Um passeio bem legal para quem está em Dublin é fazer um bate e volta à Irlanda do Norte para ver a atração mais visitada de toda a Ilha Esmeralda, o Giant's Causeway ("A Calçada do Gigante).
A paisagem do Giant's Causeway é realmente de rasgar a roupa e vale acordar de madrugadinha para encarar o bate e volta à Irlanda do Norte.
De bônus, o passeio faz uma parada na também deslumbrante Carrick-a-Rede, uma sucessão de falésias à beira mar que virou cenário de Game of Thrones e onde o grande desafio é atravessar uma ponte de cordas, pendurada no abismo.
Carrick-a-Rede, a paisagem-bônus (e que bônus!) |
Veja como foi esse passeio:
Bate e volta à Irlanda do Norte saindo de Dublin
⭐Giant's Causeway
Há 60 milhões de anos, os humores de um vulcão explodiram em um pedaço do planeta que um dia seria a costa Norte da Ilha Irlanda.
O resultado da erupção são 40 mil colunas de rocha basáltica, perfeitamente hexagonais, tão certinhas que parecem ter sido feitas pela mão do homem. Foi o resfriamento súbito da lava que levou o material a se fracionar, formando as famosas colunas do Giant's Causeway.
Essa é a história da atração que, com muita razão, é a mais visitada da Ilha da Irlanda, no território da Irlanda do Norte.
Visitei a célebre Calçada do Gigante em um bate e volta a partir de Dublin, um programa que começa bem cedinho (partida às 6 da manhã) e só retorna à cidade depois das 20 horas.
O esforçado vulcão que me perdoe, mas um lugar tão bonito como o Giant's Causeway não merecia mesmo ser explicado como reles resultado de uma disjunção prismática, o nome oficial do tal fenômeno geológico.
O povo da região prefere acreditar que a calçada é fruto do paciente trabalho de um gigante — cujo humor, registre-se, não devia ser muito melhor que o do tal vulcão cuspidor de lava.
Diz a lenda que esse gigante se cansou de apenas gritar insultos e resolveu
ir às vias de fato com um oponente (também gigante, claro) que vivia do outro
lado do mar, na longa ponta de terra escocesa que avança para a Irlanda.
Essa ponta de terra é um cabo em território escocês, o Mull of Kintyre, acidente geográfico que tem a honra de ter sido "muso" de Paul McCartney, dono de uma fazenda na região (eu adoro essa canção, que tem tudo a ver com o clima do lugar).
Não importa qual das origens furiosas você adote como explicação — a erupção ou a vontade do tal gigante de sair no braço. O que vale é o resultado.
A paisagem crua do Giant's Causeway é de uma beleza perturbadora, um daqueles cenários que parecem um instantâneo do dia da criação, quando ainda não houve tempo para o vento aparar as arestas e a aspereza com a erosão e onde tudo é sinônimo de frescor.
Mesmerizada pela paisagem do Giant's Causeway, pela bruma meio mágica que está por toda parte na Ilha Esmeralda e com os acordes da canção de Macca roçando os ouvidos, a única coisa que resta a dizer, é Well done indeed, seu Gigante!
Como viajei ao Giant's Causeway
Será que o gigante tentou mesmo pavimentar o mar para chegar à Escócia? 😉 |
Essa é a história da atração que, com muita razão, é a mais visitada da Ilha da Irlanda, no território da Irlanda do Norte.
Giant's Causeway: 40 mil colunas tão certinhas que parecem
assentadas pela mão humana |
O esforçado vulcão que me perdoe, mas um lugar tão bonito como o Giant's Causeway não merecia mesmo ser explicado como reles resultado de uma disjunção prismática, o nome oficial do tal fenômeno geológico.
O povo da região prefere acreditar que a calçada é fruto do paciente trabalho de um gigante — cujo humor, registre-se, não devia ser muito melhor que o do tal vulcão cuspidor de lava.
Um castelo, uma muralha, uma ponte... O cenário do Giant's
Causeway brinca um bocado com a nossa imaginação |
Essa ponta de terra é um cabo em território escocês, o Mull of Kintyre, acidente geográfico que tem a honra de ter sido "muso" de Paul McCartney, dono de uma fazenda na região (eu adoro essa canção, que tem tudo a ver com o clima do lugar).
