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O velho Macca mandou ver no Arruda |
Na semana passada eu estava na Disneylândia. Não aquela com orelhas de Mickey, que eu não acho mais muita graça. Mas numa muito particular, de fazer o coração de uma velha roqueira bater mais furioso que o legendário solo de John Bonham em Dazed and Confused.
Além de ver Paul McCartney no Brasil — pela terceira vez — eu vi o mega-blaster Bob Dylan. Ao vivo e de pertinho.
Na terça feira (17/04/2012), fui ao show de Bob Dylan no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com direito a The Ballad of a Thin Man, Simple Twist of Fate (a canção de amor mais bonita que conheço) e, claro, Like a Rolling Stone — e Rainy Day Women (everybody let's get stoned, yeahhh), tirada do fundo do baú, no bis.
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Macca está me saindo um tremendo velhinho psicodélico... |
É verdade que Dylan muda o andamento das canções, engata a primeira e sai metralhando as palavras, deixando até seus maiores standards irreconhecíveis (você tem que prestar atenção à letra, reconhecer um verso e aí, sim, desvenda o mistério de que diabo ele está cantando).
Mas não é todo dia que o cara canta A Hard Rain Is Gonna Fall a poucos metros de distância de mim. E eu sou louca por Mr Zimmermann...
Mas não é todo dia que o cara canta A Hard Rain Is Gonna Fall a poucos metros de distância de mim. E eu sou louca por Mr Zimmermann...
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O show de Macca em Recife |
Bom, isso foi terça. No sábado.... Humm, o sábado: tem coisa melhor que ir a uma cidade querida para rever um grande amor?
O lugar: Recife. O Cara: James Paul McCartney, prestes a completar setentinha (no próximo 18 de junho) e ainda mandando ver.
Veja como foi:
O lugar: Recife. O Cara: James Paul McCartney, prestes a completar setentinha (no próximo 18 de junho) e ainda mandando ver.
Veja como foi:
Paul McCartney no Brasil
Foi a terceira vez que o assisti ao vivo (sorry, kids...) e sempre fico impressionada com a alegria que ele demonstra no palco. A gente sai do show com a certeza absoluta de que Macca adora o que faz.
(Atualização: na verdade, já cheguei ao sexto show de Paul McCartney no Brasil: Pacaembu (São Paulo), em 1993, Engenhão (Rio), em 2010, Estádio do Arruda (Recife), em 2012, Estádio Mané Garrincha (Brasília), em 2015, Fonte Nova (Salvador), em 2017 e Alianz Park (São Paulo), em 2018.
(Atualização: na verdade, já cheguei ao sexto show de Paul McCartney no Brasil: Pacaembu (São Paulo), em 1993, Engenhão (Rio), em 2010, Estádio do Arruda (Recife), em 2012, Estádio Mané Garrincha (Brasília), em 2015, Fonte Nova (Salvador), em 2017 e Alianz Park (São Paulo), em 2018.
O bom de crescer, porém, é poder dar o braço a torcer sem nenhuma vergonha: o cara é puro Rock’n’Roll.
Claro, o Rock'n'Roll de Paul McCartney é mais na linha os brutos também amam (e conhecem muito mais que três acordes).
Mas nada que confirme o apelido de “Pudim de Escola” que o bichinho carregava, nos tempos do Liverpool Institute.
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Momento os brutos também amam: Paul canta Something e George aparece no telão |
A primeira vez que vi Macca no palco foi em 1993, no Estádio do Pacaembu.
Showzaço inesquecível, como o da turnê do ano passado (Up and Coming), que vi no Engenhão, no Rio, e este On the Run, que chacoalhou o Estádio do Arruda, no último fim de semana (21 e 22/04).
O repertório desta turnê é bem parecido com o do ano passado, mas quem é que vai pedir o dinheiro de volta por ouvir Eleanor Rigby, I've got a feeling e Helter Skelter de novo? Eu é que não.
E, cá pra nós, a explosão de fogos de artifício em Live and let die me provocou o mesmo pinote de maio de 2011. A reprise dos momentos ternura, com homenagens a John (Here Today, canção escrita após a morte de Lennon) e a George (Something) provocaram o mesmo nó na garganta.
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Com o trânsito interrompido no entorno do estádio, os ônibus especiais que levavam o público dos estacionamentos até o Arruda viraram atração turística |
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Já dentro do estádio, a dúvida: garantir um bom lugar perto do palco ou escolher uma lembrança na lojinha oficial? |
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Quase começando: as primeiras emoções com a retrospectiva dos anos 60 e 70 nos telões |
On the Run Tour
Estádio do Arruda, Recife, 21 de abril de 2012
Paul McCartney (baixo, violão, guitarra, piano, voz e o escambau), Rusty Anderson (guitarra, vocais e colírio: o cara é muito fofo), Brian Ray (guitarra, baixo e vocais), Abe Laboriel, Jr. (bateria, percussão, baixo e vocais) e Paul Wickens (teclados, guitarra, percussão e vocais).
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Rusty, Macca e Brian Ray no Arruda. À direita, Paul no telão |
Bob Dylan - The Never Ending Tour
Ginásio Nilson Nélson, Brasília, 17 de abril de 2012
Bob Dylan (voz, violão, guitarra, harmônica e uma marra que só ele pode, mais ninguém), Tony Garnier (baixo), Charlie Sexton (guitarra), George Receli (bateria), Donny Heron (violino, bandolin, trompete e pedal steel).
Out There Tour
Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF), 23 de novembro de 2014
Veja um pedacinho no Na Na Na Na, Hey Jude, (só pra dar um gostinho):
Up and Coming Tour
Estádio do Engenhão, Rio de Janeiro (RJ), 22 de maio de 2011
The New World Tour
Estádio do Pacaembu, São Paulo, 3 de dezembro de 1993
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Os Beatles na Fragata Surprise
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