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Comer e beber em Madri: duas grandes atrações turísticas |
A mesa e o balcão são duas grandes atrações da capital espanhola. Comer e beber em Madri são experiências tão importantes e prazerosas quanto ver as telas do Museu do Prado, a Guernica e o Parque do Retiro.
Comer em Madri, pra mim, é ir de tapas, beliscando pequenas gostosuras nos balcões das tabernas.
É me enredar no aconchego calórico do cocido madrileño e dos callos a la madrileña, pratos engendrados nas cozinhas simples das casas do povo para chegar às mesas requintadas.
É sucumbir à simplicidade das yemitas (“brigadeirinhos” de gema) e dos churros mergulhados na xícara fumegante de chocolate.
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O bar do terraço do El Corte Inglés na Porta do Sol tem vista para a praça mais famosa de Madri |
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Os bares da Plaza Mayor são bem pega-turistas. Prefira comer em outro lugar, mas sucumba à tentação de bebericar una copita no cenário lindo da praça sem culpa |
O certo é que comer em Madri é delicioso, fácil e não custa os olhos da cara. Além dos pratos típicos da cidade e de toda a variadíssima cozinha espanhola, há sabores do mundo inteiro esperando para enriquecer a experiência do visitante.
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O charme do tradicionalíssimo restaurante Lhardy |
A comida de mercado em Madri já ganhou um post. Agora, fique com dicas de onde comer e beber em Madri em restaurantes, bares e cafés que curti por lá:
Onde comer e beber em Madri
Bares de Madri
⭐Puertasol
Porta do Sol nº 10, 5º andar. De domingo a quinta, das 11h à meia-noite. Sextas, sábados e vésperas de feriado, até 1:30 da manhã.
Inaugurado no ano passado, o Puertasol é um rooftop bar à moda de Madri. Fica no terraço do El Corte Inglés da Porta do Sol, lugar muito agradável para uma happy hour, com uma bela vista para a icônica praça onde os madrilenhos gostam de comemorar o Ano Novo.
Foi lá que passei meu último final de tarde em Madri.
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Icone de Madri, o Edifício dos Correios visto do terraço do bar |
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O Urso e o Madronho, estátua-símbolo de Madri, na Porta do Sol |
Mas as mesas altas, ao ar livre, convidam mesmo é para uma copita.
O Puertasol serve um dry martini (€ 10) bem decente e as opções de tapas passam pelos queijos, jamón e chorizos. Vista bonita, serviço simpático e trilha sonora de bom gosto.
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Taberna del Volapié: opção simpática no Barrio de Las Letras |
⭐ Taberna del Volapié
Sempre fui fã das tabernas do Barrio de Las Letras, que pra mim são as versões francamente etílicas dos cafés parisienses.
Nas tabernas do bairro, a qualquer hora do dia, tem sempre alguém lendo o jornal, bebericando uma copita e comentando o noticiário com alguma indignação (que fica mais eloquente naquele sotaque brusco dos madrilenhos).
A Taberna del Volapié é mais arrumadinha que a média do Barrio de Las Letras e não segue o costume de deixar o chão sujo para comprovar o movimento de clientes (uma curiosa tradição de Madri), mas cobra preços honestíssimos e tem uma variedade de tapas muito interessante.
Bom lugar para uma copita de jerez (a bebida é andaluza, mas foi adotada pela capital espanhola, como prova o imenso cartaz da famosa marca Tio Pepe, na Porta do Sol, que virou cartão postal da cidade).
E foi o que pedi. A generosa dose de xerez custa € 2 e vem acompanhada de deliciosas tiras de batatas fritas, bem sequinhas. Nas opções de tapas, o céu é o limite.
⭐ Gran Café Gijón
Paseo de Recoletos nº 21 (Metrô Colón ou Banco de España). Diariamente, das 7:30h à 1:30h.
Fundado em 1888, o Gijón é uma instituição madrilenha, frequentado por artistas e vanguardas de diversas eras, que lá faziam suas tertúlias literárias e políticas.
Garcia Lorca foi um dos mais assíduos frequentadores do Gran Café Gijón, nos anos 20 e 30. Durante a Guerra Civil Espanhola, o café se converteu em legendário ponto de encontro e boemia dos Republicanos, ao longo da heroica resistência de Madri.
Por tudo isso, o Gijón é visita obrigatória. Faço questão de bater o ponto em seu vetusto salão todas as vezes que passo por Madri.
