Parque México, no bairro de Condesa, um refúgio agradável que os moradores adoram |
Antes de reservar o hotel, pesquisei muito sobre segurança, preços e acesso às atrações. Obrigada pelas dicas, Nívia Guirra, do blog Viagens Invisíveis, e Gabi Moniz, do Projeto 101 Países 💜💛💚.
As áreas mais recomendadas para hospedagem na Cidade do México são a Zona Rosa (um clássico onde se concentram muitos hotéis de rede, nas imediações do Paseo de la Reforma), Polanco (chique assim como os Jardins, em São Paulo), o Centro Histórico (hospedagem mais em conta) e La Condesa, que é meio que a Ipanema local: elegante, mas sem muita pose.
As cores de Condesa |
Veja como foi minha experiência de hospedagem no bairro de La Condesa:
O terraço do hotel, um cantinho sossegado onde eu gostava de ler, depois dos passeios |
Calle Atlixco 132, Condesa
Pense em um hotel fofo! Pois é este. Ele está instalado em um edifício de cinco andares, no coração do bairro de La Condesa, em uma rua tranquila, arborizada e a um passo de uma infinidade de bares, restaurantes e cafés.
O Maria Condesa Boutique Hotel tem 16 apartamentos, quatro por andar. Algumas suítes têm sauna.
No térreo do hotel funciona o simpático Bar Maruka, especializado em mezcal, bebida clássica mexicana mais roots que a tequila. Neste mesmo piso está o Restaurante Terré, onde também é servido o café da manhã.
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A fachada do Maria Condesa Boutique Hotel |
O hotel não tem piscina, nem academia, mas oferece serviços de spa, que precisam ser previamente agendados.
Também aluga bicicletas, o que pode render ótimos passeios pelo bairro e mais além, já que La Condesa está a uma distância confortável do Bosque de Chapultepec, por exemplo.
O terraço |
Os grandes trunfos do Maria Condesa são a localização, o charme da decoração, o astral aconchegante e o atendimento caloroso e impecável, daqueles que fazem a gente se sentir totalmente em casa.
A equipe se desdobra para dar dicas de passeios e providencia transporte e guias, quando necessário — a indicação do historiador Francisco Baca para me levar a Teotihuacan foi genial.
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Uma dose de mezcal no bar do hotel, antes de jantar, virou minha lei na Cidade do México |
E vocês precisam conhecer Adal Cuenca, filho de uma das donas do hotel. Ele morou um ano em São Paulo, fala português perfeitamente (demora pra a gente perceber o leve sotaque) e adora o Brasil e os brasileiros. Um fofo que tornou a minha passagem pela Cidade do México muito mais agradável.
O hotel oferece WiFi gratuito (funcionou muito bem) em todos os ambientes. O estacionamento também é gratuito para os hóspedes — se bem que você não vai ser maluca de alugar um carro naquela cidade de trânsito insano 😀.
Camona grande e gostosa |
Meu quarto no Maria Condesa (o 401) é muito espaçoso, com cerca de 25 metros quadrados. Tem uma cama king size e travesseiros gostosos.
Entre as comodidades do apartamento estão o ar condicionado, a TV de tela plana (poucos canais a cabo interessantes), base para iPod e o cofre grande (cabe o notebook).
A bancada de trabalho que tomava toda a parede em frente à cama (e muitas, muitas tomadas!). Sobre ela também fica uma máquina de café Nespresso — os hóspedes têm direito a duas cápsulas gratuitas por dia.
A bancada de trabalho - repare a maquininha Nespresso |
Todo o conteúdo do frigobar – água, sucos e refrigerantes — também já está incluído na diária.
Meu autorretrato no quarto do hotel 😉 |
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O armário |
O melhor de tudo é a ducha, fortíssima, que fica em um boxe onde daria pra dar uma festa.
O banheiro e seu boxe gigantesco |
O café da manhã
Incluído na diária, o café da manhã do Maria Condesa é servido a la carte e oferece sucos, frutas, ovos à escolha do freguês (eu sempre pedia os meus mexidos, porque não acerto fazer em casa e aproveito), iogurtes, cereais, panquecas e pratos mexicanos.
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O restaurante, onde é servido o café da manhã - e panquecas, é claro! |
Quando eu quis ser básica, escolhi as panquecas, acompanhadas de maple syrup —simplesmente adoro!
No quesito café, é possível escolher entre o espresso, o cappuccino e o americano (irc!). Adivinhem o que eu pedia...
Outro ângulo do restaurante |
As diárias do Maria Condesa Boutique Hotel não são baratas (estão na casa do R$ 450) e é possível encontrar hospedagem bacana por preços mais em conta na Cidade do México.
Considerando a localização e a qualidade do atendimento e das acomodações, é um preço razoável, de acordo com o que pesquisei antes de bater o martelo.
Quando viajo para uma cidade muito grande que ainda não conheço, costumo gastar um pouco mais com hospedagem. É uma questão de segurança: procuro garantir que estarei em um bairro seguro, com muitas opções de serviços nas imediações e que o hotel tenha boas avaliações.
Numa metrópole com problemas de segurança e dificuldades de deslocamento como a Cidade do México, economizar demais na hospedagem e escolher uma localização fora de mão não é boa ideia.
O barato pode sair caro, se a gente der o azar de cair em um bairro pouco policiado ou em uma arapuca improvisada baratinha.
