5 de janeiro de 2016

Guia de sobrevivência em grandes shows de rock


Show dos Rolling Stones no Rio de Janeiro, 2016

Maracanã, 20 de fevereiro de 2016: um mundo que tem os Rolling Stones pode dispensar o meteoro


Atualizado em dezembro de 2023

Esse tal de Rock'n'Roll foi uma das grandes invenções da humanidade, né? Assistir a um grande show de Rock é uma experiência deliciosa: a energia da música ao vivo, o contato  (literalmente) epidérmico com gente que está na mesma vibe e nosso ídolo ali no palco, cantando pra nós.

Sou fã e faço qualquer sacrifício pra ver meus artistas preferidos ao vivo. Ao longo dos anos, fui aprendendo alguns macetes para garantir o conforto e a segurança nesses megaeventos.

Veja minhas dicas:

Shows de Rock - dicas práticas



Show de Paul McCartney no Alianz Park em São Paulo, março de 2019
Minha sexta vez com Paul McCartney 🧡💛💚💙💜

Show de Paul McCartney no Alianz Park em São Paulo, março de 2019
Acho tão gentil a organização do show achar necessário atestar que eu já passei dos 18... 😂

Em 2019, já comemorei a sexta vez que vi Paul McCartney ao vivo (Alianz Park, São Paulo, em março). E em 2023, vi Macca pela 7º vez, na turnê Got Back, no Maracanã, Rio de Janeiro.


Show de Roger Waters em Salvador, outubro de 2018
Show de Roger Waters em São Paulo, novembro de 2023
Grandes momentos com Roger Waters: no alto, o show na Arena Fonte Nova (Salvador), em 2018. Acima, This is not a drill, possivelmente o melhor concerto de rock da minha vida, no Alianz Parque (São Paulo), em novembro de 2023


A safra de shows da última década foi generosa comigo. Teve Rolling Stones (2016), Elton John e James Taylor e Sting (2017), Ringo Starr (2015) e Paul McCartney (2011, 2012, 2014, 2017 e 2019), David Gilmour (2015) e Roger Waters (2018 e 2023) — só pra citar alguns. (Fora o que eu não consegui ver: The Who, Alice CooperAerosmith e Guns N' Roses e U2). 

Macca ao vivo é uma festa. Dá uma olhada neste post: 
Paul McCartney - It's only (?!) Rock'n'Roll and I loooooove it

Show de Paul McCartney em Salvador, outubro de 2017
Show de Paul McCartney em Salvador, outubro de 2017

Em outubro/17, Paul McCartney fez um showzaço em Salvador


Enquanto eu faço aqui a minha "engenharia de férias" pra dar conta de ver alguns dos grandes shows, compartilho com vocês tudo que aprendi sobre o jeito mais prático e confortável (transporte, segurança e outras dicas) para aproveitar  grandes shows de rock, celebrações de uma das melhores coisas inventadas pela humanidade.

Você já viu os Rolling Stones ao vivo? Veja um trechinho da apresentação dos velhinhos no Maracanã, em fevereiro de 2016. E tem mais detalhes do post lincado abaixo:
Rolling Stones no Rio: podem adiar o meteoro




Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012
Robert Plant em Brasília (outubro de 2012): poucas vezes o coração desta velha roqueira bateu como naquela noite...

O show de Robert Plant em Brasília, em 2012, ganhou um post só pra ele, aqui no blog:
Robert Plant ao vivo: The heart remains the same


Como comprar ingressos para um show pela internet
Como sempre, não indico nenhum site específico para compra de ingressos, mas basta uma pesquisa rápida no Google que você chega lá.

Quem comprar meia entrada (pela internet ou "em carne e osso"), lembre-se que agora é obrigatório apresentar a carteira de estudante. Até recentemente, a identidade e o comprovante de matrícula eram aceitos como comprovação do direito, mas a regra mudou.

Show de David Gilmour em São Paulo, dezembro de 2015
David Gilmour em Sampa: a última grande emoção roqueira de 2015

Uma coisa importante na hora de comprar ingressos pela internet é prestar atenção na taxa de conveniência cobrada pela empresa que está vendendo os tíquetes online.

Já aconteceu de eu dar uma bobeada e pagar caro por essa tal de taxa de conveniência.

Algumas empresas oferecem a possibilidade de fazer o download do ingresso, o que permite economizar o valor do envio (geralmente por Sedex), mas da taxa de conveniência não dá para escapar.

Gosta de música e viagens? Siga o link para mais dicas 😉.

Shows de Rock - o que esperar em termos de conforto
Já vai longe a fase romântica dos grandes concertos e festivais, como Monterey (1967) e Woodstock (1969), quando o público sentava na grama, tomava eventuais banhos de lama e fazia xixi atrás da moita.

Assistir a um grande show de rock no Século 21 é uma empreitada muito mais confortável.

Show de Paul McCartney no Brasil, Rio, Engenhão, 2011
Show de Paul McCartney no Brasil, Recife, Estádio do Arruda, 2012

Paul McCartney no Engenhão (no alto) e no Arruda. Só não posso dizer que Macca é o cara que eu mais vi ao vivo porque existem Caetano e Gil 


Os eventos hoje — geralmente realizados em locais vistoriados pelas autoridades, com saídas de emergência, segurança contra incêndio e outras garantias — ficaram mais cômodos, desde o ingresso comprado pela internet ao serviço de bar e banheiros de verdade à disposição do público. Mas tem umas pegadinhas.

Quem vai para a pista tem que ter em mente que não vai ter onde sentar (só no chão, o que não é recomendável durante o show, pelo risco de levar uma pisada). As filas dos banheiros costumam ser demenciais e conseguir uma cerveja gelada não é tarefa simples.

Mas você vai lá pra ver o show, né?

Show de Paul McCartney em Recife, abril de 2012
As arquibancadas do Estádio do Arruda, em Recife, aguardando o show de Paul McCartney (abril de 2012)

O melhor lugar para ver um show de Rock

Dependendo do local do show e do artista, eu prefiro ficar na arquibancada, sentadinha na cadeira, do que disputar cotoveladas na pista.

