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Nashville vista da ponte de pedestres John
Seigenthaler. No cantinho esquerdo, o começo da Broadway. Ao centro, o finzinho
do Riverfront Park |
Alegre, movimentada e respirando música 24 horas por dia, Nashville me ganhou desde a chegada.
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A Ponte John Seigenthaler é a imagem mais reconhecível de Nashville
e funciona quase como um parque suspenso |
Veja onde fiquei: Hospedagem em Nashville - hostel muito confortável e com localização imbatível
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No Museu do Country Music Hall of Fame você vai ver muitas recordações de estrelas desse gênero musical |
Nashville também tem bons museus e gastronomia interessante.
Experimente entrar em qualquer botequinho, daqueles que mal tem letreiro na porta, e você está seriamente arriscada a assistir a um show de primeira.
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A Broadway fervilha de honky-tonks e lojas de botas de cowboy |
Aquela pessoa dedilhando a guitarra em um palquinho mambembe pode ser o próximo Willie Nelson ou a próxima Patsy Cline.
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Um ótimo show que assisti em um honky-tonk da Broadway. O
nome da cantora é Shayna Gee e ela arrebenta |
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Honky-tonk: é só chegar e se espalhar |
Pra entrar no clima: liga o post e aumenta o som: Trilha sonora para Nashville - playlist pra embalar seus passeios na capital do Country
Veja a lista e a localização dos honky-tonks da Lower Broadway
Se você quiser ouvir música na capital mundial do Country, a Lower Broadway, seguramente, será a sua primeira (e recorrente) parada em Nashville.
O trecho da Broadway que vai das margens do Rio Cumberland, na 1rst Avenue, até a 5th Avenue, é uma animada, barulhenta e divertida concentração de honky-tonks que já estão em plena atividade no meio da manhã e vão até alta madrugada.
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A sequência de shows na Lower Broadway começa às 10 da manhã e vara a madrugada |
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Bright lights, big city e uma farra que vai longe |
A Lower é Broadway é muito policiada e movimentadíssima. Não tive qualquer preocupação com segurança andando por lá e me esbaldando na micareta cowboy que extrapola dos bares, se esparrama pelas calçadas e prossegue até no asfalto, na zoeira das pedal taverns.
Gosta de música e viagens? Siga o link para mais dicas 😉.
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Pedal tavern (ou party bike, como queira) na Lower Broadway:
a zoeira não para - em todos os sentidos |
São movimentados pelas pedaladas dos farristas, que rodam pela cidade abastecendo seus copos nas torneiras de chope e cantando a plenos pulmões a música que rola nas caixas de som.
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O histórico palco do Ryman Auditorium, uma catedral do
Country |
116 5th Avenue North
Calendário de shows e compra de ingressos
Visitas: diariamente, das 9h às 16:30. Tours a partir de US$ 21.95
Cafe Lula - aberto diariamente, das 9h às 17h. Quando há shows, funciona até a hora do espetáculo.
Meu plano original era assistir a um show no Ryman Auditorium. Queria ver vivo e pulsante o histórico palco de onde se transmite o legendário programa de radio Grand Ole Opry – e onde tantos grandes do Rock, Blues, Soul, Ópera, Country e mais uma miríade de gêneros musicais já se apresentaram.
Minha opção para ver o legendário auditório foi o tour autoguiado, a modalidade mais barata para quem quer visitar o Ryman.
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Uma das Lucille, as famosas guitarras de BB King, na galeria de memórias do Ryman Auditorium |
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Joe Bonamassa, discípulo de BB King, também doou uma guitarra para o museu do Ryman |
A diferença é que esse palco de Nashville lançou não uma banda ao estrelato (a melhor de todos os tempos, é verdade), mas apresentou centenas de artistas ao público americano e mundial.
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Uma guitarra do bluesman Keb' Mo', que vive em Nashville |
Graças ao trabalho de Lula, que arrendou permanentemente o auditório em 1920, o palco do Ryman recebeu estrelas de cinema como Charlie Chaplin, Mae West e Doris Day, o mágico Harry Houdini e o legendário tenor italiano Enrico Caruso.
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Dear Old Richie também deixou sua marca no Ryman Auditorium |
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Uma estátua no pátio externo homenageia Thomas Ryman,
comerciante, dono de uma frota de steamboats e construtor do
auditório |
O Grand Ole Opry encontrou uma nova sede em 1974, a Grand Ole Opry House, casa de espetáculos afastada do Centro de Nashville (veja o mapa).