O Gran Café Gijón tem o aconchego de lugar de antigamente e a frequência mescla turistas fãs de história, como eu, representantes de gerações mais vividas e gente que trabalha nos arredores.
O serviço do Gijón é simpático e muito profissional. Só não recomendo muito a comida, que não anda das melhores. Mas para beber e beliscar, é o máximo. Prepare-se para gastar cerca de € 5 em cada rodada de bebidas (taça de vinho ou cálice de xerez ou manzanilla).
O ambiente do Gijón mantém a pose dos velhos tempos, com mesas de mármore, painéis de madeira e estofados de veludo vermelho. No verão, experimente o terraço que funciona no jardim central do Passeo de Recoletos. E leve um livrinho, pra entrar no clima 😊.
Restaurantes em Madri
⭐ Lhardy
Carrera de San Jerónimo nº 8, Centro (Metrô Sol).
De segunda a sábado, das 13h às 15:30h e das 20h às 23h. Domingos e feriados, só almoço, das 13 às 15:30h. A loja do térreo abre de segunda a sábado, das 9h às 22h e aos domingos das 10h às 15h.
Eis outra legenda madrilenha. O Lhardy foi fundado em 1839 por um francês e trouxe para o coração de Madri toda uma aura Belle Époque.
A origem do restaurante foi uma confeitaria requintada (cuja memória ainda sobrevive na loja do térreo, onde são servidos doces e guloseimas).
O Restaurante Lhardy ocupa o primeiro andar de um casarão centenário.
É famoso pelo consomé, mas também pela desenvoltura com que prepara e serve o cocido madrileño (ou puchero, um cozido à base de grão de bico, carnes e verduras) e os callos a la madrileña (dobradinha à moda de Madri).
O contraste é muito interessante: tanto o cocido quanto os callos são legítimas expressões das cozinhas simples de Madri, do povão. Prová-los sobre toalhas de linho, em porcelanas impecáveis, cercado de cristais, pratarias, painéis de carvalho e mogno e estofados de veludo do belo salão do Lhardy tem um efeito bem curioso.
Jantar no Lhardy é brincar de voltar no tempo. O lugar é lindo, o serviço é impecável e a comida estava excelente.
Pedi callos a la madrileña, meu prato predileto na capital espanhola. Com vinho antes e café depois, a conta ficou em € 42.
⭐ Viet Nam
Calle de las Huertas nº 4, Barrio de las Letras (Metrô Antón Martín). De segunda a quinta, das 13h às 16h e das 20:30 às 23:30h. Sextas, sábados e domingos, funciona sem pausas, das 13h ás 23:30h.
Quer variar o cardápio em Madri? Pois você vai adorar esse restaurante vietnamita cercado de livrarias e de memórias literárias do Barrio de las Letras.
O Viet Nam ocupa uma loja no térreo de um velho casarão e sua fachada é tão estreita e discreta que a gente até corre o risco de passar batida por ele — o que seria uma pena.
No interior do restaurante, são cerca de oito mesas em um espaço com decoração básica e sem frescuras — só mesmo o funcional. Um ambiente agradável, silencioso e bem iluminado.
E no fundamental, que é a comida, o Viet Nam acerta em cheio.
Pedi bun cha, fatias de porco fritas e muito sequinhas, acompanhadas de macarrão de arroz e folhinhas de hortelã e outras hortaliças que não identifiquei. Um molho levemente picante, fresco e saboroso, arremata a viagem gustativa. Uma refeição adorável que custou € 20 (com Coca-Cola e café).
⭐ Dionisos
Calle Augusto Figueroa nº 8, Chueca (Metrô Chueca). Diariamente, das 13h ás 16 e das 20h a meia noite.
A cadeia de restaurantes gregos Dionisos tem quatro endereços em Madri e também em Barcelona, Valencia e Maiorca. Essa é mais uma boa ideia para dar uma variada no cardápio na cidade.
Jantei no Dionisos do bairro de Chueca, onde estava hospedada. O ambiente é simples, com cara bem caseira e a decoração consiste, basicamente, nos produtos gregos armazenados nas prateleiras que circundam as mesas.
Pedi pastichio (ou pastitsio, como ensinam os helenos), que é a verdadeira lasanha grega, feita com camadas de massa, recheio de carne e molho branco — mais lasanha do que isso, impossível, né? Apesar de a moussaka, que não tem massa, mas fatias de berinjela, levar a fama. O prato correspondeu à memória que eu trazia dele, lá da Grécia.