Aliás, em estádios, a pista, se não for a prime (bem em frente ao palco), pode ser o lugar mais micado da plateia: você paga mais caro para ficar de pé na pista comum, sem a menor chance de ver o show de perto, pois a tal da pista prime está lá na frente, separando você do seu ídolo com um alambrado e milhares de pessoas que pagaram ainda mais caro.

Escolhi a pista comum no show do U2 no Morumbi, em 2006 e não faria isso de novo.

A pista comum do Morumbi (estádio enorme) ficava muito longe do palco e eu tive que me afastar mais ainda do bolinho, pois tenho só um metro e sessenta de altura e, se tentasse ficar mais próxima do alambrado, ia acabar assistindo muito mais as omoplatas dos meus colegas de muvuca do que as evoluções de Bono, The Edge e Cia.

Show do Creedence em São Paulo, novembro de 2015
Show de Paul McCartney em Recife, abril de 2012

Minha visão do palco, sem zoom na câmera, na pista prime no show de Macca, em Recife. No alto, o Creedence visto da pista prime do Tom Brasil, São Paulo (novembro de 2015), também sem zoom


Se é pra ficar mais longe do palco, melhor a arquibancada, mais barata, mais ventilada, com visão do alto (sem cabeças na minha frente) e sem empurra-empurra.

Foi a minha opção pra ver David Gilmour, no Estádio do Palmeiras, agora em dezembro, e para ver Paul McCartney no Engenhão (Rio, 2011) e no Mané Garrincha (Brasília, 2014).

Na arquibancada, fiquei mais comportada, curti a música, cantei, me emocionei, mas suei bem menos 😉.

Também escolhi a arquibancada para ver James Taylor/Elton John na Praça da Apoteose, Rio de Janeiro, e Sting no Estádio do Palmeiras. Não gostei da primeira opção, mas aprovei a segunda.

Show de Paul McCartney em Recife
Show de Paul McCartney em Recife
Na fila para entrar no Arruda, no show de Macca. Tem gente que pira na batatinha — inclusive membros da minha família

Só um alerta: a qualidade do som na arquibancada superior do Mané Garrincha, durante o show de Paul McCartney, estava deixando muito a desejar, principalmente para quem ficou nos lugares mais altos.

Depois de duas músicas, acabei encontrando um lugar na parte mais baixa do setor onde se podia ouvir decentemente, mas se tivesse ficado na fileira originalmente escolhida, ia ter que "adivinhar" o que estava sendo cantado.

Assista a um pedacinho (mesmo) do show de David Gilmour no Facebook da Fragata:
David Gilmour - Wish you were here (trecho)


É bom lembrar, ainda, que as arquibancadas, nos estádios modernos, são cobertas, o que garante que você não tomará um banho de chuva se resolver cair um toró na hora do show.

O pessoal que pagou caro pra ficar nas pistas do show de Macca em Brasília que o diga: só a turma do ingresso baratinho, na arquibancada (eu incluída) escapou de ficar encharcada.

Você acha que o pessoal reclamou da chuva? Veja esse momento de pura emoção debaixo do toró no Estádio Mané Garrincha, direto do Facebook do blog:
Paul McCartney em Brasília - Hey Jude

Show de Paul McCartney em Brasília, novembro de 2014
Minha visão da arquibancada, no show de Macca no Mané Garrincha (Brasília, novembro de 2014). Repare na imagem a posição da pista prime e da pista comum, instaladas no gramado do estádio

Um espaço muito desconfortável é a arquibancada da Praça da Apoteose, no Rio. Eu tinha visto o show de Jimmy Page e Robert Plant lá, no Hollywood Rock de 1996, mas em um espaço para convidados.

No show de James Taylor/Elton John (abril 2017) ficamos na arquibancada. O assento duro, de concreto, o espaço apertado para as pernas e o passa-passa de gente são um tormento. Era tão ruim que acabamos descendo para a pista comum (não a prime, que nosso ingresso não dava acesso). 

A visão na pista era pior, mas a experiência foi mais agradável. Tá na hora de melhorar aquelas arquibancadas, onde o povo assiste às escolas de samba no Carnaval do Rio.

Show de Robert Plant e Jimmy Page no Rio de janeiro, em janeiro de 1996

Minha credencial para o fantástico show de Page&Plant em 1996


Nos estádios muito grandes, mesmo a pista prime pode ser uma ilusão. Lembre-se que não é fácil disputar espaço com a quantidade de gente que cabe em mais ou menos um terço de um campo de futebol.

Só vale mesmo se você for daquelas destemidas treinadas nas artes de "meter o cotovelo e ir abrindo o caminho", como nos Carnavais da Praça Castro Alves de antigamente, pra chegar bem perto do palco. Eu não curto muito essa alternativa, porque odeio ser espremida e torrada pelo calor dos refletores (sim, tem essa parte, também!).

No show de Paul McCartney no Estádio do Arruda, em Recife (abril de 2012), eu cheguei a estar coladinha no palco e acabei me afastando para uma área menos disputada e menos calorenta, mais para o fundo da pista prime, pra poder dançar em paz, sem nenhum desafinado berrando na minha orelha.

Um estádio legal de ver show na pista prime é a Fonte Nova, em Salvador. Vi Paul McCartney lá, em outubro de 2017, e Roger Waters (outubro/2018) e achei ótimo.

É que o espaço reservado para a pista prime na Arena Fonte Nova não é grande e mesmo que você se afaste do bolo em frente ao palco, sempre estará a uma distância decente do seu ídolo (dá pra ver o cara mesmo, não só o telão)

Show de Ringo Starr no Rio de Janeiro, fevereiro de 2015
Ringo, com muito zoom da câmera, no palco do Vivo Rio. Vi o show no balcão e me arrependi. Da próxima vez, vou para a pista 

Agora, se o concerto for rolar numa casa de shows ou num ginásio, não tenho dúvidas: vou de pista prime. 

Nesses casos, você vai disputar espaço com muito menos gente e pode chegar perto do palco sem a pressão da multidão lhe espremendo.

