Tem muito o que fazer em Atenas. Principalmente, ficar comovida e embasbacada com as maravilhas da cidade, como o Templo das Cariátides, na Acrópole |
O que fazer em Atenas, além de ficar comovida, embasbacada e profundamente feliz por estar em uma cidade com a qual a gente aprende a sonhar desde criancinha?
Quando eu comecei a escrever este post, tive a pretensão de reunir aqui rigorosamente tudo que tem de interessante pra fazer na cidade (algumas toneladas de motivos pra você experimentar as emoções que listei no parágrafo acima).
Muita gente se limita a passar por Atenas pra ver a Acrópole e já segue para o circuito-clichê Mikonos e Santorini (agora acrescido por Zaquintos). Cada um viaja como quer, mas, se você aceita um conselho (de uma apaixonada totalmente parcial), não desperdice a chance de descobrir mais dessa cidade adorável.
A Ágora Romana é uma atração meio negligenciada, mas muito bacana em Atenas |
Por piedade à barra de rolagem do seu navegador, porém, resolvi dividir as dicas sobre o que fazer em Atenas em três partes.
Aqui, portanto, este o que fazer em Atenas se concentra
apenas nos principais monumentos e espaços históricos da cidade. Os museus em Atenas estão no próximo post (siga o link) e os bairros da capital grega — com suas peculiaridades e cantinhos
atraentes — também ganharam uma postagens só pra eles.
Eurípedes (no alto) e Ésquilo no Jardim
Nacional — e eu fiquei saltitante como uma criancinha quando
consegui decifrar os nomes desses dois grandes do teatro nos caracteres gregos |
Também para poupar quilômetros a este post, vou dar só uma pincelada em atrações que já ganharam posts exclusivos aqui na Fragata — a Acrópole, a Ágora Antiga e o Templo de Zeus Olímpico (onde também falo do Arco de Adriano). As dicas práticas (atualizadíssimas) dessas atrações estão aqui, mas as informações detalhadas estão nos posts específicos, que estão lincados.
Assim sobra mais espaço pra eu falar (e mostrar) a Ágora Romana, o Estádio Panatenaico, da Catedral Metropolitana de Atenas, da Praça Syntagma e da troca da guarda e do Jardim Nacional.
Mosaico em estilo bizantino na Catedral Metropolitana de Atenas |
Se você já foi a Atenas, espero que você tenha a mesma alegria que eu tive, tendo a chance de voltar. Se ainda não foi, torço muito pra que isso aconteça em breve.
O que eu garanto é que tem muito o que fazer em Atenas pra
deixar você comovida, embasbacada e profundamente feliz.
Veja as dicas:
O que fazer em Atenas
Aqui na Fragata tem um post enoooorme sobre a Acrópole, então vou falar ela só pra lembrar que esta, provavelmente, foi a visita mais aguardada e mais emocionante da minha vida. Passei a maior parte da minha vida sonhando com ela e, sortuda que sou, estive duas vezes na colina sagrada dos atenienses.
O que posso dizer, pra resumir, é que vale mudar todos os planos pra encaixar uma ida a Atenas e subir a Acrópole, ficar à sombra do Partenon e contemplar a cidade lá do alto. Corre lá no post exclusivo e planeje sua visita > Acrópole, o coração de Atenas
A bilheteria e o portão de acesso à Acrópole ficam na Rua Dionysiou Areopagitou s/n, a 800 metros da Estação Acropoli do Metrô (Linha 2, vermelha).
O Templo de Atena Nike e a cidade aos pés da Acrópole. Tudo
gira em torno da colina sagrada, mas não limite a ela sua experiência em
Atenas. Tem muito mais pra descobrir |
Horário: a Acrópole pode ser visitada todos os dias, exceto alguns feriados como o Natal, o Ano Novo e o 1º de Maio.
No verão (abril a agosto), as visitas são das 8h às 20h. De setembro a março, a abertura do sítio permanece às 8h da manhã, mas o horário de encerramento vai encurtando, na medida em o sol vai se pondo mais cedo. No auge do inverno, a atração fecha às 18h. É melhor conferir essa programação (e os dias de fechamento) no site oficial da Acrópole.
