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Bolonha, a Vermelha, título conquistado com uma história muito rica |
Poucos lugares me seduziram tanto, tão rápido e tão definitivamente quanto Bolonha. A cidade é linda, mas isso não tem a menor importância. Ver Bolonha é só um detalhe. Ela foi feita pra ser sentida e experimentada em fartos bocados.
O melhor de Bolonha é o astral, alimentado, em grande medida, por sua longa tradição acadêmica que torna a cidade mais arejada, viva e vibrante.
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Os famosos pórticos de Bolonha se estendem por todo o Centro Histórico e conferem um encanto a mais à cidade |
Bolonha é uma baita cidade e merece estar no topo de sua lista de desejos em uma viagem à Itália.
Conhecida como "La dotta, la grassa e la rossa" (a erudita, a gorda e a vermelha), Bolonha é mesmo uma cidade voltada para o saber, os prazeres da mesa e com uma tremenda tradição progressista e socialista. Uma mistura que resulta irresistível.
Deixa eu mostrar o melhor de Bolonha e aposto que você já vai querer ir correndo pra lá:
O que fazer em Bolonha
⭐ Bolonha, la dotta
A Universidade de Bolonha foi fundada em 1088 — a mais antiga do Ocidente — e teve entre seus alunos gente do porte de Dante, Petrarca, Boccaccio, Thomas Becket e Nicolau Copérnico.
No Século 20, a cadeira de Semiótica da Universidade de Bolonha teve Umberto Eco como professor titular.
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La dotta: a Universidade de Bolonha está prestes a completar mil anos de funcionamento, a mais antiga do Ocidente |
Nessas minhas "pausas universitárias", nunca demorou mais de 20 minutos pra que eu me visse no papo mais animado do mundo com uma galera muito jovem e muito interessada em tudo — o golpe parlamentar no Brasil, que estava completando seis meses, era um dos assuntos que mais suscitavam perguntas.
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La grassa: experimentar a gastronomia de Bolonha é uma experiência sensorial irresistível |
A cidade também é conhecida como La grassa ("a gorda”), referência à sua orgiástica gastronomia, que torna o mais moderado dos apetites em volúpia.
A Emília-Romanha inteirinha é uma perdição no capítulo culinário. Região de terra fértil, com economia agrícola baseada na propriedade familiar, ela é dona de uma coleção de produtos com selos de denominação de origem protegida — o que atesta sua excelência.
Bolonha, como capital da Emília-Romanha, acaba concentrando todas essas maravilhas.
Minhas dicas de onde comer - e o que comer - em Bolonha
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La rossa: Bolonha tem uma longa tradição de esquerda |
O terceiro título de Bolonha, "a vermelha”, deve-se à sua longa história progressista e de esquerda — você vai ouvir outras algumas explicações cor-de-rosa para o apelido, atribuindo-o à tonalidade predominante nos edifícios e até (meus sais!) à proximidade da fábrica da Ferrari.
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Homenagem de Bolonha ao militante anarquista Anteo Zamboni, autor de um atentado contra Mussolini e linchado pelos fascistas. Tinha 15 anos de idade |
Eu ouso acrescentar que ela é vermelha porque esta é a cor da paixão que a cidade me despertou ❤️❤️❤️.
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Pórticos e bicicletas: a cara de Bolonha |
Uma agenda inteligente de passeios em Bolonha deve sempre reservar o tempo necessário para um bom almoço e um bom jantar (e muitos lanchinhos nos intervalos 😀) e para os momentos-preguiça que vão naturalmente pintar após essas copiosas refeições.
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Bolonha curte jazz. Aproveite ❤️ |
Seja o papo animado com as pessoas da mesa ao lado em um café, a sessão com aquele filme cabeça que não tem no Netflix no cineclube anônimo (que você descobre em um cartaz feito à mão em algum lugar da Universidade), o recital de blues improvisado em um boteco despretensioso...
Acredite: vai acontecer isso e muito mais no seu caminho em Bolonha e você vai amar.