Foi genial ficar a poucos metros de Robert Plant e Bob Dylan (ambos no Ginásio Nilson Nélson, em Brasília) e do Creedence, que assisti em novembro, no Tom Brasil, em São Paulo.

Veja como foi a apresentação de Mr. Starkey: O show de Ringo Starr no Rio

Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012

Já viu o vídeo com os melhores momentos do Creedence em São Paulo, no Facebook do blog? Passa lá: Creedence Clearwater Revisisted em São Paulo

Ingresso para o show de Ringo Starr no Brasil

O show de Ringo é um grande momento na minha caixinha de recordações


Me arrependi horrores de não ter ido para a pista no show de Ringo Star, em fevereiro de 2015, no Vivo Rio. Fiquei no balcão, com uma boa visão de cima, mas longe demais do palco para o meu gosto.

Tem um vídeo legal desse show na página da Fragata no Facebook. Dá uma olhada:
Ringo Starr no Rio de Janeiro


Show do U2 em São Paulo, fevereiro de 2006
73 mil pessoas no Estádio do Morumbi para ver o U2. E eu estava lá no gramado... (São Paulo, fevereiro de 2006)

Como é a segurança em um show de Rock

Em 1969, os Rolling Stones, coprodutores do Festival de Altamont, na Califórnia, entregaram a segurança do evento à famosa gangue do motoqueiros dos Hell's Angels (acredite!!!).

O resultado foi a tensão permanente entre os "seguranças" e os 300 mil espectadores, até que um rapaz da plateia se estranhou com os valentões, sacou um revólver, foi desarmado e esfaqueado até a morte, bem em frente ao palco, durante a apresentação da banda (essa história horrorosa, considerada o fim da era romântica dos festivais de rock, está no documentário Gimme Shelter, disponível na internet).

Estou contando isso para ilustrar como as coisas evoluíram, de lá para cá. Hoje, é praticamente impossível entrar em um estádio ou casa de shows para ver um concerto de rock sem passar por uma revista mínima — dependendo do tamanho do evento, tem detetor de metais na entrada.

Sou daquelas que acredita piamente que quem paga ingresso para assistir a um show quer principalmente ouvir música, portanto, sempre vou despreocupada com a segurança para esse tipo de evento (inclusive, sozinha). Claro que existem os tipos agressivos, mas você pode topar com eles em qualquer lugar, portanto, relaxe (e tome os cuidados que devem ser tomados em qualquer lugar).

Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012
A plateia super na paz esperando o show de Robert Plant começar

Itens proibidos em um show de Rock

Em um show dos Rolling Stones que vi em Sampa (Bridges to Babylon, na Pista de Atletismo do Ibirapuera, em 1998 - aquele show histórico, aberto por Bob Dylan, que voltou ao palco pra cantar Like a Rolling Stone com eles), um amigo tentou entrar com uma cadeira de praia. O segurança gargalhou da cara dele e confiscou a gracinha.

Mas se uma cadeira de praia pode eventualmente servir de arma, o que dizer do pente espanhol (de acrílico) que eu usava para prender o cabelo, apreendido no primeiro show de Paul McCartney que assisti (The New World Tour, Pacaembu, São Paulo, 1993)? A moça que fez a revista da minha bolsa não quis nem saber da inocência do adereço...

Esses dois casos que vivenciei já dão uma pista sobre o que você deve e não deve levar na bolsa para um show. Pau de selfie, por exemplo, é melhor evitar — aposto que será confiscado e, se não for, será que você quer mesmo atrapalhar a visão alheia com ele?

Ingresso para o show de Bob Dylan no Brasil (2012)
Ingresso para o show de David Gilmour no Brasil (2015)
David Gilmour e Bob Dylan: aquelas horas que fazem a vida valer muuuuuito a pena


Segurança em no entorno dos estádios

Em geral, não tenho queixas dos esquemas de segurança montados em torno dos grandes shows que assisti em estádios.

Dependendo do porte do evento, o trânsito pode ser desviado, as áreas demarcadas para estacionamento podem ficar um pouco distantes do local da apresentação, mas o policiamento costuma ser reforçado dentro e fora do estádio.

Mas fique esperta, pois todo mundo sabe que hoje é raro alguém ir a um evento deste tipo sem uma câmera fotográfica ou um celular bom de captar imagens, o que pode ser atraente para assaltantes.

Não fique dando bobeira nas imediações do evento. Se for sozinha, procure caminhar perto de algum grupo (eu não tenho o menor problema em abordar as pessoas, explicar que estou desacompanhada e andar junto com elas).

Show de David Gilmour em São Paulo, dezembro de 2015
Esperando David Gilmour na arquibancada do Estádio do Plameiras, em Sampa

Transporte para shows de Rock - como evitar o "salve-se quem puder"

A única coisa chata de ir a um grande show de rock'n'roll é ter que se preocupar com a hora de voltar para casa.

Ir de carro a esse tipo de evento geralmente é muito complicado, pela dificuldade de estacionar. É comum o trânsito ser interrompido nas proximidades do estádio, o que exige boas caminhadas do estacionamento até o local da apresentação.

Show de Sting em São Paulo
Também no Alianz Parque, esta era nossa visão do palco no show de Sting, das cadeiras inferiores

Essa, porem, parece ser a única providência das autoridades em torno do assunto: é raro contar com um esquema especial de transporte público nessas situações.

A honrosa exceção fica com a Prefeitura do Rio, que montou um esquema nota 10 para o show de Paul McCartney no Engenhão, em maio de 2011. O estádio, construído para os Jogos Panamericanos de 2007 e arrendado pelo Botafogo fica na Zona Norte, longe do metrô, mas à beira de uma linha de trem.

Show de Paul McCartney no Rio de Janeiro em 2023
Atualização quentinha da hora: depois de ver Paul McCartney no Rio, em dezembro/2023, reafirmo que a melhor maneira de ir e voltar de um show no Maracanã é de metrô. Hospede-se perto de uma estação e esqueça o estresse de pensar em transporte

A propaganda massiva feita pelo Município do Rio estimulou a plateia a usar o transporte público, que funcionou em horário estendido. Dias antes do show, já estavam à venda os bilhetes casados para uso no metrô e nos trens da Central, acompanhados de mapinha e itinerário, para orientar os usuários.