Ingresso: para ver só a Acrópole e suas encostas, a entrada
custa € 20. Vale a pena comprar o ingresso combinado de € 30 que também dá
acesso à Ágora Antiga e Museu da Ágora, Museu Arqueológico de
Kerameikos, Sítio Arqueológico de Lykeion, Biblioteca de Adriano (na
Ágora Romana), Templo de Zeus Olímpico e às zonas arqueológicas das
encostas da Acrópole. Esse tíquete combinado tem validade para 5 dias.
O Templo de Hefesto, na Ágora, é o mais antigo ainda de pé
em Atenas |
A Ágora Antiga de Atenas também tem um post exclusivo aqui no blog mas, numa pincelada, preciso enfatizar que essa é uma visita tão importante quanto a Acrópole — enquanto a colina era o espaço dos ritos e da espiritualidade, a Ágora era onde transcorria a vida cotidiana, as relações sociais, econômicas e políticas da cidade Estado de Atenas. E a Ágora é linda de apertar o coração.
Como já avisei que vou escrever pouco sobre as atrações que foram bem mostradas em posts anteriores, só vou repetir: corre lá > A Ágora Antiga de Atenas
Como chegar: a entrada da Ágora Antiga mais conveniente fica no final da Rua Adrianou, quase de cara para a Estação Thisio do Metrô. O sítio arqueológico fica aos pés da Acrópole, no bairro de Monastiráki.
Horário: diariamente, das 8h às 20 (no inverno, até as 17h).
Se puder, evite visitar a Ágora nas horas mais quentes do
dia. A área é bastante arborizada, mas mesmo assim vai ser menos agradável
caminhar por odo o sítio arqueológico no calorão — e suas fotos não vão ficar
tão bonitas.
Quando for visitar a Ágora, não esqueça o protetor solar, um
chapéu e a garrafinha de água.
Ingresso: a entrada na Ágora custa € 10, mas o ingresso combinado (€30) com
a Acrópole e outros sítios arqueológicos é válido lá.
A Ágora Romana de Atenas está toda junta e misturada com a muvuca de Monastiráki. Repare na foto lá do alto o edifício amarelo à esquerda: é a estação do metrô |
Ao lado da Ágora Antiga, a Ágora Romana de Atenas se mistura à paisagem do bairro de Monastiráki sem a menor cerimônia. Os vestígios de suas construções podem ser vistos livremente, sem horário ou pagamento de ingresso, à exceção da Biblioteca de Adriano.
A Ágora Romana começou a ser erguida no tempo do Imperador
Augusto (Século 1º a.C.), quando o território da Grécia pertencia ao Império
Romano e os dominadores resolveram ter o seu próprio Fórum na cidade.
A Ágora Romana era cercada por um peristilo (colunata) e acessada por portais monumentais |
Em seu auge, o conjunto da Ágora Romana era cercado por uma colunata, tinha uma fonte e abrigou comércios e outros estabelecimentos.
Os elementos mais marcantes
hoje na Ágora Romana são a Biblioteca de Adriano (Século 2º d.C.), a Torre dos
Ventos (Século 1º a.C.) e a Mesquita Fethiye (“Mesquita da Conquista, herança
do domínio otomano sobre a Grécia).
Além de funcionar como observatório dos ventos (por meio de um cata-vento) a Torre dos Ventos também abrigou em seu interior uma clepsidra (relógio de água, um dos primeiros inventos para a medição da passagem do tempo).
A Mesquita Fethiye agora é um espaço para exposições temporárias |
Este tipo de banheira de cerâmica era usada pela Cultura Minóica, na Ilha de Creta |
A Mesquita Fethiye, foi construída no Século 15 sobre uma antiga igreja bizantina, teve diversos usos após a Grécia conquistar a independência frente aos turcos otomanos — foi até uma prisão. Na primeira vez que estive em Atenas (2012), ela estava fechada ao público e bem maltratada. Foi reaberta em 2017, após uma restauração, como espaço para exposições temporárias (entrada gratuita).
Agora em maio de 2024, a Mesquita Fethiye estava abrigando uma exposição com peças arqueológicas gregas roubadas do país e recentemente repatriadas. Esse é um problema gravíssimo enfrentado pelo país. O maior exemplo de luta dos gregos para reaver seus tesouros são os frisos do Partenon, pilhados pelo inglês Lord Elgin e hoje expostos no Museu Britânico de Londres.