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Um pátio do Palazzo d'Accursio, sede da Prefeitura de Bolonha |
Bolonha é uma cidade para ser vista com calma, porque é um lugar para ser curtido, não ticado em uma lista de gincana.
Esse intervalo de tempo também permites algumas deliciosas escapadinhas bate e volta — a Parma do queijo e do presunto cru, a Modena do azeite balsâmico, ou para ver os deslumbrantes mosaicos bizantinos de Ravena.
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Piazza Verdi, o coração do bairro universitário de Bolonha |
Faça isso, porém, e estará cometendo um desperdício. Desacelere, que a alma agradece 😉.
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Perca-se pelos lindos 40 quilômetros de pórticos de Bolonha |
Passeios e atrações em Bolonha
⭐ Os pórticos bolonheses
Qualquer caminhadinha que você faça em Bolonha jamais será um deslocamento vulgar — e jamais vai durar apenas o tempo necessário para vencer a distância planejada.
Os quase 40 quilômetros de pórticos que margeiam as ruas de Bolonha se encarregam de transformar o trajeto entre quaisquer pontos em uma jornada encantadora.
Não sei como o povo de lá faz para cumprir seus compromissos com pontualidade, mas eu não conseguia dar dois passos em Bolonha sem parar para admirar as abóbadas e a decoração de cada pórtico, a elegância de suas colunas e a variedade de estilos decorativos.
Levava hoooras pra ir ali na esquina 😊.
Os pórticos de Bolonha são tão lindos que a gente até esquece que eles surgiram para cumprir um papel estritamente funcional, oferecer abrigo das intempéries.
Essa tarefa as colunatas cumprem muito bem: em dia de chuva, dá para andar praticamente por todo o Centro Histórico da cidade sem se molhar (exceto quando se atravessa a rua).
Apesar de traçados em linha reta e sem qualquer mistério em seu trajeto, os pórticos bolonheses resultam num labirinto, pelo poder que têm de enredar o caminhante em seus encantos.
⭐As Torres de Bolonha
Piazza di Porta Ravennana
Apenas a Torre Asinelli está aberta à visitação, com horários marcados, das 9:30h às 19:30h, no verão, e até as 17:45 de novembro a fevereiro.
O ingresso custa € 5
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De perto, não dá para fotografar Asinelli e Garisenda inteiras |
Asinelli e Garisenda parecem os nomes das irmãs de Cinderella, mas é assim que se chamam as atrações turísticas mais famosas de Bolonha.
Elas são duas torres medievais que se erguem no coração do Centro Histórico e desafiam os visitantes a encontrar um ângulo para fotografá-las decentemente (a combinação de ruas estreitas com a altura das torres exige um certo contorcionismo para enquadrá-las).
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Da Via Rizzoli, o ângulo para fotografar as torres de Bolonha é melhor |
Bolonha chegou a ter mais de 180 dessas torres.
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A base da Torre Asinelli e, ao fundo, o Palazzo della Mercanzia |
➡️ A Torre Garisenda é mais baixinha: “apenas” 48 metros de estatura, e se apresenta muito inclinada, por conta da instabilidade do terreno onde se assenta — por conta disso, cerca de 12 metros dela foram demolidos, no Século 14, para evitar que o conjunto todo viesse abaixo.
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A Basílica de São Petrônio, na Piazza Maggiore de Bolonha |
⭐ Roteiro no Centro Histórico de Bolonha
Um passeio pelo Centro Histórico de Bolonha começa, em geral, ao pé das torres Asinelli e Garisenda, na Piazza di Porta Ravennana (de onde partia a estrada para Ravena).
A pouco mais de 100 metros das torres, o Palazzo della Mercanzia (Século 14) nos lembra que estamos no coração de uma área de comércio que remonta à Idade Média — uma atividade importantíssima na prosperidade bolonhesa.
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Piazza Maggiore |
Mais que falar de história e economia, a velha área do Mercado de Bolonha é uma celebração hedonista.