O resultado foi de primeiro mundo: das 45 mil pessoas que assistiram o show, uma maioria expressiva  optou pelo transporte público e tudo fluiu muito bem, com segurança reforçada nas estações.

Meu trajeto foi bem fácil: peguei o metrô praticamente na esquina de casa (eu morava na Rua Paissandu, a uma quadra e meia da Estação Flamengo), segui até a Central do Brasil, onde peguei o trem para o Engenhão. Na volta, passando de uma hora da manhã, a grande quantidade de gente nas estações foi a melhor medida de segurança.

Show do U2 em São Paulo, fevereiro de 2006

Show do U2 direto da caixinha de recordações para as páginas da Fragata. A abertura desta noite memorável ficou a cargo da banda escocesa Franz Ferdinand


Pena que esta tenha sido uma exceção. Já passei alguns sufocos na hora de voltar para casa, depois de grandes eventos.

Tipo caminhar pelo campus da USP já deserto, depois de ter assistido a uma ótima apresentação de James Brown, no Velódromo da universidade, até chegar a uma rua mais movimentada do Butantã e conseguir um táxi.

Ou ser francamente esnobada pelos taxistas depois dos shows dos Stones (Estádio de Atletismo do Ibirapuera) e do U2 (Estádio do Morumbi), ambos em São Paulo, porque só queriam fazer "corridas longas".

Honrosa exceção é a saída do Tom Brasil, em Sampa, onde já assisti alguns shows e sempre consigo táxi com a maior facilidade.

Show do Creedence Clearwater Revisited em São Paulo
Sem os irmãos Fogerty, a banda não é a mesma. Mas eu curti o show do Creedence Clearwater Revisited, com Stu Cook no baixo e Doug Clifford na bateria, os dois remanescentes do Creedence Clearwater Revival

Show do Creedence Clearwater Revisited em São Paulo
Show do Creedence Clearwater Revisited em São Paulo
Show do Creedence Clearwater Revisited em São Paulo
Sangue novo: Kurt Griffey, o bom guitarrista do Creedence Clearwater Revisited


Mas pra vocês não pensarem que é só em São Paulo que tem perrengue de transporte, ir embora do Vivo Rio, no Aterro do Flamengo, não é muito fácil, como atestam as minhas saídas dos shows de Ringo e do Buena Vista Social Club. 

A longa fila de táxis em frente à casa de shows dá uma falsa impressão de que vai ser moleza, mas a maioria dos carros já está contratada previamente. Como a maioria das pessoas vai de carro, o lugar fica deserto muito rápido.

Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012
Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012
Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012
Show de Robert Plant em Brasília, outubro de 2012
Robert Plant, simplesmente mágico, no Ginásio Nilson Nélson de Brasília


Minha experiência mais traumática foi em Recife, na saída do show de paul McCartney no Estádio do Arruda.

Nem adiantou a prefeitura ter convocado táxis de três municípios vizinhos (Paulista, Olinda e Jaboatão) para dar conta da demanda, já que ela mesma (a prefeitura) bloqueou o trânsito num largo raio em torno do estádio, obrigando o público a caminhar quase uma hora por um bairro escuro e mal policiado até encontrar transporte.

Show de Paul McCartney em Brasília, novembro de 2014
Macca e sua banda no Mané Garrincha...

Ingresso para show de Paul McCartney em Brasília

Tudo isso aconteceu antes dos aplicativos de transporte se disseminarem. Mas mesmo essa alternativa (a melhor entre as disponíveis, pela minha experiência) pode ser um pouquinho complicada.

Na saída do show de James Taylor e Elton John, na Praça da Apoteose, no Rio, dois motoristas de Uber desistiram da corrida por conta do caos no trânsito.

No show de David Gilmour, no Alianz Park, em São Paulo, nós caminhamos até o Bourbon Shopping, que é vizinho (coisa de 300 metros), antes de pedir o carro, para evitar o bolo de gente na porta do estádio — que demorou bastante para chegar, devido ao congestionamento.

Atualmente, minha opção é clara: se não tiver metrô, chame um carro por aplicativo (Uber, Cabify, etc). Mas é bom lembrar que todo mundo vai pensar a mesma coisa e a oferta de carros na área pode não dar conta. Procure um lugar bem iluminado e com movimento para esperar a condução.

Se você estiver em grupo, vale pensar em contratar uma van
e aquele célebre taxista de confiança, que não deixa cliente na mão, também é uma grande pedida.

Para ir ao show dos Rolling Stones, no Rio, em 2016, eu não pensei duas vezes pra escolher o metrô. E essa seria sempre a melhor opção, caso haja metrô.

O Estádio do Maracanã tem uma estação de metrô na porta e já considerei essa variante também na hora de escolher a hospedagem. Fiquei em Copacabana, em um hotel na cara da Estação Cantagalo, para evitar uma caminhada mais longa pelo bairro, tarde da noite, na volta do show.

Show de Paul McCartney em Recife, abril de 2012
... e no Arruda

Show do Creedence em São Paulo, novembro de 2015
Creedence Clearwater Revisited

Dica de transfer em São Paulo

De tanto sofrer atrás de táxi e uber na saída de shows, resolvi adotar uma estratégia mais compatível com a minha atual idade (62) e contratei um transfer para ir e voltar do show de Roger Waters em São Paulo, no Alianz Park, agora em novembro de 2023. Foi uma sábia providência.

Por indicação de uma amiga queridíssima que trabalha com hotelaria, encontramos o motorista Gabriel Tironi, que atende a diversos hotéis de São Paulo. Um membro da equipe dele nos apanhou no hostel no horário combinado e nos levou até o Alianz Parque. Na volta, o próprio Gabriel nos recolheu após o show, na maior tranquilidade (o ponto de encontro é um posto de gasolina que fica bem na cara do estádio).

Poderíamos tranquilamente ter ido de metrô de Pinheiros, onde estávamos hospedadas, até o Alianz Parque. Afinal, a Estação Barra Funda está a apenas 800 metros do estádio. Daria para pagar só o serviço de transfer de retorno, mas o preço do pacote de ida e volta compensou e escolhemos o conforto.

