti na Europa 😊.
Com o formulário de entrada nos Estados Unidos (que é entregue ainda no avião) preenchido, passei pelo controle eletrônico de passaportes e, depois, por um oficial da imigração.
Ele apenas perguntou onde eu iria ficar e por quantos dias e carimbou meu passaporte — me senti na Europa 😊.
Duas visitas que entram em todos os meus roteiros em Nova
York: os museus Guggenheim e o MoMA (nas imagens abaixo) |
Como chegar a Nova York
Eu viajei a Nova York pela Copa Airlines, com uma conexão de 12 horas na Cidade do Panamá. De Brasília à capital panamenha são cerca de 5h30 de voo, mesmo tempo da viagem de lá até NYC.Veja como foi a minha parada no Panamá
12 horas no Panamá – como aproveitar a conexão
Comprei o bilhete em janeiro, para voar no final de março, pegando os feriados da Páscoa. O preço estava ótimo: R$ 2.400.
O Bryant Park, na esquina da Rua 42 com a 5ª Avenida, é uma das paradas do ônibus que vem do Aeroporto JFK para o Centro de Nova York |
Como ir do Aeroporto JFK a Manhattan
➡️ Do aeroporto JFK a Manhattan de metrôO Aeroporto JFK está conectado à rede de metrô de Nova York pelo AirTrain (que é tipo um bondinho).
Esse serviço custa US$ 5 e leva às estações Jamaica e Howard Beach, conectadas às linhas A e E (mais US$ 2,50 pela tarifa do metrô).
Para usar o metrô de Nova York, é preciso fazer o Metrocard (US$ 1) e carregá-lo com o valor das passagens que você vai usar.
Em uma simulação no aplicativo NYC Subway, o cálculo de tempo para uma viagem de metrô entre o JFJ e Manhattan é de pelo menos 1h30.
Grand Central é estação de trem e metrô e também é uma das
atrações mais fotografadas da cidade |
Outra possibilidade para ir do JFK a Manhattan é pegar o ônibus NYC Airporter, que parte do aeroporto a cada 30 minutos, entre as 6h da manhã e as 23:30h.
O serviço faz três paradas, todas em Midtown Manhattan, nas imediações da Rua 42: Grand Central Station, Port Authority Bus Terminal e Bryant Park.
Os bilhetes do NYC Airporter custam US$ 18.
➡️ Táxi do Aeroporto JFK a Manhattan
O serviço faz três paradas, todas em Midtown Manhattan, nas imediações da Rua 42: Grand Central Station, Port Authority Bus Terminal e Bryant Park.
Os bilhetes do NYC Airporter custam US$ 18.
A Catedral de St Patrick é um dos cartões postais da 5ª Avenida |
➡️ Táxi do Aeroporto JFK a Manhattan
Eu cheguei e saí de Nova York de madrugada. Minha opção de transporte entre o aeroporto para o hotel, portanto, foi o táxi.
Sem trânsito, por causa dos horários, foram duas viagens tranquilas, de cerca de 40 minutos.
A tarifa do táxi entre o JFK e Manhattan é tabelada em US$ 70. Sinceramente? é uma despesa que vale a pena para quem está exausto de um voo e arrastando a mala.
Calcule pelo menos US$ 120 por diária para garantir acomodação decente e bem localizada.
A escolha do bairro onde você vai se hospedar em Nova York vai depender muito do que você quer da sua viagem.
Se for a primeira visita a Nova York, Midtown (entre as ruas 50 e muito e 30 e poucos), é a aposta mais segura, pela proximidade com a maioria das atrações e variedade nas faixas de preço.
Foi em Midtown que me hospedei nesta viagem, na Rua 39, a dois passos da Grand Central Station.
O hotel escolhido foi o Pod 39, que tem quartos compactíssimos, mas é charmoso, confortável e tem preços acessíveis (para o padrão de Nova York).
Veja como foi minha experiência: hospedagem em Nova York - hotel Pod 39
➡️ Para comer em restaurantes sem frescura, a despesa fica na casa dos US$ 35.
➡️As entradas para os melhores museus de Nova York ficam na casa do US$ 20.
