Templo de Sacsayhuaman, nos arredores de Cusco, com ingresso incluído no boleto turístico |
Lugares como o Templo de Sacsayhuaman, a fortaleza de Ollantaytambo e o sítio arqueológico de Moray, por exemplo, só podem ser visitados por portadores do boleto, cuja versão integral custa 130 soles (US$ 40) — estudantes pagam 70 soles (US$ 22).
Para quem vai ficar em Cusco por alguns dias e pretende fazer os passeios pelos arredores da cidade, vale a pena comprar o Boleto Turístico Integral.
Veja os detalhes sobre cada modalidade de boleto turístico de Cusco, as atrações incluídas com a minha avaliação sobre cada uma e onde comprar esse ingresso essencial para ver as principais belezas da terra dos incas.
Praça de Armas de Cusco. Assim que chegar à cidade, providencie seu boleto turístico |
O posto oficial de vendas do boleto turístico é o escritório do Cosituc (Comitê de Serviços Integrados Turísticos e Culturais de Cusco), que fica na Avenida El Sol nº 103, Galerias Turísticas, sala 101. O horário de atendimento, de segunda a sábado, é das 8h às 18h. Aos domingos e feriados, funciona das 8h às 13h.
Outro local em Cusco onde você pode encontrar o boleto é no Escritório de Informação Turística (Oficina de Información Turística) da Dircetur, na Calle Mantas nº 117-A, pertinho da Praça de Armas. Funciona de segunda a sábado, das 9h às 12h e das 14 às 18h.
O boleto também pode ser comprado em qualquer uma das 16 atrações incluídas no passe.
☑️ Os boletos turísticos
parciais
A origem da vila é o “Tambo de Ollanta”, normalmente descrito como uma "fortaleza". Mas os tambos incas eram bem mais que isso, lembrando a natureza dos castelos medievais europeus, eles também funcionando como centros políticos, militares e sociais em torno dos quais se organizavam as povoações.
O que você verá em Ollantaytambo são as ruínas desse complexo de palácios, templos, terraços de cultivo e fortificações. Uma das construções mais impressionantes de toda a região de Cusco/Vale do Urubamba.
A pequena cidade de Ollantaytambo, aos pés da construção, já tem uma estrutura arrumadinha de hospedagens, restaurantes e cafés. É um dos pontos de partida da Trilha Inca e, de outubro a abril, sua estação é ponto final dos trens da Peru Rail que vão para Machu Picchu.
Minha dica é dormir em Ollantaytambo, como fizemos agora, em fevereiro/2018, para ver as ruínas de manhã. Embora o lugar seja parada obrigatória nas excursões ao Vale Sagrado, os grupos geralmente só chegam à tarde, o que resulta em fotos no contraluz.
Mais informações sobre Ollantaytambo, Chinchero e Pisac:
Um dia no Vale Sagrado dos Incas
Outro local em Cusco onde você pode encontrar o boleto é no Escritório de Informação Turística (Oficina de Información Turística) da Dircetur, na Calle Mantas nº 117-A, pertinho da Praça de Armas. Funciona de segunda a sábado, das 9h às 12h e das 14 às 18h.
O boleto também pode ser comprado em qualquer uma das 16 atrações incluídas no passe.
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Desta vez, não fui ao Vale Sagrado, então bastou o boleto parcial para o Circuito 1, que dá acesso aos quatro templos nos arredores de Cusco |
Essas versões mais baratas custam 70 soles e não têm descontos para
estudantes (para portadores da carteirinha, portanto, é melhor adquirir o
integral, que sai pelo mesmo preço).
Os boletos turísticos parciais estão divididos em três
grupos:
➡️ O Circuito 1 que
dá acesso aos quatro templos mais próximos a Cusco (Sacsaywamán, Qènqo, Tambomachay
e PukaPukara).
➡️ O Circuito 2, o
mais sem graça, compreende os museus Histórico Regional, de Arte Contemporânea,
de Arte Popular e do Sitio de Qorikancha e ao Centro Qosqo de Arte Nativa e ao Monumento
ao Inca Pachacutec.
➡️ O Circuito 3 dá acesso às atrações do Vale
Sagrado (Vale do Rio Urubamba): sítios arqueológicos de Pisac, Ollantaytambo e
Moray e à vila indígena de Chinchero.
O Boleto Turístico Integral tem validade de 10 dias a partir do primeiro
uso. O bilhete parcial para o Circuito 1 vale apenas para um dia (os quatro
templos são bem próximos e dá para visitar todos em uma tarde, como acontece
com quem faz o city tour de Cusco). Os bilhetes para o Circuito 2 (museus) e
Circuito 3 (Vale Sagrado) valem por dois dias consecutivos.
☑️ As 16 atrações incluídas no boleto turístico de Cusco
⭐ Sítio Arqueológico de Moray
A 45 km de Cusco, é um conjunto de terraços circulares, semelhantes a um anfiteatro. Os arqueólogos divergem sobre sua utilização. Poderia ser um teatro, um centro cerimonial ou mesmo um conjunto de terraços de cultivo agrícola.