Os carros da equipe de Gabriel são novos, com o ar-condicionado geladíssimo (as temperaturas em São Paulo estavam em massacrantes 37 graus). Os automóveis da ida e da volta foram da marca Corolla, com espaço folgado para até quatro passageiros.

O preço total do serviço foi de R$ 400 e acho que valeu muito a pena não passar perrengue disputando transporte com umas 50 mil pessoas na saída do estádio. Se você se interessar pelo transfer de Gabriel, o telefone é (11) 99448-7213.

A música na Fragata Surprise
Graceland, a casa de Elvis Presley em Memphis Trilha sonora para Nova York
Rio de Janeiro: uma noite no Theatro Municipal
Celebração entre amigos: o show de Ringo no Rio
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Robert Plant ao vivo: The heart remains the same
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67 comentários:

  1. Post tipo utilidade pública total!

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  2. sabe dizer se vai ser possível entrar com binóculos ou monóculo nos shows dos Stones no Morumbi ?

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    1. Marcos, nunca tive problemas pra entrar com câmera fotográfica, mas com binóculos eu nunca tentei :). Vale dar uma consultada. Veja se no site do São Paulo FC, dono do Morumbi, se já tem alguma informação sobre o show. Geralmente a produção do evento informa o que pode e o que não pode.

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    2. Marcos, nunca tive problemas pra entrar com câmera fotográfica, mas com binóculos eu nunca tentei :). Vale dar uma consultada. Veja se no site do São Paulo FC, dono do Morumbi, se já tem alguma informação sobre o show. Geralmente a produção do evento informa o que pode e o que não pode.

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  3. No Rio, uma boa opção é se hospedar no Hotel Ibis do Shopping Nova América. Fica a 10 minutos de metrô, a partir do Maracana. Pra quem mora na cidade, também pode deixar o carro lá ou pegar um taxi.

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    1. É uma opção, mesmo. O metrô é a melhor escolha e escolher hospedagem próxima de uma estação é essencial

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  4. Estou indo do Parana ver os Stones e vou ficar hospedado em Niteroi, na casa da minha mae. Vc tem alguma sugestao de transporte ida e volta? A que horas devemos chegar para o show?

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    1. Se eu fosse você, pegaria a barca até a Praça XV, na ida. Da Praça XV até o metrô (Largo da Carioca ou Cinelândia, dá uma caminhada de uns 15 minutos. Pra voltar, sinceramente, acho que você vai ter que pegar um táxi ou ver se tem vans fazendo o trajeto no horário de saída do show.
      A hora de chegar no show depende muito da sua vontade de ficar perto do palco. Eu quero chegar entre 20:30h e 21 horas (o show tá marcado pra as 22h), porque acho muito cansativo ficar esperando.

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    2. Cyntia. Obrigado pela atencao. Vou seguir sua sugestao de transporte. Ser que na saida do show teriamos alguma dificuldade em pegar um taxi? Comprei ingressos para o setor superior leste, a vontade de ficar perto do palco era grande, mas a grana estava curta. Pelo que vi neste setor, sao cadeiras nao numeradas entao acho que este horario que vc mencionou esta de bom tamanho para nos tambem. O que vc acha.

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    3. O Rio nunca foi muito complicado com táxi, mas eu vou ficar devendo uma resposta mais precisa, pq já nao moro lá há um tempinho.
      Como vc vai fazer uma corrida linga, não vai ter risco de recusa :)
      Já pensou em agendar um táxi ou o Uber?

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  5. Estava procurando justamente pelo seu texto! Vou ao show do Maracanã e minha preocupação é a volta, será que o metrô estará funcionando? Também vou ficar em Copacabana, estrategicamente próximo a uma estação.

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    1. Espero que a prefeitura aproveite o exemplo do show de Macca no Engenhão. Estou na torcida e contando com o metrô:)

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    2. acabei de ver a noticia, terá funcionamento especial, fechando 1 hora após o show: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/musica/noticia/2016/02/metro-tera-esquema-especial-para-show-dos-rolling-stones-no-rio.html

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    3. Oba, obrigada. Estava goglando a imprensa de vez em quando, procurando essa notícia. Excelente!!

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  6. Cyntia, obrigada pelo post,estou indo ao RJ pro show do Coldplay agora em abril e gostaria de tirar uma dúvida: Para ida/volta ao Maracanã qual seria a melhor opção de metrô? Estarei hospedada na Nossa senhora de Copacabana.

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    1. Aline, com todos os defeitos, eu ainda recomendo o metrô, a não ser que você contrate um um motorista de confiança, que vá ter paciência de lhe esperar no meio do bolo de carros na saída do show.
      A operação do metrô no dia do show dos Rolling Stones deixou a desejar. Tinha pouquíssimos funcionários para orientar as pessoas (tinha muita gente de outras cidades, pouco familiarizada com o sistema). Claro que os trens e estações estavam até a tampa de gente, também.

      Com tudo isso, ainda achei que foi o melhor jeito de ir e voltar. Não queria nem pensar em ficar batalhando táxi.

      Meus sobrinhos, que foram comigo para os Rolling Stones, também vão ver o Coldplay e vão repetir a dose de metrô :)

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  7. Ola Cinthia também irei ao show de Coldplay e seu post foi muito útil prs tirar minhas dúvidas. Obrigada! Quanto aos bilhetes, no show de Rolling Stones venderam antecepidamente?

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    1. Os bilhetes para o show ou para o metrô? Os ingressos foram vendidos antecipadamente, pela internet. Os bilhetes do metrô eu recomendo que vc compre com antecedência. Ttem um cartão que vc carrega com o valor de quantas passagens quiser e pode ser comprado em máquinas automáticas. Não deixe pra comprar na hora, pq fica um bolo de gente nas estações - e, claro, compre logo ida e volta

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  8. Obrigada pelo post! Sou iniciante em grandes shows, e estava precisando de dicas assim. Vou ver o Paul McCartney em outubro no Allianz Parque, será meu primeiro show internacional. Vou de arquibancada inferior, sem lugar marcado, e ainda tenho uma grande dúvida: a que horas ir pra fila, considerando que os portões abrem às 21h, que não tem lugar marcado e que, claro, quero pegar os melhores lugares possíveis. Obrigada!

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    1. Olá,
      É difícil calcular o melhor horário para ir para a fila, porque tem sempre alguém mais maluc@ e mais apaixonad@ que a gente que dá um jeito de chegar antes, rsss...

      Eu sei que a ansiedade de ver Macca pela primeira vez é grande, mas lembre-se que ficar na fila muito tempo é chato e cansativo. O Alianz Park não é muito grande, a arquibancada é bem perto do gramado e (consequentemente, do palco).
      Vi David Gilmour lá, como contei no post, e Sting, agora no primeiro fim de semana de maio. Cheguei uma hora antes dos shows e peguei lugares bons. Não fiquei exatamente em frente ao palco, mas as bocas de cena eram bem largas, de modo que, mesmo em uma diagonal, dava pra ver os shows perfeitamente.

      Aproveite o show, Macca rocks!
      ah, e eu vou ver o velhinho de novo, desta vez em Salvador :)

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  9. Olá,você tem alguma experiência sobre ir com caravanas?Moro numa cidade do interior de sp e gostaria muito de ir em 2 dias do sp trip,só que vou sozinho e nunca fui em shows grandes.Meu medo é depois do show me perder e não achar o ônibus para ir embora.Tem alguma dica pra me dar?Grato.

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    1. Oi, Ramon, nunca fui com caravanas. Pelo que entendo, são "excursões informais" e eu entendo sua preocupação: numa excursão "formal", tem sempre um guia responsável em assegurar que todos os integrantes embarquem no ônibus, etc.
      As dicas que eu posso dar é ficar bem atento ao local marcado como ponto de encontro, ter o número de whatsapp de quem está organizando a coisa e um plano B, tipo "se nada der certo, como eu faço pra chegar no meu local de hospedagem" :)
      Mas, cara, vai ter Rock'n'Roll de primeira nesse festival :)

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  10. Olá Cyntia Campos. Excelente matéria!!! Bem escrita, com fotos, a melhor que eu já li!!! Parabéns!! Eu gostaria de tirar uma dúvida, eu vou no show do Macca no dia 15/10, no Allianz Parque. Pela primeira vez, eu comprei o ingresso Pista Premium, pois no dia 23 de maio de 2011, eu fui de arquibancada. Eu paguei caro no ingresso, por isso, eu gostaria de aproveitar ao máximo. Meu amigo que comprou ingresso do mesmo setor, me diz que é perda de tempo chegar muito cedo na fila, haja vista que o Pista Premium não é tão cheio, por isso, poderíamos chegar na parte da tarde. Mas eu penso, estou pensando em chegar por volta das 7 da manhã. Eu sei que o show irá começar as 21:00, mas não quero perder a oportunidade de ficar pertinho do Paul.Qual a sua sugestão? Li que vc não gosta de chegar cedo aos shows. Mas no meu caso, se valer a pena, eu tenho disposição pra ficar o dia todo na fila. Obrigado.

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    1. Vixi, Emerson, 7 da manhã?!! Eu não encaro uma dessas nem morta, rssss. Se vc tem disposição, ok, mas você não acha melhor assistir ao show mais descansado, sem o estresse de passar o dia numa fila? Se você faz mesmo questão de ficar pertinho do palco, veja qual é o horário de abertura dos portões e chegue por volta disso. Assim, vc já entra direto e mofa só umas quatro horinhas. Em todos os shows que fui, a pista prime só lota uma hora antes do show. E não faça tanta questão de ficar colado no palco, porque é tanto empurra-empurra que você não consegue curtir o show direito :)

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  11. Ameiiii o post e suas referências...estou me preparando pro foo fighters no Maracanã e to perdida quanto ao melhor lugar.

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    1. O Maracanã é grandão. Ainda não vi show na arquibancada, lá, mas acho que deve ficar bem longe do palco...

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  12. Oi!!! Adorei sua matéria Cyntia, super completa!!!
    Vou ao show do Coldplay amanhã. O show e as 20 hrs e o portão abre as 17 hrs. Vou de pista prime, pela primeira vez. Mas como esse show teve muita procura e é num estádio (Alianzz) não sei quanto tempo antes devo chegar pra não ficar longe do palco! Dá uma ajuda? Obrigada!

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    1. Oi, Patricia, pra ficar bem pertinho do palco, não tem jeito, só chegando antes de abrir os portões. Mas, sinceramente, você aguenta ficar espremida na muvuca? Vi o show de Paul McCartney em Salvador, dia 20/10. A Fonte Nova é bem maior do que o Alianz, mas a pista prime dava visão excelente para o palco, mesmo lá no fundo. Minha irmã foi pra a fila às 15h e ficou quase abraçada com Macca :)
      Enfim... Depende de seu grau de seu grau de paixão :)

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  13. Ooi, Cyntia! Amei seu post, bem completo. Estou querendo ir no show do Pearl Jam ano que vem, no Maracanã. Não sei qual setor escolher, tô em duvida entre a pista normal ou na cadeira. Sabe qual melhor lugar ?

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  14. Oii, Cyntia! Amei seu post, bem completo. Então, quero ir ao show do Pearl Jam ano que vem no Maracanã. Mas estou muito em duvida entre a pista normal e cadeira. Tô com medo de não enxergar nada na pista. Tem alguma dica de lugar ?

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    1. Oi, Camilla,
      O Maracanã é grande e a cadeiras ficam longe do palco. Ainda assim, acho melhor esse setor do que a pista normal, que fica atrás da pista prime (geralmente, é o pior setor pra ver qq show em estádio, pq alia o desconforto de ficar de pé, no meio na multidão, com a distância).
      Se não der pra cacifar a pista prime, eu compraria ingresso para as cadeiras inferiores.
      Bj e aproveite o show

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  15. Boa noite. Desejo ir ao show do Roger Waters no Mané Garrinhca em Brasília. Minha dúvida é se é agradável assistir ao show na arquibancada superior ou fica muito distante do palco? Grato.