Espero, do fundo do meu coração, que Totó não tenha feito xixi na Biblioteca de Adriano 😁 |
A Biblioteca de Adriano guardava documentos do governo romano em Atenas, manuscritos científicos e literários, tinha salas de aula e sala de leitura |
O Propileu (portal) da Biblioteca de Adriano está bem preservado |
A Biblioteca de Adriano foi criada pelo imperador que parecia ter um interesse especial por Atenas e pode ter sido uma das construções mais importantes da Ágora Romana.
Ingresso: Use o tíquete combinado da Acrópole e mais seis monumentos.
Estádio Panatenaico: o sujeito é mesmo kallimármaro pra caramba |
Palas Atena, padroeira de Atenas, era louvada nos Jogos
Panatenaicos, realizados neste mesmo estádio que o mundo conhece mais como a
sede dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.
A concorrência pra fazer uma foto no pódio olímpico é grande |
O Estádio Panatenaico começou mais modesto, no Século 6º a.C., construído em madeira, para ganhar o esplendor em 329 a.C., reconstruído totalmente em mármore — daí seu apelido de Kallimármaro (“beleza em mármore”).
A verdade é que o velhinho passaria por muitas reformas ao
longo dos séculos, mas uma restauração cuidadosa, no final do Século 19,
procurou resgatar o fulgor do Kallimármaro para a realização dos Jogos
Olímpicos de 1896.
Dois rostos, a mesma figura. O jovem olha o futuro, o velho contempla o passado |
Visitei o Estádio Panatenaico poucos meses antes da abertura da Olimpíada de Paris e foi emocionante olhar aquelas arquibancadas legendárias e imaginar o público, 2.500 anos atrás, vibrando com os atletas na pista de corrida — ainda que as mulheres fossem banidas das competições e até mesmo da plateia, não há como não simpatizar com essa bela herança que os gregos nos deixaram, que é o amor ao esporte.
Tribuna de honra do Estádio Panatenaico: minhas definições de assistir de camarote foram muuuito atualizadas |
A visita é bem legal — o bichinho é mesmo kallimármaro pra caramba — e fica
ainda melhor na companhia do audioguia, cujo empréstimo está incluído no preço
do ingresso. Tem narrativa em português e tudo (e em mais 10 idiomas).
Ver o estádio já é bacana, mas entender o que a gente está
vendo é muito melhor. O roteiro do audioguia, de mais ou menos 30 minutos,
explica e contextualiza a construção e seu significado para a cidade de Atenas.
Sabe o túnel dos vestiários dos estádios? O Panatenaico sempre teve |
O Estádio Panatenaico continua em uso para eventos especiais. Nas Olimpíadas de 2004, foi lá que Vanderlei Cordeiro de Lima cruzou a linha de chegada da Maratona, fazendo aviãozinho, para cravar a medalha de bronze mais dourada da história.
A bilheteria do Estádio Panatenaico fica nesse trailer à direita |
Tá vendo a barraca no cantinho direito da foto? É lá que você pega seu indispensável audioguia |
O estádio fica numa área elegante de Atenas, com vista para o Monte Licabeto |
Horários: diariamente, das 8h às 19h (de março a novembro) e das 8h às 17h (novembro a fevereiro).
Ingressos: € 10. Estudantes (com carteirinha) pagam meia-entrada e crianças até 6 anos entram gratuitamente.
Prepare-se para se sentir um cisco de gente diante do Olympeion |
O Templo de Zeus é ainda hoje um colosso. Nos seus grandes
dias, assombrava o observador com seus 200 metros de comprimento e 130m de
largura, uma estrutura era sustentada por 104 colunas de quase 20 metros de
altura — hoje, apenas 15 delas permanecem de pé e já impõem um baita respeito.
E o danado ainda tem vista pra a Acrópole |
Acredita-se que o Olimpeion seja o mais antigo dos templos da Antiguidade ainda visíveis em Atenas, datado do Século 6º a.C., 100 anos antes do Século de Péricles e do esplendor da Acrópole.
Sua construção, porém,
só seria considerada concluída no reinado do Imperador Augusto, já sob domínio
romano — qualquer semelhança com uma catedral gótica que levava meio milênio
para ser terminada tem lá sua razão de ser.