A 45 km de Cusco, é um conjunto de terraços circulares, semelhantes a um anfiteatro. Os arqueólogos divergem sobre sua utilização. Poderia ser um teatro, um centro cerimonial ou mesmo um conjunto de terraços de cultivo agrícola.
⭐ Ollantaytambo
A 60 km de Cusco, no Vale do Urubamba, essa vila inca é a única que permaneceu habitada pela população indígena, mesmo após a conquista espanhola e preserva ainda muitas características do modo de viver anterior à chegada dos europeus.A origem da vila é o “Tambo de Ollanta”, normalmente descrito como uma "fortaleza". Mas os tambos incas eram bem mais que isso, lembrando a natureza dos castelos medievais europeus, eles também funcionando como centros políticos, militares e sociais em torno dos quais se organizavam as povoações.
O que você verá em Ollantaytambo são as ruínas desse complexo de palácios, templos, terraços de cultivo e fortificações. Uma das construções mais impressionantes de toda a região de Cusco/Vale do Urubamba.
A torre branca da igrejinha de Ollantaytambo se destaca entre as construções cor de terra da vila |
Minha dica é dormir em Ollantaytambo, como fizemos agora, em fevereiro/2018, para ver as ruínas de manhã. Embora o lugar seja parada obrigatória nas excursões ao Vale Sagrado, os grupos geralmente só chegam à tarde, o que resulta em fotos no contraluz.
Mais informações sobre Ollantaytambo, Chinchero e Pisac:
Um dia no Vale Sagrado dos Incas
A pequena vila de Chinchero, a 3.700 metros de altitude
|
⭐ Chinchero
A 30 km de Cusco. Já visitei esse povoado a mais de 3.700
metros de altitude três vezes. É parada certa no tour pelo Vale do Urubamba
oferecido pelas agências locais.
Sua principal atração é a igreja do Século 17,
erguida sobre uma antiga construção inca e com as paredes totalmente recobertas
por belas pinturas sacras, onde elementos da estética quéchua e da vida
cotidiana local se misturam às tradições cristãs. É imperdível.
Chinchero também é um famoso centro têxtil. Sempre fiz
ótimas compras lá, seja de tapetes, tecidos ou mesmo excelentes peças de
cerâmica.
⭐ Pisac
A 30 km de Cusco, no Vale do Urubamba, a cidade é famosa por seu imenso mercado de artesanato, onde você vai encontrar toda a sorte de lembrancinhas típicas em lã, cerâmica e couro e outros materiais. Muita coisa vendida lá é de baixa qualidade, industrializada, portanto, pesquise direitinho na hora de comprar. A entrada no mercado é livre. O boleto turístico dá acesso ao sítio arqueológico no alto da montanha, um antigo centro de abastecimento (os terraços de cultivo são impressionantes) e posto de vigia, dominando uma vasta extensão do vale.
Sacsayhuaman foi um dos templos mais importantes do Império Inca
|
⭐ Sacsayhuaman
Esse belo templo (também se usa a grafia Saqsaywamán) pode ser alcançado por uma trilha de cerca de 1 km, a partir da Praça de Armas de Cusco. O caminho, montanha acima, ainda preserva boa parte do calçamento inca original. A construção, em forma de raio, era uma fortaleza destinada à proteção da capital do império inca.
Esse belo templo (também se usa a grafia Saqsaywamán) pode ser alcançado por uma trilha de cerca de 1 km, a partir da Praça de Armas de Cusco. O caminho, montanha acima, ainda preserva boa parte do calçamento inca original. A construção, em forma de raio, era uma fortaleza destinada à proteção da capital do império inca.
O Inti Raymi em Sacsayhuaman
|
Hoje, Sacsayhuaman é famosa como palco da celebração do Inti
Raymi, a festa do sol, no dia 24 de junho (solstício de inverno). Eu assisti a
essa cerimônia, em 2003 (minha segunda visita a Cusco), e contei como foi neste
post: Inti
Raymi, a festa do Sol.
Q'enqo, "o labirinto" |
⭐ Q’enqo
A 4 km da Praça de Armas de Cusco, esse santuário era destinado aos banhos
cerimoniais, rituais de embalsamento dos mortos, sacrifícios. O local também
abrigava um observatório astronômico (as intiwatanas — pedras de “amarrar o
sol” ainda estão lá). Para os incas, as observações astronômicas eram
fundamentais para a medição do tempo e o correto estabelecimento da época do
plantio.
Além do interesse histórico, Pukapukará tem uma vista maravilhosa para as montanhas |
⭐ Pukapukará
Durante muito tempo, acreditou-se que Pukapukará fosse uma fortaleza destinada a guardar um dos caminhos de acesso a Cusco, a capital dos incas. Hoje os arqueólogos e historiadores acreditam que o local fosse, na verdade, uma espécie de palácio de veraneio da família real inca. Tem uma vista impressionante para o vale e as montanhas.⭐ Tambomachay
Termas destinadas ao Inca e à alta nobreza imperial.
