Basílica de San Vitale, o monumento mais famoso de Ravena |
Uma cidade que sempre rondou a minha lista é Ravena, Itália, última capital do Império Romano do Ocidente e dona do acervo de mosaicos bizantinos mais famoso da Península.
Como ela fica bem pertinho de Bolonha (86 km), uma das minhas bases na viagem de janeiro, finalmente pude fazer um bate e volta a Ravena para ver de perto seus maravilhosos mosaicos bizantinos. Acabei descobrindo uma cidade adorável.
Como ela fica bem pertinho de Bolonha (86 km), uma das minhas bases na viagem de janeiro, finalmente pude fazer um bate e volta a Ravena para ver de perto seus maravilhosos mosaicos bizantinos. Acabei descobrindo uma cidade adorável.
Os pequenos detalhes de Ravena também são encantadores |
A queda de Ravena diante das hostes do godo Odoacro, no ano 476, marca o que se convencionou como o fim da Antiguidade e início da Idade Média.
"Ravena, cidade amiga das mulheres". A tradição
dos mosaicos está por toda parte no "berço da Idade Média" |
Veja neste post os da cidade onde começou a Idade Média e todas as dicas pra organizar um bate e volta a Ravena.
Bate e volta a Ravena, Itália: meu roteiro
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Teto do Batistério Neoniano de Ravena (esq) e um detalhe da Basílica de San Vitale |
Rota dos Mosaicos Bizantinos em Ravena
Os mosaicos bizantinos mais famosos de Ravena estão em cinco edifícios religiosos administrados pela Arquidiocese local — a Basílica de San Vitale, o Mausoléu de Gala Placídia, a Basílica de Sant'Apollinare Nuovo, o Batistério Neoniano e a Capela de San Andrea.
Um bilhete único para essas atrações custa € 9,50.
Dizem que um papa mandou escurecer os mosaicos da Basílica
de Sant'Apollinare para que os fiéis não se distraíssem com sua beleza durante
as orações |
O bilhete combinado para ver os mosaicos bizantinos de Ravena pode ser comprado em qualquer uma das atrações.
O palácio do Imperador Teodorico representado nos mosaicos da Basílica de Sant'Apollinare Nuovo |
⭐ Basílica de Sant'Apollinare Nuovo
Via di Roma, 53
Via di Roma, 53
Saindo da Estação Ferroviária de Ravena, uma caminhada de apenas 600 metros me levou à Basílica de Sant'Apollinare Nuovo, do Século 6º.
A Basílica de Sant'Apollinare Nuovo foi construída no Século 6º |
Os mosaicos de Sant’Apollinare Nuovo representam milagres atribuídos a Jesus Cristo, que em diversos momentos é retratado em vestes de imperador romano |
A ampla nave da Basílica de Sant'Apollinare, totalmente recoberta por mosaicos bizantinos da gema, é um espanto.
Além de babar com os mosaicos da nave principal de Sant'Apollinare, preste atenção aos afrescos e imagens que estão nas capelas laterais. Acima, à esquerda, a sacristia da basílica |
Símbolos do poder ostrogodo sobre Ravena e o que restava do Império Romano do Ocidente também ocupam lugar de destaque nos mosaicos, como o imenso palácio do Imperador Teodorico, que ocupa uma das laterais da nave da igreja.
Teto do Batistério de Ravena: prepare-se para ficar com o pescoço torto e o queixo caído. A imagem central representa o batismo de Cristo por João Batista |
Piazza Duomo, 1
Prepare-se para cair de costas. O exterior em tijolos rústicos do Batistério Neoniano de Ravena é uma senhora pegadinha. Quando a gente dá de cara com seu interior, o esplendor da decoração deixa qualquer uma muda.
Esse é um recurso recorrente nas construções dos primórdios do Cristianismo oficializado — a religião já não mais perseguida pelo Estado e abraçada por reis e imperadores.