Duvido que o mais empedernido dos ascetas atravesse os becos que se espremem da Piazza della Mercanzia até a Piazza Maggiore, apenas três quadras a Oeste, sem ficar um pouquinho hipnotizado pelas bancas de frutas, hortaliças, carnes, queijos e presuntos que ainda hoje tentam desviar as almas retas do bom caminho.
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Na área do antigo mercado de Bolonha, as hortaliças perfumam as ruas estreitas e convidam a uma pausa com uma taça de vinho |
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Acima, a igreja renascentista de São Bartolomeu e São Caetano e o pátio do Palazzo Re Enzo. Abaixo, a fachada do palácio |
(No meio dessa orgia está o Mercato di Mezzo, hoje um lugar moderninho e gourmetizado como manda a moda, ocupando o espaço do primeiro mercado coberto da Itália, erguido no Século 19.)
Quando você conseguir completar o ritual de olhar-cheirar-e-apalpar (sim, em Bolonha pode apalpar) as mercadorias, terá chegado à Piazza Maggiore, a praça principal de Bolonha.
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Detalhe da fachada do Palazzo d'Accursio |
Todos edifícios majestosos da competem pelos olhares do visitante — e todos perdem para a Fonte de Netuno, de Bernini, no centro da praça: mesmo cercada por tapumes, em pleno processo de restauração, era ela que atraía mais cliques de turistas por entre as frestas da proteção.
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A fachada inacabada de São Petrônio |
Piazza Maggiore. Diariamente, das 7:45h às 18:30. Entrada gratuita. Permissão para fotografar: € 2. Acesso à Capela dos Reis Magos € 3.
Dedicada ao padroeiro de Bolonha — Petrônio, um bispo local no Século 5 — esta é a maior e mais impressionante igreja da cidade.
A começar pelo contraste na fachada inacabada, onde o precioso revestimento em mármore branco e salmão e os delicados nichos esculpidos por Jacopo della Quercia se encontram com a rusticidade dos tijolos que ficaram à mostra.
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Em Bolonha, até a igreja do padroeiro é vermelha |
A Basílica de São Petrônio começou a ser construída no final do Século 14 e suas obras se arrastaram por quase 300 anos.
Em seu interior predomina o vermelho — estamos em Bolonha, né? — do mármore das colunas e dos arcos ogivais no teto, quebrando a primeira impressão de austeridade na decoração.
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A Capela dos Reis Magos, adornada por vitrais e por afrescos (abaixo) de Giovanni da Modena |
O vasto espaço (50 metros de altura, 130 de fundo e 60 de largura) abrigam algumas preciosidades, como a Capela dos Reis Magos, recoberta de afrescos de Giovanni da Modena.
O grande espetáculo desta capela, infelizmente, tornou São Petrônio um alvo: já foram desbaratados dois planos para explodir a basílica, porque um dos afrescos teria uma representação do Profeta Maomé no Inferno.
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Detalhes do interior de São Petrônio. A igreja parece "básica", a um primeiro olhar, mas vai se revelando |
A Capela dos Reis magos também não pode ser fotografada e permanece às escuras. Antes de entrar, peça aos funcionários da basílica para acenderem as luzes.
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A linha meridiana de Giovanni Cassini (esq) e uma porta lateral da basílica |
No piso da Igreja de San Petrônio está marcada uma linha meridiana definida pelo matemático Giovanni Cassini em 1655.
Esse meridiano é como um calendário solar: uma abertura no teto da basílica permite a passagem da luz do sol, que se projeta sobre a linha exatamente ao meio-dia, apontando dias, meses e estações.
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Um altar lateral e a Sacristia da Basílica de São Petrônio |
Com entrada pela Piazza Galvani, o terraço da Igreja de San Petrônio é acessível por um elevador e mais alguns degraus. Abre diariamente, das 10h às 13h e das 15 às 18. A entrada custa € 3.
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A simpática feirinha de antiguidades de Santo Stefano |
Segundo final de semana de cada mês, das 8:30h às 18h. Não há feira em julho e agosto.