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  16. Olá. A arquibancada superior do Mané Garrincha é muito longe do palco ou dá pra assistir ao show tranquilamente?

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    1. Adriano, eu não gostei de ver o show de Paul McCartney na arquibancada superior do Mané, porque o som estava péssimo. Na terceira música eu fui para a aequibancada inferior, pra poder ouvir o velhinho direito 😊
      A distância do palco é considerável. Dá uma olhada no link que tem aí no post, que vc vai ver o vídeo que eu fiz e aí vc mesmo avalia. Abs

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  17. Boa noite!!!
    Que matéria incrível! Parabéns!!

    Sei que já faz um certo tempo que vc postou essa matéria, mas ela vai me ser muiiiiito útil agora. Moro no interior, bem interior mesmo de SP, e quero ir no show do Pearl Jam no Maracanã, dia 21/03/18. Pretendo ir de avião, ficar num hostel quase em frente ao estádio e participo de um grupo no whatsapp de um pessoal que vai no show. Mas é a primeira vez que viajarei literalmente sozinha, meu primeiro show internacional sozinha e estou com medo, confesso. Pretendo comprar pista premium, mas vc acha que compensa ou é melhor ir de arquibancada mesmo? Quero a pista premium pela proximidade do palco e pelo clima do show e tal, mas sei que também deve ser bem desgastante. Oq vc me sugere? E também em relação a ir embora. Como estou sozinha e como o Rio anda tão perigoso, tem algumas dicas cruciais que eu possa seguir que poderá me ajudar?
    Desde já agradeço-lhe imensamente.
    Beijoo

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    1. Oi, Grá,
      Se você vai ficar quase em frente ao estádio, você já eliminou (ou minimizou muito) o maior dos problemas de quem vai a um evento desses sozinha: a volta para casa/hotel. Na saída do estádio, a multidão é tão grande que ninguém vai perceber se você está só ou acompanhada.

      Apenas aproveite enquanto há movimento para caminhar para o hostel.

      Se ainda assim bater um medinho, procure caminhar próxima a algum grupo (que tenha mulheres) e, caso ache necessário, não duvide em dizer a uma delas que você quer caminhar ao lado do grupo por questão de segurança (eu uso essa estratégia e o acolhimento, em geral, é super na boa).

      Caso você não fique neste hostel, escolha hospedagem perto de uma estação de metrô - e aí eu digo *perto* mesmo. Assim, você embarca na estação Maracanã (vai estar um bolo inacreditável) e segue até seu destino em um trem lotado. Mais "acompanhada" do que isso, impossível, rsss. Não é comum haver batedores de carteira nessas horas, mas fique esperta. Aí, é só descer na sua estação, caminhar uns metros e pronto (eu fiz isso no show dos Stones, e estava com meus sobrinhos adolescentes). Me hospedei em Copacabana, a 50 metros da Estação Cantagalo. Foi uma boa estratégia.

      O Rio sempre teve problemas sérios de segurança, mas é uma das cidades brasileiras onde me sinto mais à vontade para andar na rua, mesmo à noite. É que o carioca anda a pé, usa a cidade. Movimento de gente indo e vindo é a maior garantia de segurança. Morei na cidade em 5 ocasiões diferentes, volto lá regularmente e nunca me aconteceu nada nem parecido com um perrengue.

      Dê uma olhada em outras dicas de segurança para quem viaja sozinha aqui neste índice : http://www.fragatasurprise.com/p/viajar-sozinha.html

      No mais, aproveite o show e sua estreia nas viagens solo - desconfio que vc vai se acostumar e curtir muito :)

      abs,

      Cyntia

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    2. Ah, sobre a escolha do lugar: se puder cacifar a pista premium e não tiver problemas em ficar de pé por umas horinhas, se jogue :)

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  18. Ótima matéria!

    Pra quem vai de carro de Angra pro Rio para o show do Pearl Jam no Maracanã, qual a melhor opção? É possível parar o carro próximo do maracanã?

    Gande abraço!

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    1. Rodolfo, eu sou meio desatenta com essa parte da logística - faz 10 anos que escolhi não ter carro. Meus amigos cariocas que vão de carro ver jogos no Maracanã recomendam estacionar no Shopping Nova América e, de lá seguir de metrô. Mas não tenho certeza de que esse esquema possa funcionar para o show, que acaba bem mais tarde que os jogos de futebol.

      Além do mais, se você já vai pegar o metrô, porque não ir direto até uma estação próxima da sua hospedagem?

      Os meios de comunicação costumam divulgar as opções de transporte e estacionamento para grandes eventos, dias antes de sua realização.

      A única vez que fui de carro para um show desse tamanho foi agora, em outubro de 2017 (Paul McCartney na Fonte Nova, em Salvador). Claro que o estacionamento do estádio estava lotado desde cedo, tivemos que parar na rua, foi bem complicado - sem contar o trânsito infernal na saída.

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    2. Olá Cyntia. Obrigado pela resposta.

      Então, não vamos ficar hospedados no Rio. Como o show é no meio da semana, vamos sair de Angra e voltar logo após o show. Qual seria a melhor estratégia?

      Obrigado mais uma vez!

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    3. Rodolfo,um amigo me falou sobre o estacionamento da UERJ, que é bem próximo. Seria bom você ligar e se informar.

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  19. Olá, Cyntia . Estou indo ao show do pearl Jam e ficarei hospedado em Copacabana bem próximo a uma estação de metrô. Meu receio 3 a volta já que não conheço o sistema de metrô do rio de janeiro e nem os horários ou distância do Maracanã . Caso não role o metrô , será que existe táxi ou Uber suficiente na região ? É seguro?

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    1. Oi, Alisson,
      Táxi e uber sempre tem - o complicado é se entender com a confusão que fica depois do show. Saindo da Praça da Apoteose (show de Elton John/James Taylor, abril/2017), três motoristas de uber cancelaram as corridas que pedimos pq não conseguiam se entender com o trânsito nem achar a gente... Tem que ter paciência pra esperar a muvuca diminuir - mas não pode esperar muito, pra não dar bobeira qdo a rua ficar deserta.