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Foi no palco do Ryman que nasceu o Bluegrass, estilo inaugurado pelo músico Bill Monroe |
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Homenagem a Little Jimmy Dickens, o mais antigo membro do Grand Ole Opry até sua morte, em 2015 |
O palco do Ryman continua recebendo a fina flor de todos os gêneros musicais que passam por Nashville e sua acústica é elogiadíssima.
Desde 1999, o Grand Ole Opry voltou a ser transmitido ao vivo do palco do Ryman nos três meses de inverno .
Veja outros teatros lindões que estrelaram posts da Fragata
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A fachada original do Ryman Auditorium |
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Preste atenção às vitrines que exibem lembranças das grandes estrelas que passaram pelo palco do Ryman Auditorium — como o Coldplay, Ringo Starr, BB King, Elvis Presley, Kris Kristofferson, The Band, The Who, Willie Nelson — e ajudaram a construir sua história.
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Museu Johnny Cash, apontado como um dos melhores do mundo com
temática musical |
Pra início de conversa, vamos lembrar que Johnny Cash é um dos ídolos de Bob Dylan.
Segundo: Cash foi gênio. Terceiro: seu acervo de memórias, fonogramas, gravações de shows e programa de TV está organizado em um dos melhores museus do mundo dedicados à música.
Acho que não preciso citar mais motivos pra justificar minha enfática recomendação da visita ao Johnny Cash Museum, né?
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Um documentário sobre a vida atribulada de Cash ajuda o
visitante a entrar no universo do Homem de Preto |
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A primeira fase da carreira: Johnny Cash and The Tennessee
Two, com Luther Perkins (guitarra) e Marshall Grant (contrabaixo) |
Telas dispostas pelo museu mostram trechos do megassucesso The Johnny Cash Show, exibido semanalmente na TV americana entre 1969 1971.
O programa de TV de Cash era transmitido ao vivo do Ryman Auditorium e reunia convidados do calibre de Carl Perkins, Bob Dylan, Joni Mitchell, Kris Kristofferson, Neil Young, Louis Armstrong e James Taylor — além da presença frequente da estrela country June Carter, companheira e grande amor de Cash.
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Johnny Cash se mudou para Nashville em 1954, quando iniciou a carreira musical que duraria até sua morte, em 2003 |
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Uma das motos de Cash decora a tentadora lojinha do museu |
Além disso, há uma sessão dedicada às memórias de Johnny Cash no exército, uma coleção de roupas usada pelo “Homem de Preto” nos palcos, instrumentos musicais e objetos que vieram diretamente da casa onde ele viveu com June Carter.
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Os maiores hits e a guitarra personalizada de Johnny Cash |
O museu também abriga um café que serve café da manhã, sanduíches – além do chili preparado de acordo com a receita de Johnny Cash — e outras comidinhas a preços razoáveis (para padrões de Nashville).
A loja do museu é tentadora, cheia de lembrancinhas maneiras pra roqueiros.
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Imã de geladeira do Quarteto de 1 Milhão de Dólares |
222 5th Avenue South
Diariamente, das 9h às 17h
Ingressos: para ver só o museu, US$ $25.95. O bilhete casado com o Studio B (transporte incluído) custa US$ 40.95
Country não é mesmo a minha praia, mas tenho muito respeito pelo estilo musical que deu uma contribuição decisiva à gênese do Rock’n’Roll.
Como eu poderia rejeitar a escola que formou Carl Perkins, Johnny Cash e Buddy Holly? (Sem contar que Patsy Cline é o máximo!).
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No Salão do Hall da Fama do Country estão representados todos os homenageados |
O Country Music Hall of Fame é o mais completo museu, centro de pesquisa e documentação sobre esse estilo musical em todo o planeta.
São mais de 30 mil metros quadrados de espaço expositivo, arquivos, sala de concertos, lojas, cafeteria e áreas para cursos e oficinas.
A organização do acervo do museu do Country Music Hall of Fame — super interativo, com muitos vídeos, fotos, fonogramas e painéis explicativos bastante didáticos — permite um mergulho que vai muito além da viagem sonora.
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Mais do que um museu, um enorme centro de pesquisas e
documentação sobre a Música Country |
Uma música que originalmente expressava o universo simples e provinciano de camponeses pobres acossados pelas dificuldades decorrentes da Grande Depressão.
