Docinhos de Escribà, tapas com vermute em El Nacional (acima),
pão com tomate a qualquer hora e farra de mariscos com cava no Mercado da
Boqueria: comer e beber em Barcelona é bom demais! |
Vitrine da Confeitaria Caelum, no Bairro Gótico, e a
Vermuteria La Guapa, meu "bar da esquina" no Eixample |
Onde tapear, comer e beber em Barcelona
➡️ Comer e beber no Eixample
⭐Petit Bangkok
Carrer de Balmes 106, Eixample
🕒 Abre de terça a sábado, das 13h às 16h e das 20h às 23h
Gente, como eu almocei bem no Petit Bangkok. O restaurante tinha sido super recomendado por meus amigos Ivan Santana e Paulinha Quintela, que moraram uma temporada em Barcelona, e pela minha irmã Giselle, que almoçou lá com eles.
Camarões com abacaxi do Petit Bangkok: deliciosos |
E eles falavam tão bem do lugar — e eu sou tão apaixonada por comida tailandesa — que eu tive que ir lá.
Quer comida deliciosa a preços escandalosamente pagáveis em Barcelona? O Petit Bangkok é o seu point.
Pedi kao ob sap parod, camarões com abacaxi e curry, acompanhados de arroz (€ 9,50). Quando o prato chegou, até duvidei de que daria conta dele inteiro — cheguei sem muita fome, pois tinha feito um tapeo em El Nacional um pouco antes. Pois, olha, estava tão gostoso que não ficou nem um grãozinho de arroz pra contar a história.
Le Petit Bangkok é simples e muito concorrido |
Os preços dos pratos do Petit Bangkok ficam sempre na casa dos €10/€ 12. O cardápio tem arrozes, pratos com macarrão e woks. Você pode escolher o molho e a quantidade de pimenta do seu prato.
Mexilhões do Restaurante Pilar, boa surpresa escolhida ao
acaso |
🕒 Funciona de terça a sábado das 13h às 16h e das 20h às 23:30h. Aos domingos, abre só para o almoço, das 13h às 16h.
Veja minhas dicas de hospedagem em Barcelona
Sou completamente fã das navajas, marisquinho bem espanhol |
Eu sou completamente fã das navajas, mariscos que até hoje só encontrei na Espanha, bicho de concha comprido — o formato lembra mesmo uma navalha — e saborosos que só eles. E mexilhões, bem, mexilhões são uma das provas da existência dos deuses.
Os carquinyolis com moscatel foram o grande encerramento de
uma ótima noite |
🕒De domingo a quinta, abre do meio-dia às 2h da manhã. Às Sextas e sábados, funciona das 12h às 3h da madrugada.
El Nacional é um complexo gastronômico no coração da passarela modernista de Barcelona, o Passeig de Gràcia, e combina perfeitamente com um passeio para ver algumas das obras arquitetônicas mais bonitas da cidade.
A decoração de El Nacional combina com o charme do bulevar
modernista de Barcelona |
O requinte modernista de El Nacional está em todos os detalhes — mais de uma pessoa me recomendou: “Não deixe de ver o banheiro”. O feminino, pelo menos, é um espetáculo, mesmo.
Quer bar ou restaurante? Tem vários para escolher |
Nós viemos aqui pra beber ou pra namorar o modernismo? |
Felizmente, em El Nacional dá pra beber, namorar o modernismo, tapear ou fazer uma refeição mais robusta, de acordo com a inclinação do freguês.
Farrinha básica de mariscos e vermute |
Também funcionam em El Nacional quatro bares onde se senta ao balcão e se esbalda nas especialidades de cada um — ostras, coquetéis, embutidos e cervejas.
⭐ Vermuteria La Guapa
Carrer del Comte d'Urgell n 146, La Nova Esquerra de l'Eixample
🕒Abre de segunda a quinta do meio-dia à 1h da manhã. Sextas e sábados, do meio-dia à 1:30h da madrugada. Aos domingos, das 12:30h à 1h.
La Guapa, o clássico "bar da vizinhança" |
La Guapa fica na esquina da minha última hospedagem em Barcelona e me chamou a atenção pela quantidade de gente com cara de “local” que se acotovelava em seu salão apertado ou nas mesas postas na calçada, todas as noites.
A animação das conversas era tão atraente quanto o cheiro das tapas que pareciam saltar da cozinha como se houvesse uma trupe de duendes agilíssimos operando lá dentro.
O ambiente é fofo e as tapas são de responsa |
E aproveite que o lugar é uma vermuteria e experimente o produto da casa, que é muito bom.
⭐Casa Vives
Rambla de Catalunya nº 58, Eixample
Sem exagero, o bombom de cereja da Casa Vives é o melhor que já comi na vida — e olha que eu tenho larga milhagem na devoção a essa delícia de chocolate, fruta e licor. Escolhi o de chocolate amargo e flutuei.