O exterior quase tosco e sem adornos do edifício dedicado ao culto religioso, em contraste com a magnificência de seu interior simboliza a elevação espiritual que se obtém ao deixar o mundo das coisas terrenas e adentrar o espaço religioso.
O Baptistério Neoniano é do final do Século 4º, uma das construção mais antigas ainda de pé em Ravena e o mais velho dos monumentos na rota dos mosaicos bizantinos da cidade.
Quando consagrou o Batistério de Ravena como Patrimônio da Humanidade, em 1996, a Unesco declarou que este era "o melhor e mais completo exemplo sobrevivente de um batistério dos primeiros tempos do Cristianismo".
O nome “Neoniano” é referência ao bispo Neon, responsável por administrar as últimas etapas da obra, exatamente a execução dos extasiantes mosaicos que você verá lá dentro.
Nos primeiros tempos do Cristianismo como religião oficial, os batistérios eram estruturas importantíssimas — o espaço dedicado ao batismo dos novos adeptos da religião expressava a força crescente que vinha dessas adesões.
A planta octogonal do Batistério de Ravena não é mera decisão estética. Os oito lados representam os dias da semana e mais o dia da Ressurreição prometida pelo batismo — se você já visitou o Batistério de Florença, muito mais famoso, deve ter ouvido essa explicação.
Decoração do interior do Batistério de Ravena e a grande pia batismal |
O exterior quase tosco e sem adornos do edifício dedicado ao culto religioso, em contraste com a magnificência de seu interior simboliza a elevação espiritual que se obtém ao deixar o mundo das coisas terrenas e adentrar o espaço religioso.
O Batistério é suavemente iluminado por janelas que ficam na base de sua cúpula |
Quando consagrou o Batistério de Ravena como Patrimônio da Humanidade, em 1996, a Unesco declarou que este era "o melhor e mais completo exemplo sobrevivente de um batistério dos primeiros tempos do Cristianismo".
O nome “Neoniano” é referência ao bispo Neon, responsável por administrar as últimas etapas da obra, exatamente a execução dos extasiantes mosaicos que você verá lá dentro.
Nos primeiros tempos do Cristianismo como religião oficial, os batistérios eram estruturas importantíssimas — o espaço dedicado ao batismo dos novos adeptos da religião expressava a força crescente que vinha dessas adesões.
A planta octogonal do Batistério de Ravena não é mera decisão estética. Os oito lados representam os dias da semana e mais o dia da Ressurreição prometida pelo batismo — se você já visitou o Batistério de Florença, muito mais famoso, deve ter ouvido essa explicação.
A fachada do Batistério é bem rústica, em contraste com seu interior |
A decoração do teto do Batistério é deslumbrante e famosíssima, um lindíssimo mosaico em tons predominantemente azuis e dourados, representando o batismo de Cristo por São João, em estilo greco-romano.
Na Piazza Arcivescovado estão o Batistério Neoniano, a Capela de San Andrea e a Catedral de Ravena (à esquerda) |
Piazza Duomo, 1
A Capela de San Andrea é o único monumento do roteiro dos mosaicos bizantinos de Ravena que não pode ser fotografado. Uma pena, porque a bichinha é magnífica.
Pequenina e belíssima, a capelinha fica no interior do Museu Arquiepiscopal (cuja entrada também está incluída no bilhete combinado) e data também do reinado de Teodorico.
O teto da Capela de San Andrea, com a representação de 99 espécies de pássaros, é simplesmente celestial.
Pequenina e belíssima, a capelinha fica no interior do Museu Arquiepiscopal (cuja entrada também está incluída no bilhete combinado) e data também do reinado de Teodorico.
O teto da Capela de San Andrea, com a representação de 99 espécies de pássaros, é simplesmente celestial.
⭐ Basílica de San Vitale
Via San Vitale, 17
A Basílica de San Vitale é, com certeza, a mais imponente (acachapante é a palavra mais exata) das construções que vi em Ravena. Monumental, espetacular e completamente recoberta de mosaicos belíssimos.