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O saguaão de entrada do Country Music Hall of Fame. Além dos
espaços expositivos, o museu tem café, restaurante, uma loja enorme e auditório
para apresentações musicais |
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A peça do acervo do Country Music Hall of Fame foram os
sapatos de camurça azul (blue suede shoes) de Carl Perkins, descorados e
amarronzados pelo tempo |
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Lembrança de Me and Bobby McGee, grande sucesso do Country
escrito por Kris Kristofferson (e imortalizado por Janis Joplin) |
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Johnny Cash no Hall da Fama do Country. Abaixo, um livro de
recordações e a jaqueta do uniforme do artista quando estava no Exército |
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Homenageados no Hall da Fama da Country Music. Elvis, The
Pelvis (na segunda coluna da esquerda para a direita), também está lá |
A inscrição "Will the Circle Be Unbroken" ("Que o círculo não se quebre") que decora o espaço foi retirada de uma canção religiosa tradicional que fala de reencontros na vida eterna.
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No processo de nomeação para a galeria da fama, um comitê aponta um grupo de candidatos e todos os membros da associação votam para definir os homenageados.
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Um dos Cadillacs de Elvis. Abaixo, à direita, violão, jaqueta e casaco que pertenceram a Don Everly, dos Everly Brothers |
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E não esqueçamos do Southern Rock, filhote sacudidão do
Country |
A visita ao Country Music Hall of Fame é programa para muitas horas. Combinada com a visita ao Studio B, é atividade que consome, facinho, os dois turnos do dia.
⭐ Historic RCA Studio B
O ingresso para a visita ao Studio B é obrigatoriamente casado com a compra do ingresso para o Contry Music Hall of Fame (CMHF). O pacote custa US$ 40.95
Os tours ao estúdio partem de hora em hora (das 10:30h às 14:30h) do CMHF.
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Elvis gravou pelo menos 250 canções no Studio B da RCA. Esta
galeria lembra as canções que alcançaram os primeiros lugares nas paradas de
sucessos |
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Memória dos discos gravados no Studio B. Abaixo, à esquerda,
o famoso piano Steinway, muitas vezes tocado por Elvis |
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O Estúdio B vai além das memórias: ele ainda está em plena atividade |
Os microfones do Studio B também captaram a voz de Skeeter Davis em seu megahit The End of the World, dos Everly Brothers arrasando em All I have to do is dream e de Roy Orbison entrando para a história com Only the Lonely, entre muitos outros.
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Um pequeno museu relembra os grandes artistas que gravaram
no Studio B |
Embora fique um pouco afastado do centro, é muito fácil chegar ao Studio B. Ele só pode visitado nos tours organizados pelo Country Music Hall of Fame, que já incluem o transporte e guia.
Os tours são oferecidos apenas em inglês.
Desde o embarque nos micro-ônibus, que partem de hora em hora do Country Music Hall of Fame, os visitantes já vão entrando no clima, ouvindo trechos de sucessos gravados no estúdio e um pouco da história, contada pelo guia. O tour dura cerca de 50 minutos.
Eu, claro, delirei com as histórias, com as lembranças de grandes ídolos expostas nas vitrines de um mini museu (bem mini mesmo) e, principalmente, com o prazer de estar no mesmo espaço onde foram gravadas várias das minhas canções favoritas.
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O trajeto de ida e volta ao Studio B é feito em um
micro-ônibus, com passagem já incluída no preço do ingresso |
O grande filão, claro, é o Country, mas se produz, grava-se e escuta-se de tudo por lá, com destaque para meus amados Southern Rock e Rockabilly.
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Music Row, onde fica o Studio B, é a área de Nashville que
concentra os escritórios de gravadoras e estúdios |
O mago do Estúdio B era um cara chamado Chet Atkins — que não satisfeito em ser o produtor musical responsável por incontáveis sucessos de terceiros, também foi um guitarrista respeitadíssimo por grandes, como George Harrison.
O Studio B de Nashville foi o local eleito para a primeira gravação de Elvis no seu retorno do serviço militar. Apesar das dúvidas da gravadora RCA se a canção escolhida casava com o perfil do ídolo, Are You Lonesome Tonight foi um sucesso instantâneo e ainda hoje é um dos maiores standards do Rei do Rock.
919 Broadway (entre 9ª e 10ª avenidas)
De segunda a quarta, das 10h às 17:30. Quintas e sextas, das 10h às 21h. Sábados, das 10h às 17:30h. Domingos, das 13h às 17:30h.
O prédio, todo revestido em mármore e decorado com grades em ferro batido, foi inaugurado em 1934, originalmente como sede central dos Correios em Nashville.
