21 de fevereiro de 2015

Pantanal - dicas práticas para urbanoides

Biguá, ave aquática do Pantanal

O biguá apareceu para a foto e fez pose. De dezembro a maio é tempo das cheias do Pantanal e não é a melhor época para ver as onças, mas os outros bichinhos pantaneiros compareceram ao encontro


Atualizado em maio de 2018

Na pausa de Carnaval de 2015, embarquei em uma programação bem diferente das que vocês estão acostumados a ver aqui na Fragata.

Depois de 24 anos, la fui eu, de volta ao Pantanal, bem longe das cidades (a melhor invenção da raça humana), cercada de mata, silêncio e bicharada.

Pantanal do Mato Grosso
Mesmo uma urbanoide como eu fica extasiada com a paisagem do Pantanal

Pantanal do Mato Grosso

Sou uma tremenda urbanoide, com raras e especialíssimas incursões na natureza. Eu, porém, não resisto à beleza do Pantanal, um patrimônio que todo brasileiro merece ver ao menos uma na vida.

É um destino rústico, sim, mas o Pantanal tem a estrutura necessária para não espantar os fãs do conforto das cidades.

Garça no Pantanal de Mato Grosso

Saindo de Poconé, ainda na estrada, já começa a passeata de bichos pantaneiros


A melhor temporada para ver a rica fauna da região é a estação seca, de abril a outubro. Embora eu tenha ido em fevereiro, não posso me queixar: o tempo estava bom e os bichinhos compareceram ao encontro: tirando as onças, topei cara a cara com as principais estrelas pantaneiras.

Jacarés, capivaras, tuiuiús, gaviões, carcarás, iguanas, curicacas, garças e veados pantaneiros, além de uma infinidade de passarinhos, posaram para as câmeras do blog.

Jacaré no Pantanal
Hi, eu acho que vi um jacarezinho 😇

Vegetação aquática do Pantanal

Pra completar, o Pantanal tem umas plantinhas danadas de fotogênicas


A lição que eu trouxe e compartilho com vocês é que o Pantanal é um destino muito mais fácil do que se imagina. Confira as dicas e vá se organizando. Na alta estação, a região recebe muitos turistas (estrangeiros às pencas) e é bom preparar tudo com antecedência. Que sorte a sua que a Fragata foi antes, né? 😊

Dicas de viagem ao Pantanal


Rodovia Transpantaneira, Mato Grosso

Rodovia Transpantaneira, porta de entrada para o Pantanal


Melhor época para ir ao Pantanal

A melhor época para aproveitar o Pantanal é entre junho e novembro, a temporada de estiagem.

É quando as águas estão mais baixas e é muito mais fácil avistar a bicharada pantaneira nas barrancas dos rios e lagoas da região.

A partir de dezembro, com o início das chuvas, fica mais complicado transitar pela Rodovia Transpantaneira (que não é asfaltada), a incidência de mosquitos bate na estratosfera e a fauna se recolhe a áreas de difícil acesso.

Os hotéis do Pantanal região fecham em dezembro e só reabrem para o Carnaval.

Rodovia Transpantaneira, Mato Grosso

Atoleiros e pastos alagados: cenas comuns na Rodovia Transpantaneira, na estação chuvosa


Rodovia Transpantaneira, Mato Grosso

Em março, começa a temporada das pescarias no Pantanal. 

Eu já viajei sabendo que não tinha escolhido a melhor temporada (fevereiro), mas, como disse lá no alto, consegui avistar muito mais bichos do que esperava

A maior vantagem de visitar o Pantanal no Carnaval foram os preços, que estavam bem mais camaradas do que em outras regiões do Brasil.

Apesar de ser "época de chuva", fevereiro me ofereceu sol suficiente para torrar na piscina do hotel e céu azul à vontade para iluminar as fotos.

Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso

Dependendo do interlocutor, são "quase 70" ou "mais de 100" dessas pontes de madeira sobre alagadiços, ao longo dos 147 km da Transpantaneira. No final da estação das chuvas, elas costumam estar bem avariadas pelo tráfego de veículos 


Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso

Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso

O trecho que peguei da Rodovia Transpantaneira (65 km, entre Poconé e o hotel) estava bem transitável, sem sinal de atoleiros. O trecho de asfalto tem buracos e acostamento "tímido". É bom lembrar que ela não é uma estrada de pista única, mão e contra-mão.

Antes de viajar, li na imprensa mato-grossense que ela tinha passado por manutenção exatamente para o Carnaval.

Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso
O trecho de asfalto da Rodovia Transpantaneira tem buracos e "acostamento tímido"

Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso

Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso
E tem uma hora que o asfalto acaba, logo depois de Poconé. Isso é bom: a Transpantaneira não é estrada para grandes velocidades, pois é constantemente atravessada pelos bichinhos do Pantanal

A camada de cascalho colocada na Transpantaneira impediu a formação de grandes atoleiros nessa estação chuvosa, mas quebrou um pouco o espírito da coisa: a rodovia é mantida sem pavimentação exatamente para obrigar os motoristas a trafegarem devagar, evitando o atropelamento de animais.

Pantanal do Mato Grosso
A fartura de água deixa a paisagem linda. Mas não esqueça o repelente e a vacina contra febre amarela

Os mosquitos no Pantanal

Lamento informar que é tudo verdade: na estação chuvosa, é quase impossível escapar às portentosas esquadrilhas de pernilongos que atacam no Pantanal, especialmente no final da tarde (ou a qualquer hora do dia, quando chove).

Haja repelente! Dizem que a coisa melhora muito na época seca (a alta temporada) e os mosquitos do Pantanal dão uma trégua.

É muito importante lembrar que com mosquito não se brinca. Não importa a época de sua viagem, trate de garantir sua vacina contra febre amarela ao menos dez dias antes de embarcar. Procure um posto de saúde público, onde a vacinação é gratuita.

 Aproveite e, quando for embarcar para o Mato Grosso, leve seu certificado ao posto da Anvisa (tem em todos os grandes aeroportos) e já faça seu Certificado Internacional de Vacinação, que vai servir para muitas viagens.

Veja este post, onde eu dou detalhes sobre o procedimento:
Vacina contra febre amarela: o que você precisa saber antes de viajar

Aguapé bico de pato, vegetação aquática do Pantanal

Aguapé bico de pato, vegetação aquática característica do Pantanal


Como chegar ao Pantanal


Como chegar a Cuiabá
A capital mato-grossense recebe voos diretos de Brasília (DF), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Fortaleza (CE) e Campo Grande (MS).

As quatro grandes companhia aéreas (Gol, Latam, Azul e Avianca) voam para Cuiabá.

São Francisco na Rodovia Transpantaneira, Mato Grosso

Na Rodovia Transpantaneira, São Francisco abençoa os bichos do Pantanal


Passarinhos do Pantanal: cardeais
Enquanto Dona Onça não vem, preste atenção aos passarinhos, como esses belos cardeais
Eu viajei com a Azul, que tem voos diretos entre Brasília e Cuiabá e estava com tarifas bem razoáveis para o período de Carnaval (R$ 400, ida e volta).

Gosto das aeronaves da Azul, com poltronas confortáveis e bom espaço entre os assentos, para a gente esticar as pernas. O voo foi de ida foi pontualíssimo.

Já no voo de volta, tivemos um atraso de 1 hora, por conta de um temporal.

E aí, a Azul pisou na bola: deixou as malas dos passageiros debaixo do aguaceiro, aguardando o pouso da aeronave que nos trouxe a Brasília.

Não vou perdoar o estrago nos meus queridos exemplares de O Lobo do Mar, de Jack London, e de Master and Commander, de Patrick O'Brian (o primeiro livro da saga da Fragata Surprise!!!) que eu levei para reler na viagem e estavam na bagagem despachada.

Rodovia Transpantaneira
O percurso do Aeroporto de Cuiabá ao hotel no Pantanal foi de 170 km, 65 deles pela Transpantaneira 

Viagem de Cuiabá ao Pantanal
No Mato Grosso, a Rodovia Transpantaneira (MT-060), inaugurada em 1974, é a porta de entrada do Pantanal.

A Transpantaneira começa na cidade de Poconé, a 100 km de Cuiabá, e segue por 147 km até o distrito de Porto Jofre, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

É às margens da Rodovia Transpantaneira que se concentram os hotéis que servem de base para a exploração do Pantanal.

Na chegada a Cuiabá, o jeito mais prático de seguir para o Pantanal é alugar um carro.

Como a minha carteira de motorista continuava vencida (shame on me!), preferi recorrer a um transfer  viajei com minha mãe e uma tia, ambas dirigem e estão com a habilitação em dia, mas nenhuma das duas gosta de dirigir em estradas desconhecidas.

Paisagem à beira da Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso
A paisagem às margens da Rodovia Transpantaneira 

Paisagem à beira da Rodovia Transpantaneira, Pantanal do Mato Grosso

Transfer de Cuiabá ao Pantanal
Deu um trabalhinho para achar na internet empresas de Cuiabá que trabalham com transfers para o Pantanal.

Entre as que encontrei, acabei fechando com a Eva Tur, que respondeu mais rápido ao meu contato e passou segurança durante as tratativas.