➡️ Para subir aos mirantes famosos da cidade, você vai gastar a partir de US$ 40 (Top of the Rock, no 70º pavimento do Rocekefeller Center) ou US$ 57, para ter acesso também ao 102º andar do Empire State Building.
➡️ A nossa sorte é que Nova York tem um monte de coisas legais que não custam nada — da travessia da Ponte do Brooklyn aos parques, sem contar as ruas charmosas dos bairros mais descolados e as vitrines da 5ª Avenida.
Já os verões em Nova York (julho e agosto) costumam ser muito quentes — lembre-se de Marilyn Monroe guardando a roupa íntima no congelador, para deleite do vizinho babão em O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch, 1955) — com os termômetros chegando acima dos 28º C e muita umidade.
Maio, junho, setembro e outubro são as épocas mais agradáveis em Nova York, mas eu não arriscaria aparecer por lá nesses meses sem levar um casaco.
Já morri de frio em Nova York em maio — pra começar a morrer de calor três dias depois.
Nesta viagem (final de março), cheguei a pegar zero grau, com muito vento e tempo nublado, mas também houve dias adoráveis, com “calorzinho” de 12 graus e céu azul.
Caminhar por Nova York é um dos grandes prazeres que a cidade oferece. É batendo pernas pelas ruas planas e bem sinalizadas que a gente descobre o charme, a vibração e a fantástica arquitetura dessa metrópole.
Tom Jobim dizia que o melhor jeito de explorar NYC seria deitado em uma maca, para ver melhor os arranha-céus 😊, mas, já que você não vai ter essa moleza, não esqueça de olhar para o alto enquanto passeia.
➡️ Metrô de Nova York
Para distâncias maiores, o metrô (subway) é a melhor opção em Nova York. Dá para chegar a praticamente qualquer canto com ele, um serviço barato, rápido e eficiente.
Só evite os horários de rush, entre 8h e 9h da manhã e 5h e 6h da tarde, que é a hora que está todo mundo indo ou voltando do trabalho e alguns trens chegam a níveis demenciais de lotação.
Antigamente, meu melhor amigo em Nova York era o mapa do metrô em papel. Hoje, há aplicativos de celular que quebram um galho ainda maior, traçando sua rota e calculando o tempo que você vai gastar no deslocamento.
Eu usei o NYC Subway, fornecido gratuitamente pela Metropolitan Transport Authority, gratuito, disponível para Android e IOS.
Para usar o metrô e os ônibus em Nova York, é preciso fazer o Metrocard (custa US$ 1), o bilhete eletrônico do transporte público. A maioria das estações têm terminais automáticos onde você emite seu cartão ou pode recarregá-lo com a quantia que quiser.
Uma viagem com o Metrocard custa US$ 2,75. Se você comprar um bilhete avulso (só disponível nas estações de metrô), vai pagar US$ 3
Para quem vai ficar uma semana em Nova York, como foi o meu caso, vale mais a pena comprar o passe de sete dias (unlimited ride metrocard), que custa US$ 32.
➡️ Ônibus em Nova York
Uma novidade desta viagem, pra mim, foi que comecei a usar mais os ônibus, um jeito de ver Nova York enquanto me deslocava.
Como eu estava hospedada quase na esquina da Avenida Lexington, servidíssima por linhas de ônibus, ficou prático e confortável.
A rede de ônibus de Nova York não é tão simples de entender quanto as linhas quanto no metrô, mas o serviço é tão seguro e eficiente quanto — sem contar que os ônibus fazem mais paradas e, em geral, vão deixar você mais perto de seu destino.
Usei o GoogleMaps para traçar as rotas dos meus deslocamentos de ônibus e recomendo.
➡️ De bicicleta em Nova York
Taí outro enorme prazer nova-iorquino. Pedalar no Central Park e arredores era uma das minhas atividades preferidas na cidade.
O preço do aluguel das bikes no Central Park ficou muito salgado (US$ 15 por hora, em média). Mas Nova York agora tem o City Bike, serviço (pago) de bicicletas compartilhadas.
Custa US$ 12 por 24 horas e US$ 24 por 72 horas. Você faz um cadastro, retira sua bike e devolve em qualquer estação.