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O Frist Museum está instalado na antiga sede central dos
Correios, um belo edifício art-déco |
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O Museu Frist não tem acervo permanente e realiza exposições temporárias sobre diversos temas |
Quando estive em Nashville, a mostra em cartaz não poderia ser mais atraente: Paris 1900 — um painel da Belle Époque, das inovações produtivas e da euforia econômica proporcionadas pelo advento da máquina a vapor, o esplendor do Impressionismo e o alvorecer da Art Nouveau.
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Vestido de noite muito Belle Époque e o Retrato de uma Jovem, tela da mais proeminente representante feminina no time dos Impressionistas, Berthe Morisot |
As peças em exposição no Frist vieram principalmente das coleções do Museu Carnavalet e do Petit Palais, ambos em Paris.
Além de contar com belas instalações, o Frist parece ter uma excelente curadoria. Basta ver as exposições já anunciadas para 2019: uma delas apresentará uma coletânea de Frida Kahlo, Diego Rivera e o Modernismo Mexicano e outra sobre “Van Gogh, Monet, Degas e seu tempo”.
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Peças da exposição Paris 1900: baixo relevo representando os
trabalhadores no tempo da Revolução Industrial e, abaixo, conjunto de móveis
Art Nouveau |
O Frist Museum também tem um café muito charmoso, que funciona no foyer. Não é preciso pagar ingresso pra ter acesso ao café.
O point descoladinho de Nashville destoa (relativamente) do astral Bible Belt que predomina na cidade e rende um passeio interessante.
Até os primeiros dias deste século, The Gulch (literalmente, “o barranco”) era uma área meio abandonada, perigosa e decadente, a típica vizinhança “do outro lado dos trilhos do trem” — de verdade, pois o traçado do bairro acompanha a linha férrea que o separa de Downtown.
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The Station Inn, o grande point musical em The Gulch |
Ao contrário da maioria dos “bairros descolados” do planeta, porém, não houve muita espontaneidade na origem de The Gulch como vizinhança trendy.
Lá não houve a velha fórmula de aluguéis baratos atraindo artistas, estudantes e alternativos em geral para forjar uma comunidade menos convencional.
The Gulch é resultado de um calculado investimento da indústria imobiliária de Nashville, que plantou vários empreendimentos na área nas duas últimas décadas.
Atenção à sustentabilidade ambiental e energética e à mobilidade fazem parte do lado bom da coisa. O lado não muito bom é que esse é um “bairro alternativo” que já nasceu gentrificado.
O caminho das pedras para The Gulch é a 12ª Avenida Sul (para quem vem de Downtown, é o trecho à esquerda da Broadway). Restaurantes interessantes, lojinhas simpáticas e bons bares para ouvir música — longe do clima de autêntica micareta cowboy da Lower Broadway — são as atrações do bairro.
Passei uma tarde bem agradável no Gulch, batendo pernas e fazendo hora pra assistir a uma apresentação de Bluegrass (música caipiríssima, com banjo e rabeca), em The Station Inn, que fica no bairro. Mas a música em Nashville é assunto para outro post 😉.
⭐ Two Old Hippies
401 12th Avenue South, The Gulch
De segunda a quinta, das 10h às 19h. Sextas e sábados, das 10hàs 20h. Domingos, das 11h às 18h.
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A loja Two Old Hippies vende roupas e objetos com um pezinho
nos anos 60 |
Achei os preços meio inflacionados, mas me diverti um bocado fuçando araras e prateleiras da Two Old Hippies.
Tem peças bem bonitas e usáveis, camisetas com estampas “irreverentes” e muitas coisinhas fofas que podem virar um presente bacaninha ou um detalhe charmoso em um cantinho da casa.
4th Avenue South, esquina com Demonbreun Street. Visite o site para ver o calendário de apresentações.
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Schermerhorn Symphony Center, a bela casa da Sinfônica de
Nashville |
Inaugurado em 2006, o Schermerhorn Symphony Center, o lar da Orquestra Sinfônica da cidade, entrou para a minha lista de visitas na cidade quando vi fotos de seu interior.
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Nashville parece gostar da arquitetura clássica grega. Além
da réplica do Parthenon, o estilo também está presente na fachada do
Schermerhorn |
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Foyer do Schermerhorn Simphony Center |
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Uma sala de espera da casa de espetáculos e, abaixo, o acesso às galerias. Antes do show, fiz um tourzinho por conta própria pelo Schermerhorn |
Se você assistiu ao seriado de TV Nashville, já viu o Schermerhorn Simphony Center, pois ele serve de locação para diversas cenas.