A Casa Vives é uma confeitaria e padaria com 125 anos de idade. A matriz fica na Carrer de Sants, pertinho do metrô (Estação Plaça de Sants). Mas acho que você vai gostar muito de saber que a casa de chá da família funciona no mesmo quarteirão da Casa Battló (na esquina da Carrer de Aragón com a Rambla de Catalunya).
Pausa para o café na Casa Vives, êxtase baratinho e
minimalista |
O cardápio da Casa Vives é um perigo: eu começo a olhar aquilo e já começo a relativizar meu interesse por Gaudí, Miró e companhia — tem que ter disciplina pra não passar o dia admirando e provando cada tortinha, trufa, madeleine, bombons e outras cositas irresistíveis que acenam da vitrine para incautas gulosas tipo eu.
Quando você for ver as maravilhas arquitetônicas do Passeig de Gràcia, estique até a Casa Vives — mas só depois, porque docinhos de responsa desviam qualquer viajante de seu bem intencionado roteiro cultural.
Curry soup e bao no Udon, ótima opção para
uma refeição despretensiosa |
➡️ Comer e beber no Born
⭐Udon Noodle Restaurant
Carrer de Montcada nº 9, Born
🕒Abre todos os dias da semana, das 12:30h às 23h
A Udon é uma rede com várias unidades na Espanha e em Portugal que serve generosas porções de ramen bem gostosinho, a preços decentes, em ambientes agradáveis.
Almocei no Udon do Born, com localização super conveniente, na esquina da Carrer de Montcada, mas você também vai encontrar o restaurante no Raval e em shoppings como o Arenas (na Plaça d’Espanya) e no Maremagnum, em Port Vell.
Udon tem mesas coletivas e decoração moderninha |
Os pratos da rede Udon custam sempre em torno de € 11, são enormes — dão conta de uma fome grande ou do apetite de um comilão.
O Mercado de Santa Caterina é pra quem gosta de mercados,
mas não quer navegar o tsunami turístico da Boqueria |
⭐ Mercado de Santa Caterina
Avinguda de Francesc Cambó nº 16, La Ribera
🕒 Segundas, quartas e sábados, das 7:30h às 15:30h.Terças, quintas e sextas, das 7:30h às 20:30h.
O Mercado de Santa Caterina parece “novo", em comparação à Boqueria. Mas ele é o mercado coberto mais antigo de Barcelona, inaugurado em 1848.
Santa Caterina foi o primeiro mercado coberto de Barcelona |
Mas não é o posto conferido pela antiguidade que o torna interessante. Eu gosto dele porque o Mercado de Santa Caterina é muito menos afetado pelas marés turísticas — que na Boqueria parecem nunca chegar à vazante.
Como aconteceu no Mercado da Boqueria (que ocupa a área da horta do antigo Convento de São José), o mercado do bairro de La Ribera também foi erguido em terreno confiscado à igreja após as chamadas Bullangas de 1835 (siga o link para saber mais sobre esse movimento).
A ênfase é a venda de produtos frescos. Há apenas quatro
espaços que servem refeições e bebidas no mercado |
Com quase 4 mil metros quadrados, a área interna do Mercado de Santa Caterina parece muito maior, pela ausência de muvuca — mas não de movimento.
Uma reforma de 2005 deu ao Mercado de Santa Caterina os elementos de cartão postal que viraram sua logomarca: a fachada arrojada, que emula barracas de feira, e a colorida cobertura ondulada, um mosaico formado por 325 mil peças de cerâmica.
A fachada arrojada e a famosa cobertura em mosaico de
cerâmica (abaixo) do Mercado de Santa Caterina são bem fotogênicas |
Eu consegui o clique que está publicado aqui do alto de um ônibus hop-on hop-off, nem lembro quando. Mesmo assim, haja zoom na câmera 😀.
Bar Joan: bom lugar para uma pausa no Mercado de Santa Caterina |
Há quatro lugares onde se pode comer, beber ou tapear no Mercado de Santa Caterina: os bares Joan e L’Univers, a cafeteria La Torna e o reputado restaurante Cuines de Santa Caterina.
Nesta visita mais recente a Barcelona, fui ao mercado de La Ribera com o firme propósito de finalmente experimentar o Cuines de Santa Caterina, mas não encontrei lugar. Acabei bebericando vermute e atacando as batatas bravas do Bar Joan. Mas o Cuines que me aguarde...
➡️ Comer e beber no Raval
⭐La Masia
Carrer d'Elisabets nº 16, Raval
La Masia: feito pra um bom papo |
Este é um clássico bar do Raval, com tudo que eu gosto: alma de boteco, ambiente informal, atendimento eficiente e público com cara de quem vai a bares pra beber e conversar e não para fazer selfies.