Dei sorte de estar em Bolonha no segundo final de semana de janeiro. É que essa simpaticíssima e tentadora feirinha de antiguidades só é realizada nos segundos sábados e domingos de cada mês.
Foi uma gratíssima surpresa topar com os tabuleiros repletos de peças interessantes , coisa pra hoooooras de garimpo.
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A Feira de Santo Stefano rende horas de garimpo 😉 |
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A Igreja de Santo Stefano deveria ser um complexo de sete templos. Quatro saíram do papel |
Com origens no Século 5, o projeto era construir sobre um antigo templo pagão sete igrejas cristãs interligadas, para representar os passos da paixão de Cristo.
Quatro dos edifícios saíram do papel: a Igreja do Crucifixo, a do Calvário, a da Trindade e a dedicada a São Vital e Santo Agricola, martirizados em Bolonha no Século 4 e cujos restos descansam lá.
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O Archiginnasio da Universidade de Bolonha foi instalado na hoje Piazza Galvani no Século 16 |
Como você já sabe, a Universidade de Bolonha foi fundada em 1088, mas até o Século 16, seus institutos estavam espalhados por diversos edifícios.
Para unificar as salas de aula e outros espaços da instituição foi construído o Archiginnasio, um palácio magnífico na Piazza Galvani, com seu pórtico de 30 arcos e pátios internos elegantes.
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Luigi Galvani, cientista e professor da Universidade de Bolonha, "rege" a praça batizada em sua homenagem |
Dedicado à física e à anatomia (cadeira que lecionava na Universidade de Bolonha), Galvani foi um dedicado estudioso da bioeletricidade, estudo dos padrões elétricos e sinais do sistema nervoso.
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Edifício da Universidade de Bolonha, na Via Zamboni |
Antes de ser sede da Universidade de Bolonha, a praça abrigava o mercado de seda da cidade. A construção do Archiginnasio mudou profundamente sua fisionomia. Hoje, os pórticos elegantes do edifício abrigam cafés e lojas de luxo.
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Galeria no edifício da Aula magna da Universidade de Bolonha |
Fiquei só dois dias úteis na cidade e os preparativos para uma solenidade frustraram minha intenção. O mesmo aconteceu com a Aula Magna da Via Zamboni, que tinha sido requisitada pela prefeitura para um evento.
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Um afresco no teto do Oratório de Santa Cecília, uma das muitas belezas que encontrei perambulando pelos edifícios da Universidade de Bolonha |
Mas, quer saber, apesar do coração partido por não ter visto os ambientes mais solenes, eu adorei visitar espaços mais “plebeus” e muito vivos da Universidade, edifícios belíssimos, corredores animados e “anexos” (bares e restaurantes próximos) adoráveis.
A Via Zamboni, pertinho do meu hotel, concentra várias instalações da Universidade e fica especialmente interessante no final da tarde, quando os estudantes estão saindo das aulas.
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A Lamentação sobre o Cristo Morto, de Niccolò dell'Arca, uma das maravilhas da Igreja de Santa Maria della Vita |
Via Clavature, 10. De terça a domingo, das 10h às 19h. Entrada € 3
O principal motivo para você colocar esta igreja barroca no topo de sua lista de visitas em Bolonha é o magistral conjunto de esculturas em terracota conhecido como A Lamentação sobre o Cristo Morto.
A obra foi realizada por Niccolò dell'Arca no Século 15. São sete imagens em tamanho natural, com uma expressividade arrebatadora, especialmente as Marias, devastadas pelo desespero com a morte de Cristo.
Mas há mais surpresas em Santa Maria della Vita, uma igreja de fachada discreta, como o belíssimo Oratorio dei Battuti, uma obra do comecinho do Século 17, adornado por telas, esculturas e entalhes preciosos.
Não perca essa beleza. O Oratório dei Battuti fica no primeiro andar, sobre a igreja, e se não fosse uma senhorinha que arrumava flores no altar me alertar, eu teria ido embora sem vê-lo.