Para acompanhar, retsina, claro! Esse vinho grego de sabor marcante é uma das minhas paixões etílicas. A sobremesa foi uma alentada e saborosa baklava, meu doce grego favorito, que chegou à mesa carregando uma bola de sorvete de baunilha (combina beeeem), como Atlas sustentando o planeta.
Jantar gostoso, despretensioso e barato: € 18.
Cafés em Madri
⭐Chocolateria San Ginés
Pasadizo de San Ginés nº 5, entre a Calle Mayor e a Calle de Arenal (Metrô Sol).
Aberta 24 horas (sem desculpas pra não ir 😊)
Taí uma atração madrilenha que precisa estar em todas as listas de imperdíveis — no mesmo nível do Museu do Prado.
Fundada em 1894, a tradicionalíssima Chocolateria San Ginés vive lotada, mas é incrível como tudo funciona à perfeição, com o exército de garçons servindo todo mundo com agilidade (às vezes, eles até sorriem) e o tempo de espera por uma mesa nunca excedendo o razoável — desta vez, não esperei nadinha.
O chocolate com a porção de seis churros (€ 4) da Chocolateria San Ginés é um clássico que todo mundo merece provar antes de morrer e está sempre no ponto certo, mesmo sendo preparado em quantidades industriais para dar vazão às hordas que passam por lá todos os dias.
Pra completar, o lugar é bonito, classudo e até confortável.
Funciona assim: você entra na fila, faz o pedido no caixa, paga, pega seu recibo e escolhe um lugar para sentar.
O garçom virá anotar seu pedido e conferir o comprovante de pagamento. Uns cinco minutos depois, sua xícara de chocolate e sua porção de churros (ou de porras — não enrubesça, são aqueles churros com diâmetro bem maior) aterrissa na sua frente.
É claro que a Chocolateria San Ginés serve outras coisas, mas who cares? Os churros com chocolate são sublimes.
Quando for, aproveite para comprar pacotinhos de produtos da casa, como os biscoitos, avelãs cobertas e turrones — tudo com chocolate, por supuesto.
⭐ Merimeé Gastrobar
Calle Fuencarral nº 61, Malasaña (Metrô Tribunal).
De domingo a quinta, das 10h a 1h. Sextas e sábados, até as 2:30h da manhã.
O Merimeé Gastrobar é um misto de café e bar. Como ele fica quase em frente ao meu hotel em Chueca, me acostumei a passar por lá para beliscar um croissants com uma xícara de chocolate ou uma porçãozinha de tapas, de manhã cedo ou antes de ir dormir.
O lugar é charmoso, bem decorado, tem ótima música (em volume agradável) e preços excelentes (porção de croquetas a € 6, saladinhas na casa dos € 7 e o café com croissant a € 2,15). Boa pedida para quem está hospedada nas imediações.
A Espanha na Fragata Surprise - post-índice
Mais dicas de Madri
Andaluzia: Cádis, Córdoba, Granada, Ronda e Sevilha
Castela e La Mancha: Toledo
Castela e Leão: Segóvia
Catalunha: Barcelona, Girona e Tarragona
Comunidade Valenciana: Valência
Galícia: Santiago de Compostela, Caminho de Santiago e cidades da rota
Calle del Prado nº 3, esquina com Calle Echegaray (Metrô Sevilla ou Antón Martín).
Nas tabernas do bairro, a qualquer hora do dia, tem sempre alguém lendo o jornal, bebericando uma copita e comentando o noticiário com alguma indignação (que fica mais eloquente naquele sotaque brusco dos madrilenhos).
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Minha pausa na Taberna Volapié combinou muito bem com meu roteiro pelas memórias literárias e lindas livrarias do bairro onde viveram Cervantes e Lope de Vega |
A Taberna del Volapié é mais arrumadinha que a média do Barrio de Las Letras e não segue o costume de deixar o chão sujo para comprovar o movimento de clientes (uma curiosa tradição de Madri), mas cobra preços honestíssimos e tem uma variedade de tapas muito interessante.
Bom lugar para uma copita de jerez (a bebida é andaluza, mas foi adotada pela capital espanhola, como prova o imenso cartaz da famosa marca Tio Pepe, na Porta do Sol, que virou cartão postal da cidade).
E foi o que pedi. A generosa dose de xerez custa € 2 e vem acompanhada de deliciosas tiras de batatas fritas, bem sequinhas. Nas opções de tapas, o céu é o limite.
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Café Gijón, um pedacinho da história boêmia de Madri |
⭐ Gran Café Gijón
Paseo de Recoletos nº 21 (Metrô Colón ou Banco de España). Diariamente, das 7:30h à 1:30h.