Quem vai resistir à tentação de usar o Arco de Adriano como moldura para a Acrópole? Ele alcança 18 metros de altura e funcionava como portão na muralha
entre a cidade velha e a “cidade nova” |
Tenho a impressão de que o imperador romano Adriano (76 d.C – 138 d.C.) morria de vontade de ser ateniense, pela quantidade (e essência) de marcos de seu reinado que ele espalhou pela cidade.
O Arco de Adriano, que fica do ladinho do Templo de Zeus
Olímpico, é um exemplo. Essa espécie de portal pretendia dividir a “Cidade de
Teseu”, o mitológico fundador da Atenas helênica, da cidade romanizada que ele,
Adriano, pretendia estar criando.
Do lado de lá, o da Acrópole, a cidade de Teseu |
Em torno do arco, a área verde que dá acesso ao Olympeion é bem agradável. |
(Tanto é que, de um lado do arco está a inscrição “Esta é Atenas, a cidade que já foi de Teseu" e, do outro, está dito "Esta é Atenas, cidade de Adriano e não de Teseu").
Com ou sem bravatas imperiais, o fato é que o Arco de
Adriano é fotogênico pra caramba. Duvido que você resista a usá-lo como moldura
para a Acrópole, que está a pouco mais de 300 metros de distância, para uma
postagem no Instagram.
Totalmente construído em mármore, usando grampos e encaixes
entre as peças — não há qualquer tipo de liga ou argamassa entre os blocos.
O Arco de Adriano misturado à paisagem contemporânea de Atenas, neste ângulo clicado da Rua Lisikratous |
O trânsito de Atenas passa e nem liga para o arco do
imperador romano |
Saiba mais sobre ele no post sobre o Templo de Zeus Olímpico, lincado acima.
Arco de Adriano | Leoforos (avenida) Vasilisis Amalias nº 50, em frente à Odos (rua) Lisikratous. A estação de metrô mais próxima é Acropoli (Linha 2, vermelha), a 300 metros.
Horário e visitação livres.A Catedral de Atenas foi construída após a Independência da Grécia. Sua decoração exibe mosaicos e pinturas em estilo bizantino |
Circulando entre a Praça Syntagma e o Bairro de Pláka, você com certeza vai passar pela Catedral da Anunciação, ou Mitropoli, a principal igreja da fé Ortodoxa (majoritária na Grécia) em Atenas.
Construída no final do Século 19, logo após a Grécia ficar independente do império otomano (muçulmano). Ela tem um significado especial para os atenienses, como mais uma afirmação da libertação do domínio turco, quando as principais igrejas gregas haviam sido convertidas em mesquitas.
Mitropoli recebeu elementos decorativos e mármores de 72 igrejas da Grécia |
A presença dos túmulos de dois mártires da Igreja Ortodoxa — Santa Filoteia e o Patriarca de Constantinopla Gregório V, mortos pelos otomanos — reforça essa simbologia.
(Filoteia foi uma freira do Século 16 que dedicou grande
parte de sua vida a resgatar, dar fuga e comprar a alforria de gregos
escravizados pelos turcos, especialmente mulheres encarceradas em haréns. Foi
espancada até a morte em 1589.
O significado da Catedral para os atenienses vai além do religioso. Ela é palco de celebrações de datas nacionais e outros eventos importantes para a cidade |
Georgio Angelopoulos foi Patriarca de Constantinopla (Istambul), enforcado em 1821 em represália à Revolução Grega pela independência do país, que eclodiu naquele ano.
Ainda que relativamente jovem (tem um pouquinho menos do que 200 anos), Mitropoli tem elementos muito mais antigos, especialmente mármores retirados de 72 igrejas demolidas ou desconsagradas Grécia afora.
Tomara que você dê sorte de encontrar aberta a igrejinha de Santo Eleutério |
A Igreja de Santo Eleutério é do Século 13 e fica bem ao lado da Catedral |
Do lado da catedral, na Praça Mitropoleos, preste atenção à pequenina e muito fofa Igreja de Santo Eleutério (Hagios Eleftherios), construção bizantina do Século 13 e apelidada de Mikri Mitropoli (pequena catedral). Ela também foi construída com restos de outras igrejas ainda mais antigas e mármores retirados de ruínas da Antiguidade, como a Ágora Antiga.
Os mármores para a construção de Santo Eleutério também foram aproveitados de outras construções |
Santo Eleutério tem o apelido de "Pequena Catedral" |
Catedral Metropolitana de Atenas e Igreja de Santo Eleutério| Plateia Mitropoleos s/n. A estação de metrô mais próxima é Syntagma (linhas 2 e 3), a 500 metros.