Ela foi construída no final do Século 6º, quando Ravena já havia passado de mãos ostrogodas para o Império Bizantino.
A estética da Basílica de San Vitale reflete bem isso, muito mais oriental, ainda que incorpore elementos romanos — com todas as diferenças, é impossível não lembrar da Basílica de Santa Sofia, em Istambul.
A decoração da Basílica de San Vitale reúne o maior conjunto de mosaicos bizantinos do mundo, fora de Constantinopla (Istambul).
Ela é contemporânea do reinado do imperador Justiniano (do ano 527 a 565), que está representado em um precioso mosaico, cercado por uma corte de sacerdotes e guerreiros. Sua consorte, a imperatriz Teodora, também é retratada em um mosaico.
O reinado de Justiniano foi marcado pela obstinação em reunir as porções oriental e ocidental do Império Romano e restauração da grandeza perdida a partir da ascensão das tribos bárbaras na Europa.
Uma obra como Basílica de San Vitale tinha também a função de atuar como grandiosa peça de propaganda dessa ambição do imperador — se a decoração suntuosa da basílica não estivesse toda em seu interior, daria para descrever San Vitale como “um dos mais belos out-doors já executados pelo engenho humano”
Os mosaicos da Basílica de San Vitale representam cenas do Antigo Testamento, destacando passagens relativas a patriarcas como Abrão (o sacrifício de Isaac) e Moisés.
Também estão representados os Evangelistas, as cidades de Belém e Jerusalém e cenas do Novo Testamento som imagens de Cristo e seus 12 apóstolos.
Diz a lenda que a basílica foi construída no mesmo local onde Vital de Milão foi martirizado na fogueira, nos primórdios do Cristianismo. Ele e seus filhos, os também canonizados São Gervásio e São Protásio, estão representados nos mosaicos da igreja.
O sacrifício de Isaac, passagem do Antigo Testamento |
A estética da Basílica de San Vitale reflete bem isso, muito mais oriental, ainda que incorpore elementos romanos — com todas as diferenças, é impossível não lembrar da Basílica de Santa Sofia, em Istambul.
A decoração da Basílica de San Vitale reúne o maior conjunto de mosaicos bizantinos do mundo, fora de Constantinopla (Istambul).
Ela é contemporânea do reinado do imperador Justiniano (do ano 527 a 565), que está representado em um precioso mosaico, cercado por uma corte de sacerdotes e guerreiros. Sua consorte, a imperatriz Teodora, também é retratada em um mosaico.
A Basílica de San Vitale conjuga elementos romanos e bizantinos |
Uma obra como Basílica de San Vitale tinha também a função de atuar como grandiosa peça de propaganda dessa ambição do imperador — se a decoração suntuosa da basílica não estivesse toda em seu interior, daria para descrever San Vitale como “um dos mais belos out-doors já executados pelo engenho humano”
Os pisos de San Vitale também são recobertos de mosaicos |
Os mosaicos da Basílica de San Vitale representam cenas do Antigo Testamento, destacando passagens relativas a patriarcas como Abrão (o sacrifício de Isaac) e Moisés.
Também estão representados os Evangelistas, as cidades de Belém e Jerusalém e cenas do Novo Testamento som imagens de Cristo e seus 12 apóstolos.
A fachada da Basílica de San Vitale repete a austeridade típica do exterior das construções dos primórdios do Cristianismo |
A arquitetura brilhante de San Vitale serviu de inspiração para o projeto concebido por Brunelleschi para a cúpula do Duomo de Florença.
O interior do Mausoléu de Gala Placídia: dá a impressão que a gente morreu e chegou ao céu |
Via Giuliano Argentario, 17
Ao lado da Basílica de San Vitale, esse edifício de exterior modesto, em tijolos nus, é outro momento arrebatador da visita a Ravena — pra mim, os mosaicos mais belos da cidade estão aqui.