Não importa qual das origens furiosas você adote como explicação — a erupção ou a vontade do tal gigante de sair no braço. O que vale é o resultado.
A paisagem crua do Giant's Causeway é de uma beleza perturbadora, um daqueles cenários que parecem um instantâneo do dia da criação, quando ainda não houve tempo para o vento aparar as arestas e a aspereza com a erosão e onde tudo é sinônimo de frescor.
O Giant's Causeway está a 260 km de Dublin e a 96 km de Belfast |
Mesmerizada pela paisagem do Giant's Causeway, pela bruma meio mágica que está por toda parte na Ilha Esmeralda e com os acordes da canção de Macca roçando os ouvidos, a única coisa que resta a dizer, é Well done indeed, seu Gigante!
Fazer um bate e volta independente de Dublin até o Giant's Causeway e Carrick-a-Rede não é impossível, mas seria uma viagem cheia de conexões para quem optasse pelo transporte público.
De carro, é bem mais fácil. O Giant's Causeway está a 260 km de Dublin, viagem que dá pra fazer em cerca de três horas. Mas tem o perrengue de dirigir na mão inglesa (sim, os irlandeses também dirigem na contramão 😊).
Por tudo isso, adorei quando o Viator, um site agregador que vende passeios e excursões no mundo inteiro, me convidou para testar um de seus produtos e apresentou, entre as opções, esse roteiro que eu estava tão a fim de fazer.
Os leitores da Fragata já sabem que não curto a programação rígidas de passeios em grupo, mas no caso, acabou sendo bem mais prático que realizar a viagem por conta própria, de transporte público
A parte mais difícil desse bate e volta à Irlanda do Norte é estar com pelo menos dois neurônios alertas às seis da manhã, que é a hora marcada para a partida do grupo.
O encontro é em Suffolk Street, no centro de Dublin, em frente à famosa estátua de Molly Malone.
Na chegada vimos logo os responsáveis pelas agências (saem vários tours de lá, nesse horário) circulado pela área, com coletes bem chamativos, apontando os ônibus, vans e micro-ônibus de cada grupo.
Roteiro do bate e volta à Irlanda do Norte
De carro, é bem mais fácil. O Giant's Causeway está a 260 km de Dublin, viagem que dá pra fazer em cerca de três horas. Mas tem o perrengue de dirigir na mão inglesa (sim, os irlandeses também dirigem na contramão 😊).
Depois de subir e descer as pedras do Giant's Causeway, entendi por que as moças estavam engatinhando na capa do LP Houses of the Holy, do Led Zeppelin |
A parte mais difícil desse bate e volta à Irlanda do Norte é estar com pelo menos dois neurônios alertas às seis da manhã, que é a hora marcada para a partida do grupo.
A estátua de Molly Malone, no Centro de Dublin, é o ponto de partida do tour. À direita, detalhe do pavimento "assentado" pelo gigante |
Na chegada vimos logo os responsáveis pelas agências (saem vários tours de lá, nesse horário) circulado pela área, com coletes bem chamativos, apontando os ônibus, vans e micro-ônibus de cada grupo.
Roteiro do bate e volta à Irlanda do Norte
A viagem é em micro-ônibus, que vence fácil os 166 km até a periferia de Belfast, onde pegamos uma estrada à beira mar, a deslumbrante Causeway Coastal Route, que foi direto para a minha lista de mais bonitas do mundo, junto com a Rio-Santos e a Costiera Amalfitana.
⭐Carrick-a-Rede
Pra você ter uma ideia de como o clima da Irlanda é volúvel,
apenas alguns minutos separam os cliques destas fotos de Carrick-a-Rede |
⭐Carrick-a-Rede
A primeira parada do passeio é em Carrick-a-Rede, onde o grupo tem cerca de uma hora para descer a trilha que margeia o penhasco, até a famosa ponte de cordas.