Sem trânsito, por causa dos horários, foram duas viagens tranquilas, de cerca de 40 minutos.
A tarifa do táxi entre o JFK e Manhattan é tabelada em US$ 70. Sinceramente? é uma despesa que vale a pena para quem está exausto de um voo e arrastando a mala.
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Meu hotel ficava a três quadras da 5ª Avenida (esq) e a duas do lindão Chrysler Building |
Hospedagem em Nova York
Hotel barato e Nova York são duas ideias que não cabem na mesma frase. Esse é o quesito que vai pesar mais no seu orçamento, mesmo que você se disponha a se hospedar em bases modestas.Calcule pelo menos US$ 120 por diária para garantir acomodação decente e bem localizada.
A escolha do bairro onde você vai se hospedar em Nova York vai depender muito do que você quer da sua viagem.
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A arquitetura de Midtown é uma grande companhia nos passeios pela área |
Se for a primeira visita a Nova York, Midtown (entre as ruas 50 e muito e 30 e poucos), é a aposta mais segura, pela proximidade com a maioria das atrações e variedade nas faixas de preço.
Foi em Midtown que me hospedei nesta viagem, na Rua 39, a dois passos da Grand Central Station.
O hotel escolhido foi o Pod 39, que tem quartos compactíssimos, mas é charmoso, confortável e tem preços acessíveis (para o padrão de Nova York).
Veja como foi minha experiência: hospedagem em Nova York - hotel Pod 39
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O Fulton Center, centro comercial interligado à estação de metrô de Fulton Street (esq) e o arquinho do triunfo de Washington Square, no Greenwich Village, onde começa a 5a Avenida |
Preços em Nova York
Nova York é uma cidade cara. Se você não quiser (e quem quer isso numa viagem?) sobreviver exclusivamente à base de hot dog de carrocinha (que custam entre US$ 3 e US$ 8, dependendo da proximidade com as atrações turísticas), calcule um mínimo de US$ 20 para refeições básicas, tipo pizzas, bagels e comida chinesa meio fast food.➡️ Para comer em restaurantes sem frescura, a despesa fica na casa dos US$ 35.
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As escadas de incêndio dos prédios antigos de Nova York são muito fotogênicas |
➡️ Para subir aos mirantes famosos da cidade, você vai gastar a partir de US$ 40 (Top of the Rock, no 70º pavimento do Rocekefeller Center) ou US$ 57, para ter acesso também ao 102º andar do Empire State Building.
➡️ A nossa sorte é que Nova York tem um monte de coisas legais que não custam nada — da travessia da Ponte do Brooklyn aos parques, sem contar as ruas charmosas dos bairros mais descolados e as vitrines da 5ª Avenida.
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Encantos do inverno nova-iorquino: patinar no Rockefeller Center |
Clima em Nova York
Os invernos nova-iorquinos (dezembro, janeiro e fevereiro) são motivo de queixas até para os locais, que já estão acostumados às temperaturas na casa do zero grau.Já os verões em Nova York (julho e agosto) costumam ser muito quentes — lembre-se de Marilyn Monroe guardando a roupa íntima no congelador, para deleite do vizinho babão em O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch, 1955) — com os termômetros chegando acima dos 28º C e muita umidade.
Maio, junho, setembro e outubro são as épocas mais agradáveis em Nova York, mas eu não arriscaria aparecer por lá nesses meses sem levar um casaco.
Já morri de frio em Nova York em maio — pra começar a morrer de calor três dias depois.
Nesta viagem (final de março), cheguei a pegar zero grau, com muito vento e tempo nublado, mas também houve dias adoráveis, com “calorzinho” de 12 graus e céu azul.
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Andar a pé em Nova York é programa turístico de primeira linha |
Transporte em Nova York
➡️Nova York a péCaminhar por Nova York é um dos grandes prazeres que a cidade oferece. É batendo pernas pelas ruas planas e bem sinalizadas que a gente descobre o charme, a vibração e a fantástica arquitetura dessa metrópole.
Tom Jobim dizia que o melhor jeito de explorar NYC seria deitado em uma maca, para ver melhor os arranha-céus 😊, mas, já que você não vai ter essa moleza, não esqueça de olhar para o alto enquanto passeia.
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As mais que centenárias estações de metrô de Nova York são limpas e seguras |
Para distâncias maiores, o metrô (subway) é a melhor opção em Nova York. Dá para chegar a praticamente qualquer canto com ele, um serviço barato, rápido e eficiente.
Só evite os horários de rush, entre 8h e 9h da manhã e 5h e 6h da tarde, que é a hora que está todo mundo indo ou voltando do trabalho e alguns trens chegam a níveis demenciais de lotação.
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Estação de metrô no Lower East Side |
Antigamente, meu melhor amigo em Nova York era o mapa do metrô em papel. Hoje, há aplicativos de celular que quebram um galho ainda maior, traçando sua rota e calculando o tempo que você vai gastar no deslocamento.
Eu usei o NYC Subway, fornecido gratuitamente pela Metropolitan Transport Authority, gratuito, disponível para Android e IOS.
Para usar o metrô e os ônibus em Nova York, é preciso fazer o Metrocard (custa US$ 1), o bilhete eletrônico do transporte público. A maioria das estações têm terminais automáticos onde você emite seu cartão ou pode recarregá-lo com a quantia que quiser.
Uma viagem com o Metrocard custa US$ 2,75. Se você comprar um bilhete avulso (só disponível nas estações de metrô), vai pagar US$ 3
Para quem vai ficar uma semana em Nova York, como foi o meu caso, vale mais a pena comprar o passe de sete dias (unlimited ride metrocard), que custa US$ 32.
➡️ Ônibus em Nova York
Uma novidade desta viagem, pra mim, foi que comecei a usar mais os ônibus, um jeito de ver Nova York enquanto me deslocava.
Como eu estava hospedada quase na esquina da Avenida Lexington, servidíssima por linhas de ônibus, ficou prático e confortável.
A rede de ônibus de Nova York não é tão simples de entender quanto as linhas quanto no metrô, mas o serviço é tão seguro e eficiente quanto — sem contar que os ônibus fazem mais paradas e, em geral, vão deixar você mais perto de seu destino.
Usei o GoogleMaps para traçar as rotas dos meus deslocamentos de ônibus e recomendo.
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O serviço de aluguel de bicicletas City Bike tem estações por toda a cidade |
➡️ De bicicleta em Nova York
Taí outro enorme prazer nova-iorquino. Pedalar no Central Park e arredores era uma das minhas atividades preferidas na cidade.
O preço do aluguel das bikes no Central Park ficou muito salgado (US$ 15 por hora, em média). Mas Nova York agora tem o City Bike, serviço (pago) de bicicletas compartilhadas.
Custa US$ 12 por 24 horas e US$ 24 por 72 horas. Você faz um cadastro, retira sua bike e devolve em qualquer estação.
Segurança em Nova York
Nova York já foi uma bocada, mas hoje é a grande cidade mais segura dos Estados Unidos.Um feito e tanto, pra quem tem 19 milhões de habitantes — 8 milhões só na Ilha de Manhattan — e recebe cerca de 50 milhões de visitantes por ano.
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Nova York é a grande cidade mais segura dos Estados Unidos |
É claro que não dou mole pra o azar. Escolho as ruas mais iluminadas, não dou bobeira com a bolsa e fico atenta a quem me observa.
Mas acho que dá pra dizer que Nova York é um destino tranquilo para uma mulher viajando sozinha.
Internet em Nova York
A coisa mais fácil do mundo é comprar um chip de celular em Nova York. Praticamente cada quadra tem uma lojinha pra isso. É só chegar, pagar e instalar — não é preciso apresentar passaporte ou qualquer outro documento.Não fiz pesquisa prévia (não deu tempo). Comprei meu chip de celular perto de Times Square, um plano da Lycamobile (da qual eu nunca tinha ouvido falar), com 3 gigas de dados e serviço de voz. Custou US$ 48 e funcionou maravilhosamente.
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Tenho algumas notas (dólares) antigas. No comércio de NYC são aceitas ou terei que trocá-las em banco, Aeroporto, etc.
ResponderExcluirMarco, as notas dólar mudaram um pouquinho o design, mas as antigas não deixaram de valer. Pode levar suas notas velhinhas tranquilo :)
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