Fundado em 1888, o Gijón é uma instituição madrilenha, frequentado por artistas e vanguardas de diversas eras, que lá faziam suas tertúlias literárias e políticas.
Garcia Lorca foi um dos mais assíduos frequentadores do Gran Café Gijón, nos anos 20 e 30. Durante a Guerra Civil Espanhola, o café se converteu em legendário ponto de encontro e boemia dos Republicanos, ao longo da heroica resistência de Madri.
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O Gijón preserva as mesas de mármore e os estofados de veludo e tem um terraço no jardim central do Passeo de Recoletos (acima, à esquerda) |
Por tudo isso, o Gijón é visita obrigatória. Faço questão de bater o ponto em seu vetusto salão todas as vezes que passo por Madri.
O Gran Café Gijón tem o aconchego de lugar de antigamente e a frequência mescla turistas fãs de história, como eu, representantes de gerações mais vividas e gente que trabalha nos arredores.
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O Gran Café Gijón é um ótimo complemento ao passeio pelo Parque del Retiro, que tem uma entrada a 600 metros de distância |
O serviço do Gijón é simpático e muito profissional. Só não recomendo muito a comida, que não anda das melhores. Mas para beber e beliscar, é o máximo. Prepare-se para gastar cerca de € 5 em cada rodada de bebidas (taça de vinho ou cálice de xerez ou manzanilla).
O ambiente do Gijón mantém a pose dos velhos tempos, com mesas de mármore, painéis de madeira e estofados de veludo vermelho. No verão, experimente o terraço que funciona no jardim central do Passeo de Recoletos. E leve um livrinho, pra entrar no clima 😊.
Restaurantes em Madri
⭐ Lhardy
Carrera de San Jerónimo nº 8, Centro (Metrô Sol).
De segunda a sábado, das 13h às 15:30h e das 20h às 23h. Domingos e feriados, só almoço, das 13 às 15:30h. A loja do térreo abre de segunda a sábado, das 9h às 22h e aos domingos das 10h às 15h.
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Restaurante Lhardy: tudo pronto para um jantar na Belle Époque |
A origem do restaurante foi uma confeitaria requintada (cuja memória ainda sobrevive na loja do térreo, onde são servidos doces e guloseimas).
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A fachada do Lhardi. na Carrera de San Jerónimo. Abaixo, a confeitaria que funciona no térreo |
É famoso pelo consomé, mas também pela desenvoltura com que prepara e serve o cocido madrileño (ou puchero, um cozido à base de grão de bico, carnes e verduras) e os callos a la madrileña (dobradinha à moda de Madri).
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Dobradinha à moda de Madri, servida em prato de porcelana, sobre toalha de linho e com taleres de prata. E combina direitinho 😊 |
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Detalhes da decoração do Lhardy e, abaixo, a escadaria que dá acesso ao restaurante |
O contraste é muito interessante: tanto o cocido quanto os callos são legítimas expressões das cozinhas simples de Madri, do povão. Prová-los sobre toalhas de linho, em porcelanas impecáveis, cercado de cristais, pratarias, painéis de carvalho e mogno e estofados de veludo do belo salão do Lhardy tem um efeito bem curioso.
Jantar no Lhardy é brincar de voltar no tempo. O lugar é lindo, o serviço é impecável e a comida estava excelente.
Pedi callos a la madrileña, meu prato predileto na capital espanhola. Com vinho antes e café depois, a conta ficou em € 42.
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Pequeno, simpático e gostoso: Viet Nam |
⭐ Viet Nam
Calle de las Huertas nº 4, Barrio de las Letras (Metrô Antón Martín). De segunda a quinta, das 13h às 16h e das 20:30 às 23:30h. Sextas, sábados e domingos, funciona sem pausas, das 13h ás 23:30h.
Quer variar o cardápio em Madri? Pois você vai adorar esse restaurante vietnamita cercado de livrarias e de memórias literárias do Barrio de las Letras.
O Viet Nam ocupa uma loja no térreo de um velho casarão e sua fachada é tão estreita e discreta que a gente até corre o risco de passar batida por ele — o que seria uma pena.
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O Viet Nam é mais uma boa combinação com o passeio pelo agradável Barrio de las Letras |
No interior do restaurante, são cerca de oito mesas em um espaço com decoração básica e sem frescuras — só mesmo o funcional. Um ambiente agradável, silencioso e bem iluminado.
E no fundamental, que é a comida, o Viet Nam acerta em cheio.