A sala de concertos é deslumbrante, mas o foyer, os corredores, as salas de espera e até os banheiros do teatro também são um escândalo.
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Show dos Mavericks com participação especial da Orquestra
Sinfônica de Nashville |
Uma modalidade interessante dos concertos do Schermerhorn são as versões sinfônicas da orquestra para a obra de grandes ícones como Jimmi Hendrix e os Rolling Stones.
Ingressos nos Estados Unidos: como organizei meu roteiro musical
⭐ Margens do Rio Cumberland
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Riverfront Park, na margem Oeste do Rio Cumberland |
Do outro lado do rio estão Cumberland Park e o Nissan Stadium, estádio com capacidade para 69 mil espectadores e onde o time de futebol americano Tennessee Titans manda seus jogos.
O Riverfront Park fica aberto todos os dias, das 6h às 23h. Além de oferecer caminhadas e corridas com vista para o Rio Cumberland, passeios de bicicleta ou mera contemplação da paisagem, a área verde também é ponto de partida de passeios de barco.
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O Nissan Stadium, casa dos Tennessee Titans |
O Ascend Amphitheater também fica no Cumberland Park. Com capacidade para 6.900 pessoas, o local é palco de apresentações artísticas ao ar livre.
Uma das grande atrações do Shelby Park são os passeios de SUP (stand up paddle) e caiaque oferecidos por empresas locais nos meses mais quentes.
⭐ Forte Nashborough
A origem de Nashville é o forte construído às margens do Rio Cumberland, em 1779, por caçadores de peles que exploravam a região.
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A réplica do Forte Nashborough foi construída na década de 1930 |
O “novo” forte fica no trechinho do Riverfront Park chamado de Bicentennial Park.
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O encontro entre indígenas e europeus é romantizado neste
monumento na área do Forte Nashborough |
O forte também dá uma ideia de como eram essa construções do início da colonização europeia nos EUA.
Para conhecer melhor a história do forte e da fundação de Nashville, vale contratar uma visita guiada.
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A Ponte de Pedestres John Seigenthaler é a “High Line de Nashville” |
⭐Ponte de Pedestres John Seigenthaler
Além de ter sua própria Broadway, Nashville também tem a sua versão do High Line Park, uma das novas atrações queridinhas de Nova York.
Na capital do Country, esse “parque suspenso” é a John Seigenthaler Pedestrian Bridge, com quase um quilômetro de extensão (960 metros, para assegurar a precisão jornalística 😀), mirantes, banquinhos, vista privilegiadíssima para Downtown e o Rio Cumberland e um visual muito fotogênico, especialmente à noite, com sua iluminação colorida.
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Os mirantes com banquinhos ao longo da ponte são ótimos para
pausas contemplativas |
Construída no início do Século 20, ela chegou aos anos 90 cansada de guerra. Com a estrutura condenada para o tráfego de automóveis, a ponte foi fechada em 1998.
Mas, do mesmo modo que a High Line foi salva para por pressão da população, Nashville decidiu resgatar a ponte como uma área de lazer.
O resultado é muito bonito, não só pela paisagem que se descortina do alto da John Seigenthaler Bridge, mas pela ponte em si.
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A ponte é um grande lugar para fotografar Nashville |
A John Seigenthaler Bridge tem também uma faixa para bicicletas.
Em Downtown, a cabeceira da ponte fica na altura de Simphony Place (em frente ao Schermerhorn Simphony Center).
Na outra ponta, na margem Oeste do Rio Cumberland, a ponte chega a uma pracinha bem simpática e verde.
John Seigenthaler, que batiza a ponte reformada, foi um jornalista de Nashville com participação ativa no Movimento pelos Direitos Civis, nos anos 60, e incansável nas denúncias sobre as atividades criminosas da organização racista Ku Klux Klan.
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Ótimo post! Parabéns!
ResponderExcluirNashville também nunca esteve no meu roteiro dos sonhos, mas o country de lá (e sua influência) sempre me chamaram atenção
Agora, com essas dicas, tenho mesmo q dar uma passada em Nashville rs
Obrigada, Rodolfo :)
ExcluirNashville é uma cidade pra a gente se esbaldar com todo tipo de música. Acho que vc vai curtir :)
Massa, Natalie, obrigada :)
ResponderExcluir