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Típica casa creole, no Faubourg Marigny |
Nova Orleans foi a minha primeira etapa em um maravilhoso roteiro musical nos EUA, dedicado ao Jazz, ao Blues e ao Rock'n'Roll (uma viagem que também passou por Nashville e Memphis). Este roteiro em Nova Orleans contempla vários aspectos dessa cidade bonita, vibrante, colorida e tremendamente festeira — essa baiana se sentiu em casa por lá.
Foram quatro dias intensos, que terminavam, invariavelmente, em algum bar, clube ou café com música ao vivo. A música está na alma da cidade que é o berço do Jazz.
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Os célebres bondinhos de Nova Orleans continuam incorporados ao dia a dia da cidade |
Conhece a história da linha de streetcars que inspirou o dramaturgo Tennessee Williams? Dá uma olhada: Nova Orleans e o Bonde chamado Desejo
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A adorável arquitetura creole de Nova Orleans |
Nos "intervalos" da música, Nova Orleans oferece à contemplação a beleza arquitetônica do French Quarter, do Faubourg Marigny e do Garden District, museus interessantes e, de bonus track, a gente ainda dá de cara com a majestade do Rio Mississípi (wider than a mile, como cantado em Moonriver), ali do ladinho do Bairro Francês.
Todos esses encantos que merecem ser vistos sem pressa, no ritmo dos célebres streetcars, bondinhos que ainda cruzam a cidade.
Gosta de música e viagens? Siga o link para mais dicas 😉
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Bonus track de um passeio pelo French Quarter: dar de cara com o poderoso Mississípi |
Veja em detalhes como foi minha passagem por Nova Orleans. No final do post tem um mapa, pra ajudar você a se localizar.
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Programa muito interessante pra quem está em Nova Orleans é visitar as fazendas históricas próximas à cidade |
Veja os detalhes de todas as atrações que visitei em Nova Orleans neste post:
O que fazer em Nova Orleans
Antes de começar a passear, esses dois posts vão ser de grande ajuda:
Dicas de Nova Orleans - informações práticas para seu planejamento de viagem
Dicas de transporte em Nova Orleans - como chegar e como circular pela cidade
Roteiro em Nova Orleans - 4 dias (5 noites)
Levei cerca de 24 horas para ir de Brasília a Nova Orleans. Sendo assim, a primeira noite na cidade foi café com leite: quando cheguei no hotel, lá pelas 21 horas de um domingo, eu só queria banho e soninho.
Mas os quatro dias inteiros que pude passar em Nova Orleans foram do balacobaco.
Fiquei hospedada na ótima Lamothe House (621 Esplanade Avenue), bem na fronteira entre o French Quarter e o Faubourg Marigny, dois animadíssimos bairros históricos (e lindos).
Saiba mais : Hospedagem em Nova Orleans - duas experiências no French Quarter
Em frente à Jackson Square fica o Riverside Park, que acompanha a margem do Mississípi. Confesso que me emocionei ao ver o Old Man River tão poderoso, homenageado em tantas canções que eu amo e palco das aventuras de dois de meus heróis de infância Tom Sawyer e Huckleberry Finn (personagens de Mark Twain).
À noite, claro, foi para ouvir Jazz pulando de bar em bar em Frenchmen Street (e blues, e Southern Rock e o que mais pintou). E que programão!!
Onde ouvir música em Nova Orleans - Jazz e outras maravilhas
Um passeio bacana para quem vai a Nova Orleans é dar uma escapada da cidade e visitar as antigas fazendas de cana-de-açúcar, base da economia colonial da Luisiana, famosas por seus belos casarões — o fausto bancado pela exploração do trabalho escravo.
Os passeios às plantations são oferecidos pela maioria das agências de Nova Orleans e, para quem não quer alugar carro, viajar nessas excursões é bem prático. Os roteiros e fazendas visitadas ficam à escolha do freguês.
Eu escolhi visitar a Whitney Plantation, cujo roteiro de visita conta a história do ponto de vista das crianças que viveram escravizadas nas fazendas do Sul dos Estados Unidos.
No mesmo roteiro, estive na Laura Plantation, que pertenceu a uma família creole (de origem francesa) e foi, a maior parte do tempo, administrada por mulheres.
Veja como foi esse passeio: Visita às plantations próximas a Nova Orleans
Na volta, me esbaldei no po-boy (sanduíche) de porco do Mother's Restaurant, no Central Business District, que é uma instituição em Nova Orleans.
A visita às plantations é programa para o dia todo. Mas à noite, é claro, eu caí no Jazz em Bourbon Street, começando com uma apresentação muito bacana no Preservation Hall, casa destinada a conservar o Jazz de raiz.
➡️ 4º dia em Nova Orleans – passeio de barco no pântano, passeio pelo Garden District... e música
Os Estados Unidos na Fragata Surprise
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Levei cerca de 24 horas para ir de Brasília a Nova Orleans. Sendo assim, a primeira noite na cidade foi café com leite: quando cheguei no hotel, lá pelas 21 horas de um domingo, eu só queria banho e soninho.