Pedi bun cha, fatias de porco fritas e muito sequinhas, acompanhadas de macarrão de arroz e folhinhas de hortelã e outras hortaliças que não identifiquei. Um molho levemente picante, fresco e saboroso, arremata a viagem gustativa. Uma refeição adorável que custou € 20 (com Coca-Cola e café).
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O astral caseirinho do grego Dionisos, para uma refeição despretensiosa |
⭐ Dionisos
Calle Augusto Figueroa nº 8, Chueca (Metrô Chueca). Diariamente, das 13h ás 16 e das 20h a meia noite.
Jantei no Dionisos do bairro de Chueca, onde estava hospedada. O ambiente é simples, com cara bem caseira e a decoração consiste, basicamente, nos produtos gregos armazenados nas prateleiras que circundam as mesas.
Pedi pastichio (ou pastitsio, como ensinam os helenos), que é a verdadeira lasanha grega, feita com camadas de massa, recheio de carne e molho branco — mais lasanha do que isso, impossível, né? Apesar de a moussaka, que não tem massa, mas fatias de berinjela, levar a fama. O prato correspondeu à memória que eu trazia dele, lá da Grécia.
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Pastitsio, retsina e baklava. Quem disse que precisa de muito pra ser feliz? |
Jantar gostoso, despretensioso e barato: € 18.
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O salão do subsolo da imperdível Chocolateria San Ginés |
Cafés em Madri
⭐Chocolateria San Ginés
Pasadizo de San Ginés nº 5, entre a Calle Mayor e a Calle de Arenal (Metrô Sol).
Aberta 24 horas (sem desculpas pra não ir 😊)
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As mesinhas ao ar livre, no Pasadizo, e (abaixo) o salão no primeiro piso da Chocolateria San Ginés |
Fundada em 1894, a tradicionalíssima Chocolateria San Ginés vive lotada, mas é incrível como tudo funciona à perfeição, com o exército de garçons servindo todo mundo com agilidade (às vezes, eles até sorriem) e o tempo de espera por uma mesa nunca excedendo o razoável — desta vez, não esperei nadinha.
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Uma galeria de memórias na entrada da Chocolateria San Ginés |
Pra completar, o lugar é bonito, classudo e até confortável.
Funciona assim: você entra na fila, faz o pedido no caixa, paga, pega seu recibo e escolhe um lugar para sentar.
O garçom virá anotar seu pedido e conferir o comprovante de pagamento. Uns cinco minutos depois, sua xícara de chocolate e sua porção de churros (ou de porras — não enrubesça, são aqueles churros com diâmetro bem maior) aterrissa na sua frente.
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Chocolate com churros, combinação sublime... |
É claro que a Chocolateria San Ginés serve outras coisas, mas who cares? Os churros com chocolate são sublimes.
Quando for, aproveite para comprar pacotinhos de produtos da casa, como os biscoitos, avelãs cobertas e turrones — tudo com chocolate, por supuesto.
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Merimeé: um cantinho muito gostoso em Malasaña |
⭐ Merimeé Gastrobar
Calle Fuencarral nº 61, Malasaña (Metrô Tribunal).
De domingo a quinta, das 10h a 1h. Sextas e sábados, até as 2:30h da manhã.
O lugar é charmoso, bem decorado, tem ótima música (em volume agradável) e preços excelentes (porção de croquetas a € 6, saladinhas na casa dos € 7 e o café com croissant a € 2,15). Boa pedida para quem está hospedada nas imediações.
A Espanha na Fragata Surprise - post-índice
Mais dicas de Madri
Andaluzia: Cádis, Córdoba, Granada, Ronda e Sevilha
Castela e La Mancha: Toledo
Castela e Leão: Segóvia
Catalunha: Barcelona, Girona e Tarragona
Comunidade Valenciana: Valência
Galícia: Santiago de Compostela, Caminho de Santiago e cidades da rota
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Cara Cyntia
ResponderExcluirComo esse povo europeu come bem, né? E gasta pouco também! Lugares chiques, comida boa e barata. As suas dicas são realmente preciosas.Curiosidade: você descobre estes lugares por acaso ou também tem dicas preciosas? Bjos!
Claro que não é ao acaso. Eu pesquiso, sigo indicações, uso aplicativos (como o yelp)... às vezes, calha de escolher ao acaso e acertar. Também acontece de o lugar não ser tão legal, mesmo com as melhores indicações. Mas eu não cito lugares que não curti aqui no blog -- só se forem arapucas horrorosas, pra os leitores não caírem na mesma armadilha :)
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