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A abusadíssima arquitetura do Museu Soumaya, no bairro de Polanco |
No luxuoso bairro de Polanco, famoso pelo comércio exclusivo, hotéis refinados e restaurantes badalados da Cidade do México, fica o Museu Soumaya, uma extravagância arquitetônica construída pelo multimilionário Carlos Slim para abrigar sua coleção de arte.
Apesar de um certo ar de ostentação, a pinacoteca do Museu Soumaya merece a visita. Com entrada gratuita, o museu combina muito bem com um passeio por Polanco, tem transporte público que para na porta e rende um programa bem agradável.
Veja as dicas:
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Isso é que é cartão de visitas: Banho de Rio, mural de Diego Rivera no saguão do Museu Soumaya |
Museu Soumaya da Cidade do México
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Arte sacra mexicana do Século 18 |
A sequência tem El Greco, Zurbarán, Tintoretto, Bruegel e Rubens, só para citar alguns.
Preste atenção às obras de Artemísia Gentileschi, discípula de Caravaggio que, graças a uma abordagem mais feminista, vem sendo redescoberta para a história da arte — vi a exposição de Artemísia em Roma, agora em janeiro, e saí encantada por um talento que só não é mais badalado porque a artista foi uma mulher.
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Uma Última Ceia barroca e La Dolorosa, do mexicano Cristóbal de Villalpando, do Século 17 |
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Cristo esculpido em marfim, arte filipina do Século 18 |
Outra coleção interessantíssima que você verá no Museu Soumaya é dedicada à arte produzida no México (ou em Nueva España, como se dizia então) no tempo da colônia.
Também merece um olhar atento a sessão dedicada ao Impressionismo e Vanguardas, com obras de Renoir, Degas, Monet, Cézanne e Van Gogh.
O Modernismo está bem representado no acervo por Chagall, Dali, Matisse e companhia. O México do Século 20 tem Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros — três caras que galgaram o topo da minha lista de xodós.
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Obras de muralistas mexicanos |
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David Alfaro Siqueiros, Estudo para um Mural na Universidade Nacional do México |
Novamente, quem chama a atenção aqui é uma mulher, Camille Claudel, uma grandíssima artista que o mundo prefere lembrar como a apaixonada por Rodin — depois de dar algumas voltas em torno do casal enlaçado na escultura A Valsa, é impossível não reconhecer o brilho de Camille.
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O Museu Soumaya tem um andar inteiro dedicado a Rodin e seus discípulos, como Camille Claudel, autora de A Valsa |
Plaza Carso, Boulevard Cervantes Saavedra, esquina com Presa Falcón, Ampliación Granada. Diariamente, das 10:30h às 18:30h. Entrada gratuita.
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