⭐ Tipón e ⭐ Pikillacta
Tipón, santuário dedicado à água, fica a 25 km do centro de Cusco e pode ser visitado diariamente das 7h às 18 horas. Pikillacta, é uma antiga vila do povo Wari, a 30 km de Cusco. Ainda não tive a chance de conhecer esses dois sítios, mas o blog Sundaycooks tem um post sobre ambos.
⭐ Museu do Qorikancha, ⭐Museu Municipal de Arte Conteporânea, ⭐Museu Histórico Regional e ⭐Museu de Arte Popular
Desses quatro museus cusquenhos, só visitei o Museu do Qorikancha (o Templo do Sol), que fica em uma galeria subterrânea na praça em frente à famosa construção. Não confunda com o templo (espetacular!) cuja entrada não está incluída no boleto.
O Museu do Qorikancha é bem modesto. São apenas cinco salas onde está traçada a cronologia da ocupação da região, desde as civilizações pré-incaicas. Exibe, também, algumas peças encontradas nas escavações no Templo do Sol.
O acesso é pela Avenida El Sol e o museu pode ser visto de segunda a sábado, das 8h às 17h e aos domingos, das 14h às 16h. Vá, se tiver tempo.
Tipón, santuário dedicado à água, fica a 25 km do centro de Cusco e pode ser visitado diariamente das 7h às 18 horas. Pikillacta, é uma antiga vila do povo Wari, a 30 km de Cusco. Ainda não tive a chance de conhecer esses dois sítios, mas o blog Sundaycooks tem um post sobre ambos.
⭐ Museu do Qorikancha, ⭐Museu Municipal de Arte Conteporânea, ⭐Museu Histórico Regional e ⭐Museu de Arte Popular
Desses quatro museus cusquenhos, só visitei o Museu do Qorikancha (o Templo do Sol), que fica em uma galeria subterrânea na praça em frente à famosa construção. Não confunda com o templo (espetacular!) cuja entrada não está incluída no boleto.
O Museu do Qorikancha é bem modesto. São apenas cinco salas onde está traçada a cronologia da ocupação da região, desde as civilizações pré-incaicas. Exibe, também, algumas peças encontradas nas escavações no Templo do Sol.
O acesso é pela Avenida El Sol e o museu pode ser visto de segunda a sábado, das 8h às 17h e aos domingos, das 14h às 16h. Vá, se tiver tempo.
Música e danças típicas, com entrada incluída no boleto turístico |
⭐ Centro Qosqo de Arte Nativo
Em três visitas a Cusco, não consegui encontrar tempo para ver as apresentações de danças tradicionais realizadas no Centro Qosqo de Arte Nativo — não sei se é trauma com as "danças típicas" para turista na Bahia, mas eu desconfio até de "show de Flamenco" na Andaluzia. Minha irmã Simone e minha amiga Marusia, que assistiram ao espetáculo não curtiram.
Anyway, se você quiser aproveitar a entrada incluída no boleto, o Centro Qosqo de Arte Nativo fica na Avenida El Sol nº 604 (quase em frente ao Qorikancha). São duas apresentações por dia, com cerca de uma hora de duração, a partir das 18 horas. Chegue cedo, porque o lugar costuma lotar (vai ver que o show é bacana e nós é que somos chatas, J).
⭐ Monumento a Pachacuteq
Inaugurado em 2011, essa torre de seis pavimentos, encimada pela estátua do primeiro soberano inca considerado imperador (reinado 1438/1471) abriga e um museu e oferece uma plataforma em seu último andar, na base da estátua, com vista panorâmica para a cidade. Fica no final da Avenida El Sol. As visitas são das 9h às 18h.
Em três visitas a Cusco, não consegui encontrar tempo para ver as apresentações de danças tradicionais realizadas no Centro Qosqo de Arte Nativo — não sei se é trauma com as "danças típicas" para turista na Bahia, mas eu desconfio até de "show de Flamenco" na Andaluzia. Minha irmã Simone e minha amiga Marusia, que assistiram ao espetáculo não curtiram.
Anyway, se você quiser aproveitar a entrada incluída no boleto, o Centro Qosqo de Arte Nativo fica na Avenida El Sol nº 604 (quase em frente ao Qorikancha). São duas apresentações por dia, com cerca de uma hora de duração, a partir das 18 horas. Chegue cedo, porque o lugar costuma lotar (vai ver que o show é bacana e nós é que somos chatas, J).
⭐ Monumento a Pachacuteq
Inaugurado em 2011, essa torre de seis pavimentos, encimada pela estátua do primeiro soberano inca considerado imperador (reinado 1438/1471) abriga e um museu e oferece uma plataforma em seu último andar, na base da estátua, com vista panorâmica para a cidade. Fica no final da Avenida El Sol. As visitas são das 9h às 18h.
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