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O bairro do Rio Vermelho ferveu com o festival.
Ano que vem tem mais
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Escultura na Praia do Rio Vermelho, em frente ao Largo de Santana |
E teve roda de samba, fanfarras, Festival de Comida Pesada (e quem nunca caiu no mocotó do final de noite, no Mercado do Peixe do Rio Vermelho, para rebater o teor etílico acumulado na noitada?), barraquinhas de artesanato... O melhor de tudo, porém, foi a presença da comunidade do bairro e seus "simpatizantes", gente da cidade inteira que tem o velho Red River como referência e que apareceu para ver esse pedaço especial de Salvador acordando do baixo astral que anos de descuido do poder público decretaram. Tudo na paz e na boa, sem registros de ocorrências policiais mais sérias e com atrações para todos os bolsos.
Conversei sobre o Festival de Primavera com a jornalista Carmela Talento, que, além de fera na profissão, mantém uma trincheira de resistência do bairro, o Blog do Rio Vermelho. Ela me explicou que a inciativa do evento foi da Prefeitura, “mas a programação foi discutida com as entidades do bairro, inclusive contou o apoio da Amarv, Associação dos Moradores e Amigos do Rio Vermelho, do Bairro-Escola Rio Vermelho, e dos comerciantes do bairro”.
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O nome do bar
é inspirado num poema
de Augusto de Campos
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“Uma coisa que não funcionou muito bem foi a parte da gastronomia, muita gente ficou perdida sem saber quais os bares e restaurantes que estavam participando, além do que alguns aproveitaram para aumentar o preço da cerveja”, conta a jornalista.
No ano que vem tem mais Festival da Primavera no Red River. Tomara que o evento cresça e se consolide, sem escorregar na tentação de virar um blockbuster insuportável. Se ele mantiver seu astral de celebração comunitária, tem tudo para virar um programa delicioso para baianos e visitantes. Estou na torcida.
De quebra, na véspera da virada cultural, na sexta-feira, reabriu o meu velho escritório, o bar e restaurante Póstudo (Rua João Gomes, 87), com quase duas décadas de tradição na noite do Rio Vermelho.
Depois de cinco meses em reforma, o lugar ficou lindão, com direito a um cantinho ao ar livre, o Jardim de Frida Khalo, perfeito para beber olhando as estrelas. Eu sou suspeita pra falar do Pós, porque sou meio moradora de lá. Mas é um alívio saber que deixei de ser uma sem-bar, com a reinauguração da casa, que tem uma bela vista para o Largo de Santana e a praia.
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