O preço do traslado ida e volta ficou em R$ 950 (do aeroporto, no município de Várzea Grande, encostadinho em Cuiabá, até o hotel, no Km 65 da Transpantaneira, cerca de 170 km de percurso total).

É um valor que eu nem sonharia em pagar, se estivesse viajando sozinha. Dividido por três, achei justo, pelo conforto. Dois taxistas com quem fiz contato cobraram preços iguais.

Viajamos em uma Doblô, com ar condicionado (é claro!!).

Passeio de voadeira no Pantanal
O passeio de voadeira (lanchinhas com  motor de popa) não pode faltar no seu roteiro pelo Pantanal

Os dois motoristas que nos atenderam (Richard, na ida, Roberto, na volta) são bem seguros no volante, prudentes e gentilíssimos.

Muito bem preparados para atender turistas, eles são ótimos de papo, nos deram informações interessantes sobre o Pantanal e pararam inúmeras vezes no caminho para que eu fizesse fotos dos muitos bichinhos que avistamos à beira da estrada.

Fiz todas as tratativas anteriores com o dono da Eva Tur, Mário Celson.

No fechamento do contrato, depositei 30% do valor do transfer e o resto foi pago quando chegamos ao Pantanal.

Se você se interessar pelo serviço (eu gostei e recomendo muito), anote os telefones 65-9972-6622 (24 horas) e 65-3686-1488. O email é evaturme@terra.com.br

Fauna do Pantanal: passarinho
A fauna do Pantanal vai muito além das onças e jacarés. Tem a delicadeza dos passarinhos, também

Fauna do Pantanal: biguá
E tem o charme dos biguás

Ônibus para o Pantanal
Se você quiser encarar um esquema mais roots (e bote roots nisso), dá para chegar ao Pantanal de ônibus.

A empresa TUT faz a linha Cuiabá-Poconé com partidas a cada três horas, a primeira às 6h e a última saída às 19 horas.

A viagem leva 2h45 e a passagem custa R$ 29,15 (ida) e R$ 24,75 (volta) — a diferença de preço é decorrente das taxas de embarque de cada estação rodoviária.

Fauna do Pantanal: capivara
As capivaras andam em bandos e são super fáceis de avistar. Só não chegue muito perto

Lembre que o "aeroporto de Cuiabá" (Aeroporto Marechal Rondon), na verdade, fica no município vizinho de Várzea Grande e você terá que se deslocar até a Rodoviária da capital para pegar o ônibus para o Pantanal.

Do Aeroporto Marechal Rondon à Rodoviária de Cuiabá são apenas 10 km de distância. Dá para ir de ônibus (R$ 3), mas os taxistas do aeroporto chegam a cobrar R$ 50 pela corrida.

Jacaré no Pantanal

A partir de Poconé é preciso contratar um táxi (os preços vão depender da negociação) ou conseguir uma carona para prosseguir viagem pela Transpantaneira.

Uma alternativa é se hospedar na cidade de Poconé e contratar passeios ao Pantanal com agências locais.

Passeio de voadeira no Pantanal
O melhor jeito de avistar os bichos é cruzando as águas do Pantanal

Quantos dias no Pantanal?

Muita gente vai ao Pantanal em um bate e volta, a partir de Cuiabá (eu mesma já fiz isso), que está a 100 km do início da Transpantaneira.

Os hotéis do Pantanal recebem visitantes em esquema de day use, geralmente com direito a almoço, passeio de barco e acesso à piscina e outras áreas de lazer.

Em um dia, dá para fazer o basicão, que é observar os muitos bichos à beira da estrada e na incursão pelo rio.

Para explorar melhor o Pantanal, pense em ficar três dias, para desacelerar, entrar no clima e ter tempo de curtir mais a diversidade da fauna local.

Hotel Pantanal Mato Grosso
Nosso hotel, às margens do Rio Pixaim

Hotel Pantanal Mato Grosso

Hotel Pantanal Mato Grosso

Hospedagem no Pantanal

⭐Hotel Pantanal Mato Grosso
🏠 Km 65 da Rodovia Transpantaneira, município de Poconé. 
💲  Diárias no apartamento triplo, com todas as refeições, no período do Carnaval, por R$ 600
Passeio de voadeira do Hotel Pantanal Mato Grosso no Rio Pixaim

Uma grande atração oferecida pelo hotel é a exploração do Rio Pixaim a bordo de uma lancha voadeira


Passeio de voadeira do Hotel Pantanal Mato Grosso no Rio Pixaim

Passeio de voadeira do Hotel Pantanal Mato Grosso no Rio Pixaim

O Hotel Pantanal do Mato Grosso é uma antiga fazenda, na beira do Rio Pixaim (que, na verdade, é uma lagoa).