Quem me levou a La Masia foi minha amiga Cristina Rosa, que mora em Barcelona há mais de uma década e eu vivo citando aqui na Fragata porque ela escreve um blog sobre a cidade que eu considero simplesmente indispensável.
Se você está planejando uma visita à capital catalã, dê uma passada pelo Sol de Barcelona e saiba que Cris também é historiadora e guia turística.
O papo tava tão bom que a gente nem lembrou de fazer foto.
Vou repetir a de Brasília, tá, Cris? E aí á direita você vê a bebida que foi a
minha pedida mais frequente nesta viagem |
Se você estiver procurando um lugar despretensioso, barato e simpático, passa no La Masia. A dose de vermute (cês já repararam que essa foi a minha bebida nesta viagem, né?) custa € 2,50 e a porção infinita de batatas bravas custa € 4. Com menos de € 10 por cabeça, eu e Cris fizemos um farrão.
➡️ Comer e beber nas Ramblas
O garçom me salvou de pedir o cardápio inteiro no Ramblero
de la Boqueria |
⭐El Ramblero de la Boqueria
Mercado da Boqueria, La Rambla nº 91
🕒Aberto no mesmo horário do mercado, de segunda a sábado, das 8h às 20:30h.
Sabe quando você tem aquela crise de dúvida sobre o que pedir — e lamenta não ter nascido camela, pra ter quatro estômagos? Não sei o nome dessa síndrome, mas ela sempre me acomete em lugares como o Mercado da Boqueria.
É meio inevitável que eu passe por lá muitas vezes, quando estou em Barcelona. Às vezes, só pra beliscar (tapear, na língua local). Outras, pra uma refeição completa, como a que fiz no Ramblero da Boqueria, onde consegui o único banquinho que sobrava diante do lotadíssimo balcão — o resto da fila que desculpe, mas olha aí de novo a vantagem de estar sozinha 😊.
Mesmo assim, o pratinho não ficou nada minimalista |
Na hora que fiz o pedido, fui tão exagerada que coube ao atendente me recomendar “calma” e ir escolhendo aos pouquinhos.
Acabei ficando apenas nas vieiras (€ 10 a porção com três), um bicho de concha que me mata de paixão, e nos llagostins de San Carles de la Ràpita, camarões grelhados, enormes e deliciosos (€ 15).
Tudo isso muito bem acompanhado de tacinhas de cava, o espumante catalão.
El Ramblero de la Boqueria tem um cardápio alentado (veja aqui), com preços variados. Serve botifarras ou favas à catalã por € 10, peixes frescos grelhados a € 27. No quesito tapas, o repertório é extenso e tentadoríssimo.
Siga o link e saiba mais sobre o Mercado da Boqueria, a atração turística mais gostosa de Barcelona
Escribà, confeitaria com pedigree instalada em um ícone
modernista |
⭐Pastisseria Escribà
Eu teria que ir a Escribà nem que fosse pra olhar a bela decoração de suas instalações, um dos marcos modernistas das Ramblas de Barcelona. Mas tenho uma grande notícia: se a embalagem é linda, o recheio também bate um bolão. Esta é uma confeitaria pra colocar na lista de bons programas em Barcelona.
Contemplar a famosa fachada modernista herdada da Casa Figueras é só a primeira alegria em Escribá |
É verdade que você vai ver coisas estranhas lá. Tipo gente tomando chá, café e até chocolate quente no calor de derreter catedrais que estava fazendo em Barcelona, em pleno começo de outubro.
Não ligue para a excentricidade alheia. Refresque-se com um delicioso granizado de limón, acompanhado por docinhos vários.
O espaço de Escribá nas Ramblas é pequenininho, mas super
agradável |
O granizado é uma versão local da granitta siciliana, um suco semicongelado (sabe consistência de frozen margarita?). Estava tão bom que eu repeti.
A Pasteleria Escribà foi fundada em 1906 e hoje é tocada pelo mestre confeiteiro Christian, bisneto dos fundadores da casa e super badalado. Seus doces são deliciosos e tão bonitos que até dá pena comer.
Dá uma certa pena de comer essas belezinhas, mas eu preciso apurar a pauta para a Fragata 😁 |
Este granizado de limão salvou minha vida no
calorão de Barcelona |
La Rambla nº 74
O Café de l'Ópera tem decoração modernista, serviço profissional, preços decentes e um baita currículo. Basta lembrar que era um dos favoritos de Miró e "escritório" dos integrantes das Brigadas Internacionais durante a Guerra Civil Espanhola — cês já devem ter percebido que eu adoro um antro de vermelhos, né?
