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| Planejar uma viagem é quase tão bom quanto viajar |
Cheguei em casa tarde, depois de um dia pancadão de trabalho, e ele estava me esperando. O livro Grandes Viagens virou um sonho de consumo fulminante, desde que li a resenha publicada num desses cadernos B (não lembro de qual jornal), no último domingo.
Como sou rápida no gatilho, comprei pela internet e a encomenda chegou hoje e já virei a edição do avesso, babando com as rotas compiladas pela equipe do Lonely Planet.
Em 310 páginas, 74 roteiros foram agrupados por temas. Estradas legendárias, ferrovias de sonho, rotas históricas por terra e por mar e roteiros literários deixam a gente suspirando porque, afinal, a vida sempre será muito curta para percorrer todos esses caminhos.
Em 310 páginas, 74 roteiros foram agrupados por temas. Estradas legendárias, ferrovias de sonho, rotas históricas por terra e por mar e roteiros literários deixam a gente suspirando porque, afinal, a vida sempre será muito curta para percorrer todos esses caminhos.
Veja quanta inspiração:
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| A Costa Amalfitana é um dos 74 roteiros sugeridos no livro. Na imagem, a pequenina Atrani, a apenas 800 metros de Amalfi, a "capital" do pedaço |
Livro Grandes Viagens
Meu método de decidir viagens é meio "deixa a vida me levar". Geralmente, são os destinos que me escolhem. Eles se insinuam na minha vontade pela música, cinema e literatura.
Às vezes, basta ouvir um acorde musical e minha alma já quer muito ir à origem daquele som. Uma canção inteira, então, já pode me propor uma odisseia
Tenho convicção de que todos os livros e filmes do planeta falam sobre viagens (é só olhar direito que a viagem está lá).
Uma vez acesa a chama, eu piro, pesquiso, sonho... Mas, de vez em quando, é bom encontrar tantas rotas fascinantes reunidas num único volume como nesse Grandes Viagens que acaba de vir morar na minha estante.
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| Fiz o Caminho de Santiago em 2005. A rota também é um dos destaques do livro |
Já selecionei três roteiros que quero fazer logo: o Rio Mekong, pela China, Laos, Cambodja e Vietnã, a Ferrovia do Ghan, que corta a Austrália de Norte a Sul, de Adelaide a Darwin, e atravessa o Outback, e a Ferrovia African Pride, pela África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Zâmbia e Tanzânia, passando pelas Cataratas de Vitória.
Muitas das rotas sugeridas são perfeitamente encaráveis por mulheres viajando sozinhas, mesmo que isso requeira um pouquinho mais de planejamento.
Só não vou ficar sem dormir de ansiedade para botar o pé na estrada porque alguns dos cenários sugeridos já fazem parte das minhas melhores memórias de viagem, como o Caminho de Santiago, que percorri em 2005, a Costa Amalfitana, que me hipnotizou em 2007 (viagens que narrei aqui na Fragata), e a navegação do Rio Amazonas, que fiz em 1993, durante duas das semanas mais bacanas da minha vida.
Só não vou ficar sem dormir de ansiedade para botar o pé na estrada porque alguns dos cenários sugeridos já fazem parte das minhas melhores memórias de viagem, como o Caminho de Santiago, que percorri em 2005, a Costa Amalfitana, que me hipnotizou em 2007 (viagens que narrei aqui na Fragata), e a navegação do Rio Amazonas, que fiz em 1993, durante duas das semanas mais bacanas da minha vida.
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| Esta rede foi o meu alojamento durante duas inesquecíveis semanas de navegação do Rio Amazonas, entre Manaus e Belém |
Se eu sumir da Fragata, diz que eu fui por aí, fazer a Rota da Seda...
Grandes Viagens
Editora Globo, R$ 59,90 (se pedir pela internet, lembre que tem o acréscimo do frete). O prazo de entrega, para Brasília, foi de um dia útil.
Não espere encontrar um guia mastigadinho, com receitas do tipo "como chegar", preços e dicas de hospedagem e restaurantes. O propósito do livro é muito mais inspirar do que dar o mapa da mina. Afinal, pesquisar e planejar uma viagem é quase tão bom quanto viajar. Divirta-se!
A Europa na Fragata Surprise
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