Tem uma grande área verde, onde representantes da fauna pantaneira aparecem sem cerimônia.

Nos dias em que estive hospedada no hotel, vi jacarés (no rio), muitas capivaras, aves diversas, macaco e até um veado pantaneiro, animal ameaçado de extinção.

De um pequeno píer do hotel partem os passeios de voadeira (barco com motor de popa) pelo Rio Pixaim, mais uma oportunidade para ver a bicharada.

Hotel Pantanal Mato Grosso

Hotel Pantanal Mato Grosso
O terreiro do hotel é muito visitado por bichinhos pantaneiros. Os passarinhos são os mais frequentes, mas também aparecem gaviões e macacos

Gaviões no terreiro do Hotel Pantanal Mato Grosso

Jacaré no Hotel Pantanal Mato Grosso
E olha só o jacaré que veio nos visitar

O passeio de voadeira, acompanhado pelo guia Peixinho, é incluído na diária, assim como os passeios a cavalo e de caminhão pela Transpantaneira.

O hotel tem ainda uma piscina e um espaço para jogos, instalado em um quiosque, com sinuca e totó.

Achei o mobiliário externo do hotel bastante tosco: as quatro espreguiçadeiras da piscina estavam quebradas e sem condição de uso e havia apenas três guarda-sóis pequenos. As cadeiras disponíveis são desconfortáveis para tomar sol.

Rio Pixaim, Pantanal do Mato Grosso
Ao cair da tarde, a paisagem do Rio Pixaim é belíssima

Hotel Pantanal Mato Grosso

Piscina do Hotel Pantanal Mato Grosso

A piscina é legal, mas o mobiliário deixa muito a desejar


O hotel tem gerador de energia próprio, portanto, não há risco de ficar no escuro (ou sem ar condicionado, o que seria o fim do mundo, rsss).

O atendimento é muito simpático, a equipe se esforça para agradar os hóspedes. Por exemplo: eu tinha reservado um apartamento triplo, mas achamos as acomodações muito acanhadas para três pessoas.

Eles nos mudaram, sem cobrar a mais, para um apartamento que chamam de "duplo" (dois quartos, uma saleta e o banheiro), onde ficamos muito mais à vontade.

O Hotel Pantanal do Mato Grosso tem 30 apartamentos bem básicos, pensados para acomodar famílias, o principal público do estabelecimento.

Apartamento do Hotel Pantanal Mato Grosso
Os dois quartos do nosso apartamento. As acomodações do hotel são muito simples

Apartamento do Hotel Pantanal Mato Grosso

O resultado da combinação de uma cama de casal com duas camas de solteiro resulta em um espaço meio congestionado na configuração dos apartamentos.

As acomodações não têm armários, só um cabideiro, além do frigobar e uma TV antigona, instalada em um rack no alto da parede.

Quando você for, reserve o apartamento "duplo", que é bem mais agradável. 

O ar condicionado funciona muito bem e as janelas têm telas para barrar os mosquitos. As camas e os travesseiros são confortáveis e a limpeza é cuidadosa.

Apartamento do Hotel Pantanal Mato Grosso
A "saleta" do apartamento e, abaixo, o banheiro

Apartamento do Hotel Pantanal Mato Grosso

No banheiro, o hotel só oferece os sabonetes, portanto, leve a necessaire completa quando for pra lá (e não esqueça dos litros de repelente e protetor solar).

As diárias do Hotel Pantanal do Mato Grosso são com pensão completa (café da manhã, almoço e jantar). Dada a distância da cidade, não seria mesmo possível sair para almoçar e jantar fora.

A comida do hotel é bem caseirinha e saborosa, mas achei que o cardápio variou pouco, nos cinco dias que passei lá.

Comida Pantaneira -  Pantanal do Mato Grosso

Pacu frito, quiabo refogado e farofa de banana da terra: comidinha caseira saborosa


A cozinha do hotel acerta mais quando fica no terreno regional (o franguinho caipira ensopado e o pacu frito foram o ponto alto das refeições).

Senti falta de uma maior variedade de frutas no café da manhã.

Um ponto fraco do hotel é a oferta de entretenimento. Afora os três passeios (barco, cavalo e caminhão) incluídos na diária (e que podem ser repetidos por quem fica mais tempo), não há muito o que fazer, especialmente na estação das cheias, quando as trilhas estão alagadas.

Passeio de caminhão no Pantanal
O hotel também oferece um passeio de caminhão para avistamento de bichos, incluído na diária

Passeio de caminhão no Pantanal

É importante levar livros e jogos para preencher o tempo.