Eles são também os mais antigos, datados do Século 5º, quando a cidade ainda era a capital do Império Romano do Ocidente.
Cercada de tantas majestades e profundamente religiosa, ela tinha cacife para encomendar esse mausoléu impressionante, mas não chegou a ser sepultada nele, já que morreu em Roma.
Sepultura de Dante em Ravena. Florença fez um túmulo mais bonito para seu poeta, mas ele continua no exílio |
Outras atrações em Ravena
Como tive apenas um dia para ver Ravena, fui obrigada a deixar de fora do meu roteiro algumas atrações, como a Tumba de Teodorico, que fica logo atrás da estação ferroviária, e a Basílica de San Apollinare in Classe, que é bem afastada do centro.
Como tive apenas um dia para ver Ravena, fui obrigada a deixar de fora do meu roteiro algumas atrações, como a Tumba de Teodorico, que fica logo atrás da estação ferroviária, e a Basílica de San Apollinare in Classe, que é bem afastada do centro.
No meu roteiro pelos mosaicos de Ravena, fiz alguns desvios para ver edifícios importantes, como a Catedral, a Igreja e o Claustro do Convento de São Francisco.
Dessas digressões (risos), recomendo especialmente uma paradinha no Túmulo de Dante e na Basílica de San Giovanni Evangelista.
Dessas digressões (risos), recomendo especialmente uma paradinha no Túmulo de Dante e na Basílica de San Giovanni Evangelista.
O claustro do Convento de São Francisco |
Via Dante Alighieri, 9
Ravena também foi o último pouso de Dante Alighieri. O poeta florentino, considerado pai da língua italiana, amargou na cidade a derradeira etapa de dolorosos 20 anos de exílio, provando “como é carente de sal o pão dos outros”, como lastimou em A Divina Comédia.
O parco movimento no dia gelado de janeiro deixou as ruas de Ravena com um ar meio misterioso e encantador |
Dante morreu em Ravena, sempre sonhando em voltar para casa, e foi enterrado na cidade dos mosaicos, ao lado do Convento de São Francisco.
Seu mausoléu foi sendo ampliado e embelezado ao longo dos séculos, embora não tenha como concorrer com a bela sepultura que sua querida Florença lhe dedicou na Basílica de Santa Croce, no Século 19 — e que permanece vazia.
Seu mausoléu foi sendo ampliado e embelezado ao longo dos séculos, embora não tenha como concorrer com a bela sepultura que sua querida Florença lhe dedicou na Basílica de Santa Croce, no Século 19 — e que permanece vazia.
Mosaicos recuperados na restauração da Basílica de São João Evangelista |
Piazzale Anita Garibaldi
No caminho de volta à Estação Ferroviária, no centro de um jardim público, fica essa igreja muito antiga, também encomendada por Gala Placídia, no Século 5º, para pagar uma promessa — ela pediu ao santo que a salvasse dos perigos do mar.
A igreja fica no centro de um parque público |
Uma madonna bizantina |
Um bombardeio aliado, durante a 2ª Guerra, danificou seriamente o edifício, mas os trabalhos arqueológicos realizados durante o processo de restauração identificaram uma série de fragmentos de mosaicos, que hoje estão expostos na lateral da nave da igreja.
A Estação Ferroviária de Ravena fica a uma distância bem confortável das atrações da cidade |
Ravena fica praticamente à beira do Mar Adriático, à qual está ligada por um canal. A cidade está a 350 km de Roma e a 86 km de Bolonha.
➡️ É bem fácil ir de Bolonha a Ravena de trem. Da Estação Central, a Trenitalia tem várias partidas diárias (procure pelas estações “Bologna Centrale” e “Ravenna” no site da companhia para ver os horários).
Ravena tem mosaicos por toda parte |
Os bilhetes custam a partir de € 7,35 (o lento) e € 9,85 — a economia de viajar no pinga-pinga não se justifica.