Horário: diariamente, das 7h às 19h.
Entrada gratuita.
A grande atração de Plateia Syntagma (Praça Constituição) é
a troca da guarda no Túmulo do Soldado Desconhecido, quando militares em trajes do Século 19 executam uma elaborada coreografia.
A mudança da guarda é feita de hora em hora, todos os dias,
numa cerimônia mais simples, quando os Evzones (é assim que se chamam os soldados
da Guarda Presidencial) trocam de lado e cruzam em frente à grande lápide do
monumento, inaugurado em 1932.
Aos domingos, porém, é realizada uma cerimônia mais pomposa,
sempre às 11 horas.
De hora em hora, os Evzones trocam de guarita em frente ao
Tumulo do Soldado Desconhecido. Aos domingos, a cerimônia é bem mais solene |
A origem dos Evzones foi uma infantaria ligeira das forças gregas na Guerra de Independência contra os otomanos. O uniforme usado por eles era o traje comum dos Klephts, guerrilheiros que combateram o domínio turco, com a famosa fustanella (o saiote) e um vistoso pompom preto sobre o bico das botas.
A Tumba do Soldado Desconhecido fica logo abaixo do do antigo Palácio Real da Grécia, inaugurado em 1843. O edifício, desde 1934, é a sede do Parlamento dos Helenos, nome oficial do Parlamento Nacional da Grécia.
Minhas passagens por Syntagma têm propósitos mais
funcionais — mas um dia ainda vou ter paciência de esperar a hora da troca
da guarda |
Em duas visitas a Atenas, nunca assisti à troca da guarda — fico sem paciência de esperar a hora cheia pra ver a cerimônia. Minhas passagens pela Praça Syntagma costumam ser mais funcionais do que lúdicas — lá tem uma estação do metrô e também a parada do Ônibus X95 que vem do aeroporto.
Considerando parques públicos mais famosos pelo mundo, o Jardim Nacional é um quintalzinho modesto, com seus 15 hectares — um terço do tamanho do Parque Trianon, em São Paulo. Mas ele é um pequeno notável.
Os vestígios arqueológicos exibidos no Jardim Nacional reforçam
a atmosfera romântica desse espaço verde |
Escolha um cantinho sossegado e relaxe |
O Jardim Nacional de Atenas está cercado de atrações: a sede do Parlamento Grego (a Oeste), o Templo de Zeus Olímpico (ao Sul), o Estádio Panatenaico (a Sudeste) e o Museu Benáki (ao Norte). Desse jeito, fica muito fácil encaixar uma pausa verde e refrescante por lá na sua programação.
Inaugurado em 1840, o Jardim Nacional era a área de lazer da monarquia grega (ele fica no fundo do antigo Palácio Real, hoje sede do
Parlamento), mas era aberto ao público todas as tardes. Só em 1920 esse jardim
real se tornaria um jardim nacional, um parque público sem restrições de
acesso.
Palmeiras imperiais encomendadas pela Rainha Amália,
idealizadora do jardim |
Os Atenienses aproveitam bastante o espaço verde,
especialmente nos fins de semana. Este café, próximo ao Zappeion, é bem
quietinho e agradável |
A estrutura mais famosa nas dependências do parque é o Zappeion, inaugurado em 1878 e que serviu como vila olímpica para os jogos 1896. (Na verdade, a área do Zappeion é considerada um jardim independente, mas caminhando por lá não há como perceber fronteiras).
O Zappeion agora funciona como espaço para eventos culturais |
Desenhado de acordo com os padrões da Grécia Clássica (sim, os edifícios da Antiguidade eram muito coloridos) o belíssimo Zappeion é hoje um espaço para conferências, exposições temporárias e outros eventos culturais.
A criançada estava adorando os bodes que moram em um
estábulo no interior do Jardim Nacional |
Jardim Nacional de Atenas | O parque tem várias entradas. A principal fica na Avenida Vasilisis Amalias nº 1, logo adiante do Parlamento Grego. A estação de metrô mais próxima dessa entrada é Syntagma. A Estação Evangelismos (Linha 3) tem uma saída em frente a outra ponta dos jardins, próxima ao Museu da Guerra e do Museu Benáki.
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