Mas os quatro dias inteiros que pude passar em Nova Orleans foram do balacobaco.
Fiquei hospedada na ótima Lamothe House (621 Esplanade Avenue), bem na fronteira entre o French Quarter e o Faubourg Marigny, dois animadíssimos bairros históricos (e lindos).
Saiba mais : Hospedagem em Nova Orleans - duas experiências no French Quarter
➡️ 1º dia em Nova Orleans - French Quarter e Faubourg Marigny... e música
Reservei meu primeiro dia em Nova Orleans para explorar os dois bairros mais famosos da cidade. É um prazer caminhar pelas ruas mais sossegadas do Faubourg Marigny e de seu irmão dá pá virada, o French Quater, namorando os belos casarões e as casinhas creole.
A arquitetura histórica de Nova Orleans é um show de bola, com seus famosos balcões e fachadas pintadas em cores fortes. Dá vontade de fotografar tuuuuudo.
Para além da arquitetura, o Faubourg Marigny e o French Quater têm ótimos lugares para provar a maravilhosa cozinha da Luisiana.
As opções de restaurantes são muitas (e vai ter post detalhadinho), mas já adianto que são imperdíveis os beignets (o upgrade celestial do bolinho de chuva) do Café du Monde, as barracas do French Market (frutos do mar e pratos típicos das cozinhas cajun e creole) e os pralinês de Aunt Sally's Pralines (experimente o de pecãs com chocolate, hummm).
O coração do French Quarter é a bonita Jackson Square, onde estão a Catedral de São Luís, o Cabildo, que foi a sede do governo espanhol na cidade (1763-1800), e seu edifício "gêmeo", o Presbitério.
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Uma fachada do French Quarter e o Café du Monde, que serve os beignets mais famosos de Nova Orleans |
Para além da arquitetura, o Faubourg Marigny e o French Quater têm ótimos lugares para provar a maravilhosa cozinha da Luisiana.
As opções de restaurantes são muitas (e vai ter post detalhadinho), mas já adianto que são imperdíveis os beignets (o upgrade celestial do bolinho de chuva) do Café du Monde, as barracas do French Market (frutos do mar e pratos típicos das cozinhas cajun e creole) e os pralinês de Aunt Sally's Pralines (experimente o de pecãs com chocolate, hummm).
Barraca de delícias no French Market |
Em frente à Jackson Square fica o Riverside Park, que acompanha a margem do Mississípi. Confesso que me emocionei ao ver o Old Man River tão poderoso, homenageado em tantas canções que eu amo e palco das aventuras de dois de meus heróis de infância Tom Sawyer e Huckleberry Finn (personagens de Mark Twain).
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The Maison, um dos bons lugares para ouvir música na Frenchmen Street |
Onde ouvir música em Nova Orleans - Jazz e outras maravilhas
➡️ 2º dia em Nova Orleans – Central Business District, Museu do Jazz, Cabildo, mais “garimpo arquitetônico” ... e música
Um dia é muito pouco pra ver todos os encantos do French Quater. Tive que pedir bis. Desta vez, com um pouquinho mais de método.
Menos afoita que na véspera, aproveitei para visitar alguns museus e atrações, como a Catedral de São Luís, o Cabildo (que tem uma mostra interessante sobre a Batalha de Nova Orleans, durante a 2ª Guerra da Independência, em 1815, contra a Inglaterra) e o bacanérrimo Museu do Jazz de Nova Orleans.
Também aproveitei para dar um passeio por Canal Street, coração do chamado Central Business District ou "Zona Neutra", já que era uma espécie de "área de transição" entre a "cidade francesa" e a "cidade norte-americana", no Século 19.
Cheguei lá de bondinho, os famosos streetcars, pois Canal Street é um dos corredores desse tipo de transporte. A rua concentra lojas de grife, muitos hotéis de cadeias famosas e outros "equipamentos da modernidade".
Vários bares e clubes de Nova Orleans já oferecem música ao vivo a partir da hora do almoço (no Gazebo Café, no French Market, as apresentações começam na hora do desjejum). Bora aproveitar, então. Comecei no BB King's Blues Club, onde almocei, e a coisa foi looonge...
Veja aqui todas as dicas pra curtir o Jazz o Blues e o Rock na cidade:
Onde ouvir música em Nova Orleans - Jazz e outras maravilhas
➡️ 3º dia em Nova Orleans – uma escapada às plantations (fazendas)... e música
Um dia é muito pouco pra ver todos os encantos do French Quater. Tive que pedir bis. Desta vez, com um pouquinho mais de método.
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O Museu do Jazz de Nova Orleans tem uma ala dedicada às pouco lembradas mulheres instrumentistas |
Também aproveitei para dar um passeio por Canal Street, coração do chamado Central Business District ou "Zona Neutra", já que era uma espécie de "área de transição" entre a "cidade francesa" e a "cidade norte-americana", no Século 19.