A obra foi realizada por Niccolò dell'Arca no Século 15. São sete imagens em tamanho natural, com uma expressividade arrebatadora, especialmente as Marias, devastadas pelo desespero com a morte de Cristo.
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A fachada e o interior da cúpula sobre o altar-mor de Santa Maria della Vita |
Mas há mais surpresas em Santa Maria della Vita, uma igreja de fachada discreta, como o belíssimo Oratorio dei Battuti, uma obra do comecinho do Século 17, adornado por telas, esculturas e entalhes preciosos.
Não perca essa beleza. O Oratório dei Battuti fica no primeiro andar, sobre a igreja, e se não fosse uma senhorinha que arrumava flores no altar me alertar, eu teria ido embora sem vê-lo.
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Detalhe do forro do Oratório dei Batutti, em Santa Maria della Vita |
O oratório é decorado em espetaculares traços barrocos, uma profusão de madeira talhada, douramentos, telas sacras e o conjunto de esculturas em terracota A Morte da Virgem, mostrando o desespero dos 12 apóstolos, figuras em tamanho natural, em torno de Maria agonizante. As esculturas, do Século 15, são obra de Alfonso Lombardi.
Ao lado do oratório funciona um pequeno museu com peças sacras, objetos litúrgicos e telas profanas, representando costumes locais.
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Claustro do Mosteiro de São Domingos |
Piazza San Domenico, 13. De segunda a sexta, das 9h às 12h e das 15:30h 18h. Sábados, das 9h das 12h e das 15:30h às 17h. Domingos, das 15:30h às 17h. Entrada gratuita
Taí outra igreja imperdível. São Domingos (San Domenico) é a sede da poderosa Ordem dos Dominicanos e é lá que a irmandade guarda os restos mortais de seu fundador, Domingos de Gusmão, que pregou em Bolonha e morreu lá, no início do Século 12.
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Praça de São Domingos, onde estão expostas algumas urnas funerárias |
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A imagem de São Domingos sobre a porta principal da basílica |
Algumas dessas peças ainda estão expostas na igreja, como O Matrimônio Místico de Santa Catarina, de Filippino Lippi.
Em uma das capelas está um órgão tocado por Mozart, que passou uma temporada na cidade. Não deixe de visitar o mosteiro anexo à igreja, para ver seus belíssimos claustros.
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O coro renascentista da igreja e seu altar-mor |
⭐ Os canais de Bolonha
Para trazer as águas dos rios próximos para mais perto de seu núcleo urbano, os bolonheses começaram a construir uma rede de canais, ainda no Século 12, assegurando o abastecimento da cidade e um acesso mais fácil ao Rio Pó, que corre cerca de 40 km ao Norte de Bolonha, para o transporte de mercadorias.
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O Canal do Reno visto em uma abertura na Via Oberdan |
Quando começaram a ser cobertos, deram a Bolonha uma aura de “Veneza secreta” que, de vez em quando, se mostra aos visitantes por algumas brechas entre as fachadas, como na Rua Oberdan, no antigo Ghetto Judaico, onde eu estava hospedada.
A mais famosa dessas aberturas é a Janela da Via Piella, aberta na parede de um edifício, debruçada sobre o canal Moline. O escritório turístico de Bolonha (Bologna Welcome, na Piazza Maggiore) distribui mapas com o roteiro dos canais.
Bolonha – dicas práticas
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Adorei o relato! Estarem na Itália em novembro e Bolonha faz parte do roteiro! Seu post me servirá de guia.
ResponderExcluirOi, Cyntia. Tudo bem? :)
ResponderExcluirSeu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
Oba, adoro sair no #Linkódromo :). Valeu, Natalie
ExcluirExcelente post!
ResponderExcluirMorei um ano em Bologna, estudando. Seu texto e suas fotos trouxeram o que ha de melhor na cidade. Relembrei muita coisa durante a leitura.
Parabéns e obrigado!
Jr
Que legal!!
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