É uma caminhada simplesmente hipnótica (não vou nem falar muito, porque as fotos estão aí). Quem curte Game of Thrones (eu, por exemplo!) vai reconhecer o cenário de algumas passagens da série.
Carrick-a-Rede é uma sucessão de penhascos à beira mar, famosa pela velha ponte de cordas construída pelos pescadores de salmão ligando uma ponta pronunciada de terra à ilhota de Carrick.
Muito mais que um ponto de passagem, a ponte de cordas de Carrick-a-Rede era usada como plataforma para a pescaria, já que os peixes pareciam ter especial predileção por nadar nas águas convulsas que se espremem entre as duas porções de terra, 20 metros abaixo.
A travessia da ponte de cordas é cercada de cuidados, controlada por funcionários do parque, para que apenas sete pessoas de cada vez estejam sobre ela.
Não é permitido parar para tirar fotos (neca de selfies nas alturas). Mesmo com o vento aparentemente camarada, a bichinha balança que é uma beleza, mas me senti segura durante a travessia.
Quando a gente já está zonza com a beleza de Carrick-a-Rede, é hora de levar a segunda chacoalhada de beleza, no Giant's Causeway, que fica a 25 quilômetros da primeira atração. O caminho até lá também é feito pela estrada costeira.
O que levar no bate e volta à Irlanda do Norte
A partir de Coleraine ou Portrush, é preciso seguir de ônibus.
Se você vem de Dublin, vai ter que passar por Belfast. A viagem de trem entre as duas capitais dura cerca de 2h30min.
A localidade mais próxima de Carrick-a-Rede é Ballintoy, a cerca de 2 quilômetros, acessível de ônibus a partir de Belfast. Também há um ônibus que conecta Ballintoy ao Giant's Causeway.
Preços, horários e planejamento
Giant’s Causeway
Dublin
A Europa na Fragata Surprise
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É uma caminhada simplesmente hipnótica (não vou nem falar muito, porque as fotos estão aí). Quem curte Game of Thrones (eu, por exemplo!) vai reconhecer o cenário de algumas passagens da série.
Atenção ao piso. O caminho até a ponte de cordas tem trechos
bem escorregadios. E não saia da trilha demarcada |
A travessia da ponte de cordas é cercada de cuidados, controlada por funcionários do parque, para que apenas sete pessoas de cada vez estejam sobre ela.
Nada de selfies nas alturas: é proibido parar para fotografar durante a travessia |
Na Irlanda, é possível clicar duas estações do ano na mesma
foto😀. E a chuva não é uma questão de se, mas de quando |
Mesmo no verão, você vai precisar se agasalhar bem para fazer esse passeio. A Ilha da Irlanda já não prima pelas altas temperaturas.
Na beira do mar, ainda por cima no topo de penhascos, prepare-se para receber o vento gelado do Atlântico Norte direto nas costelas. Fiz o passeio em agosto, auge do "verão Irlandês — se é que isso existe — e senti frio.
Na beira do mar, ainda por cima no topo de penhascos, prepare-se para receber o vento gelado do Atlântico Norte direto nas costelas. Fiz o passeio em agosto, auge do "verão Irlandês — se é que isso existe — e senti frio.
Mesmo no verão, leve um agasalho pra poder curtir essa
paisagem sem desconforto com o vento e o frio |
Use calçado confortável, com solado antiderrapante, próprio para terrenos irregulares. Depois de caminhar sobre as colunas do Giant's Causeway você vai entender por que aquelas mocinhas peladas estavam engatinhando na capa do Houses of the Holy (LP do Led Zeppelin de 1973).
No Giant's Causeway e em Carrick-a-Rede há lanchonetes e restaurantes, mas leve um farnelzinho básico, para ter a alternativa de fugir das filas. E um suprimento de água também não é má ideia.
No Giant's Causeway e em Carrick-a-Rede há lanchonetes e restaurantes, mas leve um farnelzinho básico, para ter a alternativa de fugir das filas. E um suprimento de água também não é má ideia.
Como integrante do Reino Unido, a moeda da Irlanda do Norte é a libra esterlina, mas vi por todo o caminho que o euro, adotado na República da Irlanda, era aceito sem maiores problemas.
Uma trilha com cerca de um quilômetro liga o alto da falésia à Calçada do Gigante |
Como chegar ao Giant's Causeway
Se você se garante “dirigindo na contramão”, à moda britânica, pode ser uma ótima ideia visitar a região de carro, com tempo de explorar com calma a belíssima Causeway Coastal Route, a partir de Belfast.
Da capital da Irlanda do Norte até o Giant’s Causeway a distância é de 130 km.
Da capital da Irlanda do Norte até o Giant’s Causeway a distância é de 130 km.
A Causeway Coastal Route é uma estradinha que margeia paisagens simplesmente inacreditáveis. Como ela é muito estreita, nem sempre dá para parar para fotos.
A bordo do micro-ônibus, deu para ver que há vários mirantes de onde se pode contemplar penhascos, praias pedregosas, campos pintalgados de ovelhinhas fofinhas e ruínas de velhas cabanas de pedra e castelos.
Um sonho! Pesquisando a internet, encontrei este mapa com dicas para explorar a região.
Transporte público para o Giant's Causeway
A bordo do micro-ônibus, deu para ver que há vários mirantes de onde se pode contemplar penhascos, praias pedregosas, campos pintalgados de ovelhinhas fofinhas e ruínas de velhas cabanas de pedra e castelos.
Um sonho! Pesquisando a internet, encontrei este mapa com dicas para explorar a região.
Pra quem tem mais tempo na região, vale fazer o passeio de trem com uma maria fumaça histórica que liga o Giant's Causeway à pequena vila de Bushmills |
De Belfast, partem trens que levam a Coleraine (a 20k do Giant’s Causeway) ou a Portrush (13km), que ficam bem próximas ao Giant’s Causeway. Os horários podem ser conferidos no site da Northern Ireland Railways.
Também há diversas empresas de ônibus que fazem o trajeto de Belfast até essas localidades.
A partir de Coleraine ou Portrush, é preciso seguir de ônibus.
Cenário do dia da criação |
A localidade mais próxima de Carrick-a-Rede é Ballintoy, a cerca de 2 quilômetros, acessível de ônibus a partir de Belfast. Também há um ônibus que conecta Ballintoy ao Giant's Causeway.
Seja o vulcão ou o gigante, o autor deste cenário está de parabéns |
Giant’s Causeway
A Calçada do Gigante pode ser visitada todos os dias do ano e a entrada é gratuita. Não há um horário de "abertura" ou de "fechamento" da atração.
Há um centro de visitantes, onde é exibido um audiovisual sobre a formação do Giant's Causeway (que eu não vi) e onde funcionam um restaurante, uma loja de souvenir e toaletes.
O centro de visitantes funciona a partir das 9h e fecha de acordo com a estação do ano: às 16h, no inverno, e às 19h, no verão. Para ver os horários certinhos, consulte o site do National Trust.
Do estacionamento, na entrada do parque do Giant's Causeway, parte uma trilha para o alto de um penhasco, de onde você pode ter uma vista certamente escandalosa da famosa calçada.
Quem vem de excursão tem que escolher entre fazer a subida ou ir direto para a área onde estão as "colunas" de basalto, pois o tempo de parada não permite fazer as duas coisas.
Nós escolhemos descer para o Giant's Causeway "em pessoa" (vê-lo do alto deve ser fantástico, mas para olhar de longe sempre há os documentários na TV, né?).
Fizemos a descida de cerca de 1 km a pé. Levamos cerca de 40 minutos para percorrer esse caminho até a beira d'água, onde estão as colunas de basalto. A demora foi por conta das muitas paradas para ficar de queixo caído e olhar embasbacado diante da beleza do lugar (e algumas fotos, porque eu faço tudo por esta Fragata).
Na volta, poupamos o fôlego pegando o ônibus que faz o trajeto entre o estacionamento e a parte baixa da Calçada do Gigante. A passagem custa £1.
Há um centro de visitantes, onde é exibido um audiovisual sobre a formação do Giant's Causeway (que eu não vi) e onde funcionam um restaurante, uma loja de souvenir e toaletes.
O centro de visitantes funciona a partir das 9h e fecha de acordo com a estação do ano: às 16h, no inverno, e às 19h, no verão. Para ver os horários certinhos, consulte o site do National Trust.
Do estacionamento, na entrada do parque do Giant's Causeway, parte uma trilha para o alto de um penhasco, de onde você pode ter uma vista certamente escandalosa da famosa calçada.
Quem vem de excursão tem que escolher entre fazer a subida ou ir direto para a área onde estão as "colunas" de basalto, pois o tempo de parada não permite fazer as duas coisas.
Descer do topo da falésia até a Calçada do Gigante a pé é
bem tranquilo. Mas, na volta, é melhor subir com o ônibus (olha ele ali, no
cantinho esquerdo da foto acima) |
Fizemos a descida de cerca de 1 km a pé. Levamos cerca de 40 minutos para percorrer esse caminho até a beira d'água, onde estão as colunas de basalto. A demora foi por conta das muitas paradas para ficar de queixo caído e olhar embasbacado diante da beleza do lugar (e algumas fotos, porque eu faço tudo por esta Fragata).
Na volta, poupamos o fôlego pegando o ônibus que faz o trajeto entre o estacionamento e a parte baixa da Calçada do Gigante. A passagem custa £1.
Carrick-a-Rede: essa porção de terra que você vê no horizonte é Rathlin Island. Mais ao longe, meio envolto na bruma, está o Mull of Kintyre, cantado por Paul McCartney |
Carrick-a-Rede
A ponte de cordas de Carrick-a-Rede também pode ser visitada o ano todo (fecha só no Natal, nos dias 25 e 26/12).
Para atravessar a ponte, os visitantes pagam £5. Os horários da travessia variam de acordo com a estação do ano, das 10h às 19, no verão e das 10:30h às 15:30h no inverno
Mas vá com o espírito preparado, pois a travessia pode ser suspensa a qualquer momento, dependendo das condições do tempo, especialmente se estiver ventando muito forte — em se tratando de Irlanda, chuva e mau tempo devem ser colocados no capítulo quando e não no capítulo se 😉.
Mesmo num dia lindo como o da nossa visita, é preciso ter um tremendo sangue frio para atravessar aquela ponte balançante.
Se você for do tipo medroso, leve bem em conta de que serão sempre duas travessias: a de ida e a de volta.
Não dá pra amarelar depois de ter feito a primeira travessia e ficar morando lá na ilhota. Mas respire fundo e vá, porque a emoção é fantástica 😊.
Em Carrick-a-Rede, a caminhada entre o estacionamento e a ponte de cordas é longa, com subidas e descidas e muitas vezes sobre terreno escorregadio, com pedras soltas.
Não saia da trilha demarcada. O visual ao longo do caminho é um dos mais deslumbrantes que já encontrei na vida. Vá com calma, portanto, parando muitas vezes para ficar boquiaberta (e aproveitando para recobrar o fôlego).
Minha avaliação sobre o tour da Viator
Para atravessar a ponte, os visitantes pagam £5. Os horários da travessia variam de acordo com a estação do ano, das 10h às 19, no verão e das 10:30h às 15:30h no inverno
Meu sobrinho Bruno na ponte de cordas. Pergunta se a mãe dele quis me matar quando viu essa foto... 😇 |
Esta sou eu, desafiando o abismo. Vocês não imaginam o tanto que venta nesta ponte |
Se você for do tipo medroso, leve bem em conta de que serão sempre duas travessias: a de ida e a de volta.
Não dá pra amarelar depois de ter feito a primeira travessia e ficar morando lá na ilhota. Mas respire fundo e vá, porque a emoção é fantástica 😊.
As falésias de Carrick-a-Rede ganham um toque ainda mais romântico com o colorido das urzes |
Não saia da trilha demarcada. O visual ao longo do caminho é um dos mais deslumbrantes que já encontrei na vida. Vá com calma, portanto, parando muitas vezes para ficar boquiaberta (e aproveitando para recobrar o fôlego).
Minha avaliação sobre o tour da Viator
Este bate e volta de Dublin à Irlanda do Norte, em excursão de ônibus, foi uma cortesia da Viator à Fragata Surprise. As opiniões e informações expostas no post expressam as minhas opiniões.