Eu já falei muito sobre a história, decoração e encantos etílicos do Café de l'Ópera. Dá uma olhada aqui pra saber mais sobre ele e sobre Escribà: O que fazer nas Ramblas de Barcelona
Já falei que estava um calor infernal em Barcelona? Pois é pra isso que existe a orxata de Planelles Donat. Que delícia é essa típica bebida catalã!!!
A orxata (ou horchata, em espanhol) é feita de chufa, uma raiz remotamente aparentada com a batata que os mouros trouxeram para a Península Ibérica. O sabor, porém, lembra amêndoa. É servida geladinha, um bálsamo refrescante no calor da beira do Mediterrâneo.
A especialidade da casa é o torrón, doce que eu adoro |
Caelum, tipo "o céu no Bairro Gótico" |
Caelum, em latim, significa céu e foi bem lá que eu me senti nesta confeitaria especializada em doces conventuais, uma arte que que a gente costuma associar a Portugal, mas que também bate um bolão no resto da Península Ibérica.
Estou sendo redundante na imagem porque acho que você precisa ver
isso de perto |
Clara indução ao cometimento de excesso de bagagem 😁 |
A casa serve outras gostosuras, mas a estrela, mesmo, é a confeitaria conventual. Os docinhos são listados no cardápio da Caelum com a "denominação de origem", apontando o convento responsável pelo pedacinho celestial que você vai provar.
Acho que é a primeira vez que eu fotografo e posto um
cardápio. Mas este merece |
Escolhi o "coração de marzipã das Clarisas de Ávila", "marrón glacé das Jerônimas de Constantina" e as "gemas das Clarisas de Siruela". Se tem uma coisa que esta pecadora ama é doce de convento...
E paguei apenas € 9 por todo esse pecado da gula, acompanhado de uma taça de vinho moscatel. Grande lugar, esse tal de céu 😉.
Taí outra farra que deu folga para a blogueira. Não tomei nota de praticamente nada no Café Salambò, palco de uma noitada de responsa com meus amigos Katja Polisseni e Luciano Viana, brasileiros que vivem em Barcelona.
O que posso dizer é que o bar contribuiu para o papo ótimo, que se esticou até alta madrugada.
Uma noite massa em Barcelona, no Café Salambò |
O Café Salambò não foge ao modelo descolado que caracteriza as casas da Carrer de Verdi, suas transversais e a Plaza del Sol, na Villa de Gràcia — uma boa área para procurar bares interessantes em Barcelona sem risco de cair em arapucas turísticas.
O Salambò estava quase lotado na noite de sexta da nossa farra. Digo quase porque a equipe conseguiu descolar a mesinha para três que nos acomodou.
Tudo que pedimos estava excelente. Lembro bem dos croquetes de pernil ibérico (€ 1,80 a unidade), tábua de queijos com confit de cebola roxa e uvas (€ 13,90) e os mini-hambúrgueres, cujo preço não anotei. Antes de meter o pé no vermute, experimentei um coquetel à base de gin, hortelã e limão que estava muitíssimo bom.
Buenas Migas virou meu point para o café da manhã |
A casa do Passeig de Gràcia virou meu point oficial para o desjejum nos dias em que fiquei hospedada na Carrer Gran de Gràcia — ela fica de frente para os Jardins de Salvador Espriu, onde a “minha rua” se encontra com o bulevar modernista.
O forte da casa são as foccacias (um tipo de pão italiano que está a caminho da pizza), especialidade de um dos fundadores da rede, que é genovês. Mas eu também recomendo vivamente o scone (pãozinho que é a epítome do belisco britânico) e o cornetto, a versão siciliana dos croissants.
O cardápio vai além do desjejum, com saladas, pratos leves e massas, mas essa parte eu não provei.
Jamais gastei mais do que € 5 nos meus ótimos cafés da manhã no Buenas Migas. O café expresso custa € 1,35. O cornetto custa € 1,10.
A Espanha na Fragata Surprise
A Europa na Fragata Surprise
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Dezenas de bons motivos para mais uma ida à Barcelona. Vocês dificulta nossos planos de conhecer novos lugares.
ResponderExcluirBarcelona é pra voltar sempre e muito, né, Kenneth? :)
ExcluirBom, resumindo: pelo post, parece que barcelona é o destino certo para ganhar ums quilinhos a mais. kkkk.
ResponderExcluirAi, ai, só delícias!!
ResponderExcluirOi Cyntia, vi uma postagem sua sobre o MNAC em Bcn e fui cavando na rede até te achar. Eu morei muitos anos em BCn e adoro a cidd. O MNAC pra mim tem a coleção de arte mais esplêndida da cidd. E comer em Bcn eh sempre uma surpresa boa ou uma repetição boa. E vc faz jus a tudo isso, retratando bem a cidd. Parabéns e um abraço. Antes q me esqueça, Sandra, o meu nome eh Sandra.
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