A segunda pinacoteca mais importante da Espanha, depois do Prado, está em Sevilha |
A riqueza, o poder e a influência de Sevilha — construídas, em boa medida, com a rapina das Américas — não poderiam ter passado em branco pela fisionomia da cidade.
O Barroco Sevilhano é uma das escolas mais significativas do chamado Siglo de Oro (“Século de Ouro”) espanhol e você pode ter uma amostra de seu esplendor no excelente Museu de Belas Artes de Sevilha.
Convertida em sala de exposições, a antiga capela do Convento de la Merced Calzada tem o teto decorado por pinturas do mestre Domingo Martínez |
Uma parte importante dessa arte compõe hoje o acervo do Museu de Bellas Artes de Sevilha, a segunda pinacoteca mais importante de toda a Espanha — perde apenas para o Prado.
Veja as dicas pra programar sua visita a essa atração imperdível de Sevilha:
O Pátio del Aljibe, com o poço do antigo convento |
Museu de Belas Artes de Sevilha
🏠 Plaza del Museo nº 9 (esquina da Calle Alfonso XII, perto da Puerta Real).🕙 De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos, das 9h às 15h. Fecha às segundas. Horário especial de agosto: de terça a domingo, das 9h às 15h.
Instalado em 1841, no antigo Convento de la Merced Calzada, o Museu de Belas Artes de Sevilha é um deleite para os olhos e não pode ficar fora de seu roteiro na capital da Andaluzia.
Só o edifício onde está o museu já valeria a visita. Uma linda construção com origens no Século 13, profundamente alterada por uma reforma do Século 17 e enriquecida por preciosos azulejos, trazidos de outros conventos, quando foi transformada em espaço museológico.
Claustro Maior do Convento de La Merced Calzada, sede do Museu de Belas Artes de Sevillha |
Os poderosos competiam para ver quem tinha o solar mais vistoso ou doava a peça mais bonita para decorar sua igreja de devoção.
O São Jerônimo de Torrigiano é uma das estrelas do acervo do museu. Abaixo, à direita, São Miguel Arcanjo, obra de um anônimo do Século 15 |
A Virgem de las Cuevas (1655), de Zurbarán, pintado para o Convento da Cartuxa de Santa Maria de las Cuevas. Abaixo, a Anunciação (1508), de Alejo Fernandez, e o Calvário (1538), de Lucas Cranach |
Retábulo de São João Batista, do Século 16, trazido do convento sevilhano de Las Dueñas |
Talvez a obra mais conhecida da coleção seja o San Jerónimo esculpido pelo florentino Pietro Torrigiano, que viveu em Sevilha no início do Século 16.
Mas tem muito mais para ver: El Greco (que eu amo!), Velázquez, Zurbarán e, claro, muitas obras de Murillo, talvez o maior orgulho da cidade, já que, ao contrário de Velázquez, que se "formou pintor em Madri, ele viveu e trabalhou em Sevilha.
Na primeira sala do museu, uma coleção de santos do Século 15 trazida do Convento de San Benito de Calatrava |
São obras sublimes, como A Apoteose de São Tomás de Aquino, de Zurbarán, o São João Batista e A Adoração dos Pastores, ambas de Murillo, a Visão de São Basílio, de Herrera, el Viejo.
Fachada lateral e a entrada do Museu de Belas Artes |
A coleção de telas retratando as santas foi trazida do Hospital das Cinco Chagas e foram pintadas no ateliê de Zurbarán.
Outra tela apaixonante é um São Sebastião esquálido, sob uma luz bem caravaggesca, pintado no Século 17 por um anônimo da escola napolitana.
Quando você for a Sevilha, taí uma visita imperdível. E vá sem pressa. Embora o Museu de Belas Artes de Sevilha seja pequeno (são 15 salas, apenas), um dos prazeres de percorrê-lo é ver a beleza do edifício onde está instalado, especialmente a antiga capela, os pátios de Aljibe e de Conchas e o Claustro Maior.
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