O bate e volta à Irlanda do Norte oferecido pela Viator custa €65 por pessoa. Sai de Dublin às 6 horas e regressa por volta das 20 horas.
Viajamos em um micro-ônibus que achei muito acanhado. Como passamos muito tempo a bordo, a falta de espaço vai se tornando incômoda.
É o motorista que faz a vezes de guia e, ao longo do percurso, vai passando informações sobre o que vamos vendo no caminho e sobre as atrações que vamos visitar.
Em geral, gostei da qualidade das informações, bem mais ricas que a mera recitação de dados turísticos, com a preocupação de fornecer aos viajantes um pouco do contexto histórico e político da Irlanda e da cultura local.
O guia não acompanha o grupo em Carrick-a-Rede ou no Giant's Causeway, mas não achei que isso fosse mesmo necessário.
A melhor parte de fazer o tour é não ter a preocupação de ficar trocando de transporte, indo de Dublin a Belfast, depois a uma das cidades próximas das atrações e de lá até às atrações propriamente ditas.
Também é legal o percurso feito pela Causeway Coastal Route.
Apesar do aperto no micro-ônibus, no cômputo geral gostei e recomendo a experiência. Embora tenha viajado a convite, creio que teria pago o valor (€65) do tour sem reclamar. Não há refeições incluídas nesse valor.
Mais sobre esta viagem
O Castelo de Dunluce, a cerca de 7 km do Giant's Causeway, é uma das maiores fortificações medievais ainda existentes na Irlanda do Norte. As ruínas estão abertas à visitação |
Viajamos em um micro-ônibus que achei muito acanhado. Como passamos muito tempo a bordo, a falta de espaço vai se tornando incômoda.
Em geral, gostei da qualidade das informações, bem mais ricas que a mera recitação de dados turísticos, com a preocupação de fornecer aos viajantes um pouco do contexto histórico e político da Irlanda e da cultura local.
O guia não acompanha o grupo em Carrick-a-Rede ou no Giant's Causeway, mas não achei que isso fosse mesmo necessário.
Depois da visita às duas atrações, o tour faz uma parada de cerca de uma hora em Belfast, capital da Irlanda no Norte |
Também é legal o percurso feito pela Causeway Coastal Route.
Apesar do aperto no micro-ônibus, no cômputo geral gostei e recomendo a experiência. Embora tenha viajado a convite, creio que teria pago o valor (€65) do tour sem reclamar. Não há refeições incluídas nesse valor.
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Eu sou suspeita pra falar, sou apaixonada por esse país! O melhor jeito de viajar pela Irlanda é de fato alugar um carro, mas muita gente tem medo de dirigir desse lado, por isso os tours acabam se tornando uma melhor opção.
ResponderExcluirNo dia em que fui pros Giant's tava meio nublado e havia chovido, então tava perigoso andar por ali! Pelas fotos os "degraus" pareciam bem maiores, mas mesmo assim, é inesquecível ver esse lugar com os próprios olhos!
Faz anos que não uso automóvel, porque as cidades estão ficando impossíveis, mas ainda adoro dirigir na estrada. Uma hora dessas eu vou experimentar a mão inglesa, com tempo :)
ExcluirDei a maior sorte no Giant's e no dia seguinte, nos Cliffs of Moher: sol lindo, céu límpido... Parece que São Pedro é mesmo meu brother :)
Dá pra reservar direto lá em Dublin ou é arriscado não ter vaga? Vou em Janeiro. Os preços são mais em conta reservando direto em Dublin?
ResponderExcluirEu acredito que você consiga comprar esse tour em Dublin. O problema é que em janeiro, inverno, o número de saídas pode ser menor. Além da Viator, tem várias outras empresas que fazem o passeio.
ExcluirVale a pena dar uma boa pesquisada pra ver os preços, eu não sei dizer se fica mais barato comprar em Dublin. O que eu sei é que o passeio é muito mais em conta para quem parte de Belfast. Se você tiver interesse em conhecer a capital da Irlanda do Norte, pode ser uma boa :)