![]() |
Los Roques, mas pode chamar de paraíso |
![]() |
Uma característica marcante de Los Roques é a grande população de aves marinhas, que não faz a menor cerimônia em confraternizar com os visitantes |
![]() |
Gran Roque, a única povoação do arquipélago, vista do alto do morro do farol |
O grupo de ilhas e ilhotas (na verdade, um atol) está a 130 quilômetros da costa venezuelana. Foi transformado em parque nacional em 1972 e é simplesmente perfeito: silêncio, tranqüilidade e cenários de sonho.
Em Los Roques, pude me fartar de céu azul, águas cristalinas, calmas e mornas, com milhares de peixinhos de todas as cores nadando em torno de mim -- vez por outra, um mais afoito me dava uma mordiscada: quem manda ser branquela e sardenta?
Veja as minhas dicas de Los Roques e acredite: o paraíso existe!
➡️ Como chegar a Los Roques
O aviãozinho a hélice da Aerotuy veio voando baixo, desde Maiquetia, o aeroporto que serve Caracas. São 30 minutos de viagem, trailer de um filme espetacular: lá do alto, a gente vê o fundo do mar branquinho, sob as águas azuis transparentes, e vai ficando ansiosa para chegar.
![]() |
O aeroporto de Gran Roque |
A Aerotuy tem vôos em diversos horários entre o Aeroporto Internacional Simón Bolívar e Gran Roque, a US$ 300 a tarifa de ida e volta. O aeroporto fica em Maiquetia, na costa, a 40 minutos de Caracas. A oferta de hotéis próximos é farta, portanto, não há necessidade de subir até a capital, caso seu voo do Brasil chegue à noite.
Foi o nosso caso: pernoitamos no Hotel Santiago (US$ 40 no duplo) em Maiquetia, para pegar o voo das 7 da manhã para Gran Roque.

➡️ Taxa ambiental em Los Roques
Ao desembarcar, é preciso pagar a taxa ambiental cobrada de todos os turistas que visitam Los Roques (US$ 10 por dia de permanência, em fevereiro de 2017).
![]() |
A "varanda" da nossa pousada era a areia da praia. E os dias terminavam assim |
Não há calçamento nas ruas de Gan Roque e o único veículo que circula por lá é um caminhãozinho que recolhe o lixo, todas as tardes. Prepare-se para se deslocar sempre a pé.
➡️ Entre Gran Roque e as outras ilhas, o acesso é em pequenas lanchas que os turistas contratam nas pousadas ou no píer de Gran Roque. Essas lanchas levam os visitantes até as melhores praias no começo da manhã e voltam para recolhê-los no final da tarde.
![]() |
Eu em Gran Roque |
Mala de rodinhas é uma péssima ideia em Los Roques. Prefira a mochila e modere no peso, porque é você que vai carregar tudo o que levar para lá.
![]() |
Uma rua do povoado de Gran Roque |
Ficamos hospedadas na pousada Canto de La Ballena, bem em frente ao píer. A varanda da casa é a areia da praia. A pousada é ótima, aliando o rústico ao confortável. O quarto é grande, com uma cama de casal e uma cama de solteiro que fica no alto, como um dossel. O banheiro amplo não tem água quente, mas não precisa, porque faz calor, mesmo à noite.
![]() |
A beira-mar em Gran Roque |
Depois, foi só tratar de vestir o biquíni e cair no mundo.
![]() |
Eu nas águas de Madrisquí |
Em janeiro de 2004, pagamos US$ 70 pelo apartamento duplo, com pensão completa — café da manhã, lanche (levado para as ilhas na caixa térmica) e jantar. O “restaurante” da pousada funciona na areia da praia, sob a luz de lampiões, e Nelly faz questão de reunir todos os hóspedes numa mesa grande e sempre animada.
➡️ O que fazer em Los Roques
Gran Roque é a única ilha permanentemente habitada do arquipélago. Novas construções estão proibidas e as casinhas da antiga vila de pescadores agora estão quase todas convertidas em pousadas e restaurantes. Nada lá tem mais que dois pavimentos. A noite de Gran Roque até que é animadinha.
![]() |
Cayo de Água, a ilhota mais bonita do arquipélago |
As praias de Gran Roque, porém, não são páreo para as das ilhas vizinhas. A doce rotina, em Los Roques, é acordar, tomar um lauto café da manhã e embarcar numa lanchinha para uma das muitas ilhotas: Francisqui e Madrisqui, mais próximas, são as mais populares. Cayo de Água, uma das mais distantes, é a mais bonita.

![]() |
Vidão... |
O único trabalho que se tem é embarcar na lancha e chegar a praias praticamente desertas, passar um dia à beira do mar mais perfeito, com um bom livro e a disposição de não fazer nada. Exceto suspirar, de vez em quando, e comentar que a vida é mesmo maravilhosa.
![]() |
Em Cayo Pirata, você escolhe a sua lagosta, paga e leva a um restaurante improvisado para que seja preparada |
![]() |
Cayo Pirata |
![]() |
O banho de Mar em Fancisquí |
Curtiu este post? Deixe seu comentário na caixinha abaixo. Sua participação ajuda a melhorar e a dar vida ao blog. Se tiver alguma dúvida, eu respondo rapidinho. Por favor, não poste propaganda ou links, pois esse tipo de publicação vai direto para a caixa de spam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário