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O terraço do MAR, com vista para as montanhas e a Ponte Rio Niterói |
Atualizado em junho de 2018
Nessa nova safra de museus e espaços culturais do Rio de Janeiro, o MAR – Museu de Arte do Rio, merece ir para o topo de sua lista de prioridades. Inaugurado em 2013, na Praça Mauá, esse museu foi paixão à primeira vista pra mim.
A começar pela arquitetura. A sede do Museu de Arte do Rio é resultado do felicíssimo “casamento” entre os dois edifícios de estilos bem diferentes, mas que resultam num baita conjunto.
A pauta do MAR também é interessantíssima - vi uma mostra sobre mulheres modernistas, com obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e outras brasileiras de cair e o queixo.
Pra completar, o Museu de Arte do Rio tem uma senhora vista para a Nova Zona Portuária do Rio e a Baía de Guanabara.
Preciso dizer mais? Veja as dicas para organizar a visita:
A sede do MAR é o resultado da integração de dois edifícios de épocas e estilos bem diferentes. Um dos prédios é o Palacete Dom João VI, de 1916, em estilo eclético (ou “bolo de noiva”), que chegou a ficar mais de 20 anos em estado de completo abandono, até o início das obras para a instalação do museu. É nele que funcionam as salas de exposição.
O outro edifício é um velho terminal rodoviário de traços modernistas, onde agora funciona a Escola do Olhar do Museu de Arte do Rio de Janeiro.
O projeto arquitetônico do MAR interligou os dois edifícios por rampas e estendeu sobre os dois uma belíssima cobertura de concreto, de traçado ondulado como as ondas do mar — pairando lá no alto, a estrutura parece uma peça leve e esvoaçante.
O MAR evoca um dos meus museus preferidos no mundo, o Centro de Artes Reina Sofia, em Madri, exatamente nesse diálogo inteligente entre um edifício antigo e um prédio moderno.
E eu simplesmente pirei com a arquitetura do Museu de Arte do Rio. Não satisfeita em encher os cartões de memória de três câmeras fotográficas com detalhes desse meu novo xodó, ainda não cansei de brincar com as imagens aqui no computador, adicionando efeitos e prolongando o namoro, como você pode ver pelas fotos deste post.
⭐As exposições do MAR
Mas nem só de projetos arquitetônicos vivem os bons museus e a boa notícia é esta: o “recheio” do MAR também é muito legal.
Ele não tem um acervo fixo e mantém uma programação animada e selecionadíssima de mostras temporárias. Motivo para voltar muitas vezes ao Museu de Arte do Rio.
Por exemplo, durante a minha visita, vi três exposições muito bacanas no MAR.
➡️ A primeira dessas exposições foi Rio – Uma paixão francesa, seleção de fotografias que mostram a cidade desde o Século 19 até o presente, pelo olhar de pesos pesados como Marc Ferrez (1843-1923), pioneiro e cronista essencial da cidade no tempo do Império e no início da República, e o modernista José Oiticica Filho (1906-1964), um narrador privilegiado daquele Brasil imaginado por Niemeyer e sua turma.
➡️ Também fiquei louca pelas fotos da exposição Kurt Klagsbrunn, um fotógrafo humanista no Rio (1940-1960).
Gente, que arista espetacular!! Kalgsbrunn era austríaco e chegou ao Brasil em 1939, refugiado da perseguição nazista aos judeus. Para nossa absoluta felicidade, soube ter um olhar absolutamente terno, cúmplice e maravilhado pelo Rio de Janeiro.
Não bastasse tudo isso, ainda tinha a exposição Tarsila e Mulheres Modernas no Rio, outro evento imperdível no MAR. Bastaria a seleção fantástica de obras de Tarsila do Amaral, mas também tinha Anita Malfatti (que pintora excepcional foi essa mulher!), Lygia Clark, Djanira...
⭐ MAR - Museu de Arte do Rio
Praça Mauá nº 5, de terça a domingo, das 10h às 17 horas. Ingresso: R$ 20, com meia entrada para estudantes. Maiores de 60 anos não pagam e às terças feiras a entrada é gratuita para todos os visitantes.
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Os dois edifícios do Museu de Arte do Rio, unidos pela cobertura |
Pra completar, o Museu de Arte do Rio tem uma senhora vista para a Nova Zona Portuária do Rio e a Baía de Guanabara.
Preciso dizer mais? Veja as dicas para organizar a visita:
O que ver no Museu de Arte do Rio
⭐A arquitetura do MARA sede do MAR é o resultado da integração de dois edifícios de épocas e estilos bem diferentes. Um dos prédios é o Palacete Dom João VI, de 1916, em estilo eclético (ou “bolo de noiva”), que chegou a ficar mais de 20 anos em estado de completo abandono, até o início das obras para a instalação do museu. É nele que funcionam as salas de exposição.
O projeto arquitetônico do MAR interligou os dois edifícios por rampas e estendeu sobre os dois uma belíssima cobertura de concreto, de traçado ondulado como as ondas do mar — pairando lá no alto, a estrutura parece uma peça leve e esvoaçante.
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Fiquei doidinha por essa escadaria |
E eu simplesmente pirei com a arquitetura do Museu de Arte do Rio. Não satisfeita em encher os cartões de memória de três câmeras fotográficas com detalhes desse meu novo xodó, ainda não cansei de brincar com as imagens aqui no computador, adicionando efeitos e prolongando o namoro, como você pode ver pelas fotos deste post.
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Quando fiz essa imagem, a Praça Mauá e o Museu do Amanhã ainda estavam em obras. E eu me esbaldei fotografando os detalhes arquitetônicos do MAR |
Mas nem só de projetos arquitetônicos vivem os bons museus e a boa notícia é esta: o “recheio” do MAR também é muito legal.
Ele não tem um acervo fixo e mantém uma programação animada e selecionadíssima de mostras temporárias. Motivo para voltar muitas vezes ao Museu de Arte do Rio.
Por exemplo, durante a minha visita, vi três exposições muito bacanas no MAR.
➡️ A primeira dessas exposições foi Rio – Uma paixão francesa, seleção de fotografias que mostram a cidade desde o Século 19 até o presente, pelo olhar de pesos pesados como Marc Ferrez (1843-1923), pioneiro e cronista essencial da cidade no tempo do Império e no início da República, e o modernista José Oiticica Filho (1906-1964), um narrador privilegiado daquele Brasil imaginado por Niemeyer e sua turma.
As imagens dessa mostra pertencem a acervos importantíssimos, como o do Beaubourg de Paris (Centre Georges Pompidou), da Maison Européenne de la Photographie (MPE), Société Française de la Photographie e Musée Nièpce, mostrando que o MAR não está para brincadeiras e faz parcerias com instituições importantes para trazer sempre coisas interessantes para o Rio.
➡️ Também fiquei louca pelas fotos da exposição Kurt Klagsbrunn, um fotógrafo humanista no Rio (1940-1960).
Gente, que arista espetacular!! Kalgsbrunn era austríaco e chegou ao Brasil em 1939, refugiado da perseguição nazista aos judeus. Para nossa absoluta felicidade, soube ter um olhar absolutamente terno, cúmplice e maravilhado pelo Rio de Janeiro.
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A exposição Rio – uma paixão francesa |
⭐ MAR - Museu de Arte do Rio
Praça Mauá nº 5, de terça a domingo, das 10h às 17 horas. Ingresso: R$ 20, com meia entrada para estudantes. Maiores de 60 anos não pagam e às terças feiras a entrada é gratuita para todos os visitantes.
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Esta rampa (esq) conecta os dois edifícios do MAR. À direita, a entrada da excelente exposição de Tarsila e outras modernistas |
➡️ Como chegar ao Museu de Arte do Rio
O melhor é ir de VLT ( tarifa: R$ 3,80). A parada Museus da Linha Azul deixa você bem em frente.
As estações de metrô mais próximas do MAR são a Presidente Vargas (a 1.200 metros) e a Uruguaiana (a 1.000 metros).
O MAR tem um bicicletário e se você curte pedalar, pode ser uma boa pedida. Bolsas, mesmos as menores, precisam ser deixadas no guarda volumes.
O MAR tem um café, no térreo do edifício modernista, e um restaurante, o Mauá, no terraço do sexto andar. Nós experimentamos o restaurante e as minhas impressões estão neste post.
Índice com todos os posts sobre museus e sítios arqueológicos publicados aqui na Fragata
Mais passeios bacanas no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro: o que fazer na Cinelândia
O que ver no Museu Nacional de Belas Artes
4 dias no Rio - uma temporada em Botafogo
Um mergulho em Copacabana
Mirantes do Rio: a Urca e o Forte de Copacabana
Rio de Janeiro: uma noite no Theatro Municipal
Diversões cariocas: 4 programas que são a cara do (meu) Rio
Rio: dicas para fins de semana e feriadões
No Rio, como os locais (um jeito bacana de curtir Copacabana)
A Quinta da Boa Vista
Rio de Janeiro: meus postais afetivos
Rio: roteiros para turistar como uma local
Rio de Janeiro - todas as dicas (post índice)
O melhor é ir de VLT ( tarifa: R$ 3,80). A parada Museus da Linha Azul deixa você bem em frente.
As estações de metrô mais próximas do MAR são a Presidente Vargas (a 1.200 metros) e a Uruguaiana (a 1.000 metros).
O MAR tem um bicicletário e se você curte pedalar, pode ser uma boa pedida. Bolsas, mesmos as menores, precisam ser deixadas no guarda volumes.
O MAR tem um café, no térreo do edifício modernista, e um restaurante, o Mauá, no terraço do sexto andar. Nós experimentamos o restaurante e as minhas impressões estão neste post.
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Excelente. Em breve deverei conhecer esse museu.
ResponderExcluirAcho que vc vai gostar :) Minha curiosidade, agora, é para visitar o Museu do Amanhã, que anida estava em obras na última vez que estive no Rio.
ExcluirParabéns, já conheço o museu, mas viajei lendo seus relados!!!
ResponderExcluirObrigada, Lucimar :)
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