Catedral de Ravena |
Como circular em Ravena
A estação ferroviária de Ravena fica ao lado do Centro Histórico e dá para ir aos principais monumentos a pé.
São 600 metros até a Basílica de San Apollinare Nuovo e 1,2 km) até a Basílica de San Vitale e Mausoléu de Gala Placídia, por exemplo.
A estação ferroviária de Ravena fica ao lado do Centro Histórico e dá para ir aos principais monumentos a pé.
São 600 metros até a Basílica de San Apollinare Nuovo e 1,2 km) até a Basílica de San Vitale e Mausoléu de Gala Placídia, por exemplo.
Casa Spadoni: ótima opção ao lado da Basílica de San Vitale |
Onde comer em Ravena
⭐Casa Spadoni
Gostei demais do ambiente acolhedor e dos pratos deliciosos que provei na Casa Spadoni, que fica de cara para a Basílica de San Vitale e o Mausoléu de Gala Placídia.
A Casa Spadoni foi inaugurada em 2014, mas os negócios da família no ramo da alimentação vêm desde o Século 15, com um moinho de trigo que garante a fabricação de pães, pasta e piadinas fresquinhos e saborosos.
A Casa Spadoni foi inaugurada em 2014, mas os negócios da família no ramo da alimentação vêm desde o Século 15, com um moinho de trigo que garante a fabricação de pães, pasta e piadinas fresquinhos e saborosos.
Além de fazer uma boa refeição, você também pode comprar especialidades da Romanha na Casa Spadoni |
A Casa Spadoni serve a autêntica culinária da Romanha com toques contemporâneos. Além de provar as gostosuras do cardápio, é possível comprar queijos — como o típico e saboroso squacquerone, uma ótima descoberta — e salames da famosa mora romagnola, uma raça de porcos típicos da região. Tudo feito em casa.
Nos quatro graus negativos que peguei em Ravena, é claro que eu abri a refeição com um belo copo de vin brulé, vinho quente, adoçado com calda de açúcar e temperado com raspas de casca de limão e especiarias. Além do frio, a fome.
Piadina de queijo squaquerone e (abaixo) lasanha al ragu de mora romagnola. Frio é bom porque dá uma fooooomee 😋 |
Além do frio, tinha a fome. E uma daquelas de não ter o mínimo constrangimento de pedir uma copiosa piadina de queijo squacquerone e rúcula fresquíssima e muito saborosa e arrematar a farra com lasanha al ragu de mora romagnola.
Uma grande refeição para fechar um dia perfeito — apesar do tempo gelado e do céu carrancudo.
O banqueiro Giuliano Argentario, que viveu no Século 6º, financiou a construção de San Vitale e de Sant'Apollinare Nuovo. Virou nome de rua na cidade dos mosaicos |
A Basilica San Vitale é, de facto, magnifica. E as semelhanças com a S. Sofia são muitas. No entanto o interior da Capela Palatina da Catedral de Aachen ( Alemanha) é quase uma copia exacta. Mas San Vitale será sempre San Vitale
ResponderExcluirE você foi um dos responsáveis por eu ter ido a Ravena. Não fosse a sua dica, eu não sei se teria coragem de enfrentar o frio congelante pra ir até lá :)
ExcluirOba!!! Valeu, Natalie :)
ResponderExcluirOi, gostei muito da viagem a Ravena, bem contada em teu blog. Foi como se eu estivesse lá e te parabenizo. Moro em São Leopoldo, Rio Grande do Sul e nunca saí do Brasil.
ResponderExcluirAté pensei em montar imagens de mosaicos de Ravena, impressos em vinil transparente, para ficarem como vitrôs, em tamanho pequeno. Mas, para isso, eu precisaria ir a Ravena para tirar fotos bem de perto. Teria que ter uma câmera bem boa, com zoom. Acho que não vai dar este projeto...
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