Outro ponto fraco: a variedade de petiscos e bebidas no bar não existe. Caipirinha (só de limão, mesmo), cerveja e olhe lá.

Se você for de carro, garanta uma provisão de beliscos e drinques, se não quiser beber uísque Natu Nobilis, uma tragédia de bebida nacional que lembra os botecos da Avenida Djalma Dutra, em Salvador, do meu tempo de foca na Tribuna da Bahia. Eu nem sabia que essa poção de ressaca ainda ainda existia.

Hotel Pantanal Mato Grosso
O hotel tem um mirante bacana pra ver o pôr do sol. Abaixo, a piscina vista lá do alto

Piscina do hotel Pantanal Mato Grosso

Internet no Pantanal

Como o hotel fica ao lado de uma torre da Vivo, que é a empresa que eu uso, não tive problemas em ficar conectada com o mundo, desde que não faltasse energia. Quando isso aconteceu, fiquei sem sinal.

Quem usa outras operadoras de telefonia corre o risco de ficar fora do ar. O WiFi gratuito do hotel funciona bem no restaurante e proximidades, mas não nos quartos.

No geral, recomendo o Hotel Pantanal Mato Grosso para quem não se importa de abrir mão do conforto para ficar perto da natureza. 

Hospedagem comentada - índice com todos os hotéis citados no blog

Mais sobre esta viagem
Álbum de figurinhas: os bichos do Pantanal




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13 comentários:

  1. Passamos uns dias no Sesc Pantanal, tem uma estrutura muito boa (até sala de cinema com programação de cineclube!), preços razoáveis (mas todos os passeios pagos à parte), transfer próprio bem mais barato do que o mercado (mas ainda assim depois fizemos as contas e concluímos que teria sido mais em conta alugar carro). Tudo de bom, mas algumas pessoas reclamam que frequentemente há eventos com comerciários e o hotel fica hiper lotado. Não foi o que constatamos.

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    1. Cheguei a considerar a Sesc Pantanal, Patrick, mas fiquei com medo de estar muito muvucado no Carnaval. Mas valeu a sua dica. A gente sempre esquece dos hotéis do Sesc, com preços super em conta. Os dois que conheço (Guarapari e Rio - Copacabana) eu recomendo.
      Bjo

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  2. Também adoro esse contato com a natureza... A fauna e a flora do Pantanal são riquíssimas. Suas fotos ficaram lindas, parabéns!

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  3. Fotos lindas....passeio muito bem aproveitado... !!!!

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    1. Foi bacana, mesmo, Ana. Apesar de não ser alta temporada, deu pra aproveitar um monte. Bjo

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  4. Oi Cyntia! Fui ao Pantanal quando criança, mas até hoje tenho viva as memórias desses enorme paraíso! Sou louca pra voltar e ter acompanhado sua viagem valeu para subir o destino algumas posições na minha listinha :)
    Um beijão,
    Camilla

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    1. Eu adorei voltar ao Pantanal, Camila. Com mais tempo, foi um mergulho fantástico... Bora aproveitar que o dólar pirou e descobrir (mais) o Brasil :)

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  5. Estou indo pra Cuiabá nos próximos dias. E eu estava com 1 dia e meio livre. Sem outra ideia pensei em explorar a capital. Mas depois desse post resolvi ficar pelo menos esses dias no Pantanal.

    Espero que eu veja tantos bichos quanto vc! ;)

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    1. Aposto que vc vai ver muito mais bchos do que eu, porque está indo na melhor época. Um dia e meio já dá pra fazer um farra pantaneira. Aproveite muito :)
      Bjo

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    2. Aposto que vc vai ver muito mais bchos do que eu, porque está indo na melhor época. Um dia e meio já dá pra fazer um farra pantaneira. Aproveite muito :)
      Bjo

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  6. Estou com malas prontas para o Pantanal e para o mesmo hotel que você ficou. Diga-me, por favor, se é fácil contratar outros passeios. Eu também estarei sem carro e achei bem "pobre" as possibilidade deste hotel para 3 dias de hospedagem.

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    1. Oi, Ronny, os hotéis da Transpantaneira ficam bem afastados da cidade e não é simples contratar passeios. Com as águas baixas desta temporada, acredito que você vai poder fazer trilhas, além dos passeios de voadeira, a cavalo e de caminhão pela estrada. As ofertas de lazer do hotel são fracas, mesmo, então, leve algum entretenimento (livros, jogos, etc), especialmente se estiver viajando com crianças. Aproveite o maravilhoso Pantanal :)

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