Fiz a reserva pelo Booking, que oferecia uma diária mais barata na modalidade não reembolsável — só que eu tenho pavor de reservas não reembolsáveis e a diferença de preço não compensaria a neura que eu ia ficar até o dia da viagem 😉.
Considerando a localização e a qualidade do atendimento e das acomodações, é um preço razoável, de acordo com o que pesquisei antes de bater o martelo.
Venda de artesanato no Parque México |
Numa metrópole com problemas de segurança e dificuldades de deslocamento como a Cidade do México, economizar demais na hospedagem e escolher uma localização fora de mão não é boa ideia.
Condesa é chique, com toques bucólicos |
Fiz a reserva pelo Booking, que oferecia uma diária mais barata na modalidade não reembolsável — só que eu tenho pavor de reservas não reembolsáveis e a diferença de preço não compensaria a neura que eu ia ficar até o dia da viagem 😉.
Acho um luxo essa passarela arborizada para os pedestres que é a cara das ruas de alguns bairros da Cidade do México |
Ao Sul do Paseo de la Reforma, La Condesa é um bairro nobre da Cidade do México, muito bem servido de bares, restaurantes e cafés, especialmente nas ruas Tamaulipas e Campeche — esta faz esquina com o hotel. A vida noturna do bairro é bem movimentada, o que reforça a sensação de segurança.
Mesmo com esse movimento, o que predomina em La Condesa é a vibe residencial. Entre as construções que margeiam as ruas muitíssimo arborizadas predominam os sobrados ou prédios de apartamentos com três ou quatro andares.
O tráfego de automóveis é “discreto” e o que chama a atenção é o silêncio, apesar de os bares e restaurantes estarem sempre bem animados.
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A maioria das construções em Condesa é de sobrados |
La Condesa é um bairro na medida pra mim. Adoro ficar perto das principais atrações pra ganhar tempo nos deslocamentos, mas não dentro do miolo estritamente turístico.
Acho muito mais enriquecedor desfrutar de uma área residencial, onde se pode testemunhar um pouquinho de cotidiano — e onde bares e restaurantes não são todos parte do circo pega-turistas.
Na última quadra da Calle Atlixco, onde fica o hotel, caminhando na direção do metrô, você encontra uma lavanderia automática e uma loja de conveniência da rede 7-Eleven.
➡️ La Condesa é um bairro muito seguro, agradável e eu recomendo a hospedagem lá, especialmente para quem viaja sozinha e pode gastar um pouquinho mais com hotel.
➡️ Transporte em La Condesa e acesso às atrações
O Maria Condesa Boutique Hotel fica a 750 metros da Estação de Metrô Patriotismo, um trajeto que eu fazia sem medo, mesmo depois de escurecer.
O metrô foi o meu meio de transporte favorito na cidade e achei bem fácil chegar a todos os lugares que quis visitar na Cidade do México.
O Maria Condesa Boutique Hotel fica a 750 metros da Estação de Metrô Patriotismo, um trajeto que eu fazia sem medo, mesmo depois de escurecer.
O metrô foi o meu meio de transporte favorito na cidade e achei bem fácil chegar a todos os lugares que quis visitar na Cidade do México.
(Para saber como circular, leia este post: Cidade do México - dicas de transporte)
Saindo de La Condesa de metrô, são sete estações até o Zócalo (7 km), quatro estações até o bairro de Polanco (5 km), nove estações até o Palácio de Bellas Artes (6 km) e a Alameda e três estações até o Bosque de Chapultepec (3 km), no trecho onde fica o Museu de Antropologia e o Museu de Arte Moderna. Todos esses trajetos exigem uma troca de linha.
Para Coyoacán, onde fica o Museu Casa de Frida Kahlo, usei táxi para ir (120 pesos mexicanos, ou R$ 20) e Uber para voltar (70 pesos mexicanos, ou R$ 11,70).
A distância de La Condesa a Coyoacán é de 7,5km. A estação de metrô mais próxima do museu é Viveros/Derechos Humanos, na Linha 3 (a 1,4 km do museu), a oito estações,com uma baldeação, da Estação Patriotismo, a mais próxima do hotel.
As áreas normalmente frequentadas por turistas na Cidade do México são muito seguras e eu andei por toda parte sem qualquer tipo de apreensão.
Em La Condesa, eu me sentia simplesmente em casa e muito tranquila.Não há policiamento escandalosamente ostensivo no bairro, mas patrulhas em automóveis, câmeras e, principalmente, gente na rua e movimento de vida normal reforçam a segurança. Caminhar algumas quadras pelo bairro, indo e voltando do jantar, não é uma aventura digna de nota.
Parque México |
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Palácio Nacional de Bellas Artes - a magia da arte mexicana
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Que charme esse hotel! Ficamos hospedados no centro porque os hotéis naquela localidade se encaixavam mais no nosso orçamento.
ResponderExcluirQuem sabe na próxima visita à CDMX (claro que vai ter a próxima vez) a gente não fique hospedado em um lugar charmoso como esse?
Aguardando os próximos posts sobre a Cidade do México ❤️
Estive por várias vezes em México capital. Experimentei várias hospedagens. Acabei escolhendo o Gillow Hotel, bem no centro histórico. Preços um pouco mais barato que seu boutique hotel de Condessa. Um hotel muito confortável, bom serviço, perto de tudo o que me interessa: catedral, Zócalo, museus, metrô..
ResponderExcluirRecomendo com entusiasmo. E, nos fins de semana, não perder a Feria de Lagunilla, um mercado das pulgas com antiguidades, roupas, máscaras etc.