      Se eu fosse vc, apostava no metrô. Não é confortável (é um bolo de gente, na saída do show), mas eu acho mais seguro. Não tem muito como errar. É só seguir a sinalização. Compre o cartão do metrô, carregue os valores necessários (nem pense em chegar perto de uma bilheteria ou máquina de recarga nessa hora) que dá tudo certo.

      lembre-se que no Rio há dois tipos de cartão para uso no metrô (O Bilhete Único, que serve para todos os tipos de transporte público) e o MetroRio, exclusivo desse sistema. Para cada tipo de cartão há catracas distintas.Repare nas placas, pra não entrar na fila (no bolo, pra ser franca) errada

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  20. Cyntia, tudo bem? Vou no Pearl Jam e estarei hospedada no centro, a 100m da estação Cinelândia. Acha seguro apostar no metro, mesmo sendo o centro meu destino? Estou bem insegura de andar lá na madrugada, pra ser sincera... Obrigada pelo post!!! (:

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    1. Oi, Dafne, se vc estiver sozinha, acho que vai ser bem tensa essa caminhada de 100 metros na madrugada.
      Já faz um tempo que não moro no Rio, posso estar desatualizada, mas acho complicado andar sozinha por ali depois de certa hora.
      Tenta outro neio de transporte e aproveite o show.
      Bj

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  21. Boa tarde!
    To querendo ir no show do ozzy no allianz parque, estou em duvida em qual setor ficar, arquibancada inferior ou pista normal, da pra ver o palco de boa na arquibancada inferior??
    Vlw cara, ótima matéria !!!

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    1. Que dá pra ver o show, dá. Mas vai ser dificil soltar os bichos a contento na arquibancada. Vc consegue ver show de Ozzy sentado? Vá pra pista e se esbalde 😉😊

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  22. oiii cyntia, estou deseperadaaaaaaaa hahahaha.
    Quero comprar meu ingresso do Roger Waters em Brasilia no Mané Garricha. Mas não sei qual setor comprar, me ajudaaaaa!! So tenho 1;57, queria ir de premium, mas acho que vou optar pela arquibancada inferior

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  23. Oi Cyntiaaaa, estou desesperadaaaaaaaaa. Quero comprar meu ingresso para o show do Roger Waters em BRASILIA, mas não sei qual setor. Tenho 1;57, e estava pensando em comprar ou o premium ou arquibancada inferior. O que você sugeri

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    1. Camila, eu tenho o mesmo problema: 1,60 m de altura. No Mané eu iria para a pusta premium (se não for época de chuva). No show de Paul McCartney o som não estava chegando legal na arquibancada. Mas quem estava na pista tomou muuuuuuita chuva. Agora, se vc quiser ficar coladona no palco, vai ter dificildade até pra respirar (baixinhas sofrem). Eu gosto de ficar um pouco mais pra trás na pista, fora da muvuca.
      Bjo

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  24. Adorei a matéria . Parabéns !
    Vou para o show de Bon Jovi aqui no estádio do Arruda , em Recife . E entre a pista comum e arquibancada já sei onde vou comprar .

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  25. oi cyntiaaaa, vou ver o show do metallica ano que vem na arena do grêmio, escolhi a cadeira inferior, você acha que é um bom lugar? tem uma visão boa do palco? não faço ideiaaaa. tenho medo de não ter espaço pra pular e aproveitar o show, me ajudaa

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    1. Cara, vou ficar devendo essa. Nunca fui na Arena do Grêmio... 🤔

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  26. Olá em julho vou em um show no Allianz Park, estou na duvida se compro Premium ou arquibancada inferior, sou baixo também, mas pensei em ir de premium e fica mais pro fundo mas estou na duvida se mesmo no fundo da premium a visao ainda é boa

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    1. Ivan, o Alianz não é muito grande. Vi dois shows lá na arquibancada (Sting e David Gilmour) e a visão já era bem boa. Acredito que na Premium, ficando mais afastado do bolo, deve ser bem bacana.
      Aproveita que julho costuma ser um dos meses menos chuvosos em São Paulo e vc corre pouco risco de se molhar ficando na pista premium :)
      abs

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  27. Olá, tudo bem? Faz um tempinho do seu post, mas, amei todas as dicas, dá uma visão bem bacana. Obrigado!

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  28. Olá!!! Principiante em shows de rock aqui 🤘
    Quero ir no show do coldplay no Engenhão esse ano. A minha dúvida é sobre as cadeiras superiores e inferiores, qual sua opinião?? Pista premium está inviável pra mim 💸 da curtir bem o show das cadeiras mesmo? Desde já obrigada ☺️

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  29. Oi, Roberta, eu vi o show de Paul McCartney (2011) nas cadeiras do Engenhão e deu pra curtir muito. Sentadinha, sem empurra-empurra, sem aperto... Não é pertinho do palco, né? Mas é menos "aeróbico" 😊.

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    1. Muito obrigada 😊 cadeiras inferiores é melhor que as superiores né ?! Pelo que andei lendo

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    2. Em geral, sim, Roberta. Bom show pra vc 😊

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  30. Olá, acredita que dê para assistir bem a um show no estádio Engenhão na arquibancada superior?

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  31. Igor, eu vi o show de Macca na arquibancada inferior do Engenhão e achei ok. Tendo a achar que a superior é meio distante demais - mas é um palpite, porque não experimentei.

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  32. Cyntia, estou indo ao Rio para o show do Coldplay no Engenhão e ficarei na Barra. Queria saber se é perigoso a volta.

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  33. Olha, já faz mais de uma década que não sou mais moradora do Rio, então acho muito difícil responder sobre a segurança por lá. O trajeto do Engenhão até a Barra é um esticão de uns 20 km e tanto a segurança quanto a viabilidade vão depender muito do meio de transporte que você escolher.

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  34. Já pensou em se hospedar mais perto do Engenhão? Dei uma olhada na internet e vi opções com preços pagáveis (na faixa do R$ 100 a diária)

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