Cheguei lá de bondinho, os famosos streetcars, pois Canal Street é um dos corredores desse tipo de transporte. A rua concentra lojas de grife, muitos hotéis de cadeias famosas e outros "equipamentos da modernidade".
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Canal Street é, digamos, uma parte mais contemporânea de Nova Orleans |
Veja aqui todas as dicas pra curtir o Jazz o Blues e o Rock na cidade:
Onde ouvir música em Nova Orleans - Jazz e outras maravilhas
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As mesas do BB King's Blues Club homenageiam as guitarras do mestre |
Um passeio bacana para quem vai a Nova Orleans é dar uma escapada da cidade e visitar as antigas fazendas de cana-de-açúcar, base da economia colonial da Luisiana, famosas por seus belos casarões — o fausto bancado pela exploração do trabalho escravo.
Os passeios às plantations são oferecidos pela maioria das agências de Nova Orleans e, para quem não quer alugar carro, viajar nessas excursões é bem prático. Os roteiros e fazendas visitadas ficam à escolha do freguês.
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Acima: o memorial em homenagem às pessoas que viveram escravizadas na Whitney Plantation e a casa-grande da propriedade. Abaixo, a sede da Laura Plantation |
No mesmo roteiro, estive na Laura Plantation, que pertenceu a uma família creole (de origem francesa) e foi, a maior parte do tempo, administrada por mulheres.
Veja como foi esse passeio: Visita às plantations próximas a Nova Orleans
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Conheça (e devore) o po-boy, o sanduba à moda de Nova Orleans |
A visita às plantations é programa para o dia todo. Mas à noite, é claro, eu caí no Jazz em Bourbon Street, começando com uma apresentação muito bacana no Preservation Hall, casa destinada a conservar o Jazz de raiz.
Sun of a gun, we had a big fun on the bayou, como dizia Brenda Lee |
Pra quem começou a cantarolar obsessivamente Jambalaya desde que comprou a passagem aérea pra Nova Orleans, não podia faltar uma visita aos famosos pântanos da Luisiana, com direito a passeio de barco pelos bayous (braços de rio).
Essas excursões também são muito populares entre os turistas que passam por Nova Orleans — quanto mais urbano o visitante, mais empolgado ele fica quando os jacarés dão as caras.
Veja como foi essa escapada: Passeio de barco pelos pântanos próximos a Nova Orleans
A escapada ao pântano ocupa apenas um turno e, na hora do almoço, eu já estava a caminho do Garden District, outro bairro histórico de Nova Orleans com lindos casarões e jardins impecáveis.
Enquanto o French Quarter e o Faubourg Marigny são áreas herdadas das colonizações francesa e espanhola, o Garden District foi onde se estabeleceram os norte-americanos, após a compra da Luisiana pelos EUA.
Pra encerrar o dia, fui assistir às apresentações musicais do projeto Jazz in the Park, que promove shows gratuitos no Parque Louis Armstrong, com feirinha de artesanato e gastronômica.
➡️ Meu roteiro musical nos EUA
Passeio de barco pelos pântanos próximos a Nova Orleans
Visita às plantations próximas a Nova Orleans
Tudo sobre Nashville
Tudo sobre Memphis
Essas excursões também são muito populares entre os turistas que passam por Nova Orleans — quanto mais urbano o visitante, mais empolgado ele fica quando os jacarés dão as caras.
Veja como foi essa escapada: Passeio de barco pelos pântanos próximos a Nova Orleans
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As mansões do Garden District rendem um ótimo safári arquitetônico |
Enquanto o French Quarter e o Faubourg Marigny são áreas herdadas das colonizações francesa e espanhola, o Garden District foi onde se estabeleceram os norte-americanos, após a compra da Luisiana pelos EUA.
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O trompetista Louis Armstrong, um dos filhos mais ilustres de Nova Orleans, dá o nome a um dos parques da cidade |
➡️ Meu roteiro musical nos EUA
Roteiro musical nos EUA - Jazz, Rock e Blues em Nova Orleans, Nashville e Memphis
Ingressos nos Estados Unidos: como organizei meu roteiro musical
Bagagem prática: 2 semanas, 2 estações e uma mala de mão
⭐Nova Orleans
Ingressos nos Estados Unidos: como organizei meu roteiro musical
Bagagem prática: 2 semanas, 2 estações e uma mala de mão
⭐Nova Orleans
Dicas de transporte em Nova Orleans - como chegar e como circular pela cidade
O que fazer em Nova Orleans
O que fazer em Nova Orleans
Restaurantes em Nova Orleans - onde comer e o que comer no berço do Jazz
Passeio de barco pelos pântanos próximos a Nova Orleans
Visita às plantations próximas a Nova Orleans
Tudo sobre Nashville
Tudo sobre Memphis
Os Estados Unidos na Fragata Surprise
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